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Por não aceitar o fim do relacionamento, o PM bolsonarista Fabiano Junior Garcia, decidiu matar a esposa, os três filhos, a mãe, o irmão, além de outras duas pessoas que encontrou durante o trajeto.
Imagens captadas por uma câmera de segurança na rua de Toledo mostra o momento em que o PM, que estava em um Vectra branco, aborda uma das vítimas. Após breve conversa, Garcia dispara um tiro na cabeça do rapaz, que também era policial e foi identificado como Kaio Felipe Siqueira da Silva. As cenas são fortes.
Depois dos oito assassinatos, Garcia se suicidou. As vítimas, identificadas pela polícia, são:
- Kassiele Moreira Mendes Garcia, esposa, 28 anos
- Miguel Augusto da Silva Garcia, filho, 4 anos
- Kamili Rafaela da Silva Garcia, filha, 8 anos
- Amanda Mendes Garcia, filha do primeiro casamento, 12 anos
- Irene Garcia, mãe, 78 anos
- Claudiomiro Garcia, irmão, 50 anos
- Luiz Carlos Becker, desconhecido do PM, 19 anos
- Kaio Felipe Siqueira da Silva, desconhecido do PM, 17 anos
O corpo de Garcia foi o primeiro a ser sepultado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Toledo, no fim da tarde desta sexta-feira.
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A chacina
Garcia era lotado no 19° Batalhão da Polícia Militar (BPM), na cidade de Toledo, e iniciou a chacina após deixar o plantão, na noite de quinta-feira (14).
Depois de deixar o batalhão, ele se dirigiu até uma chácara na cidade de Céu Azul, a cerca de 60 quilômetros, onde dois filhos, de 4 e 9 anos, passavam férias. Ele assassinou os dois a tiros e voltou para a cidade de Toledo, onde matou a filha mais velha, de 12 anos, de seu primeiro casamento.
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Junto com a filha, o policial bolsonarista assassinou a mãe e o irmão.
No trajeto até a casa onde mora, Garcia matou outras duas pessoas na rua. Quando chegou na residência, assassinou a esposa e se matou em seguida.
Em nota, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) informou que o agente não tinha histórico de problemas psicológicos e trabalhava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.
PM revela motivo em áudio
Em áudio gravado, enviado à família antes de se suicidar, Garcia afirma que fez isso porque não suportaria viver sem a sua esposa:
“Família, me desculpa, me desculpa, mas eu não ia conseguir viver sem a Kassiele”, afirma ele - ouça aqui.
O Coronel Hudson, comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (15) em que afirma que Fabiano Junior Garcia era um “excelente policial”.
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A motivação para as execuções em série, de acordo com o comandante, seria o pedido de separação da mulher, Kassiele.
Veja o vídeo - CENAS FORTES
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