quinta-feira, 26 de outubro de 2023

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer ter nome testado em pesquisas para presidente da República


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), manifestou interesse em submeter seu nome a pesquisas de opinião sobre a Presidência da República, o que foi compartilhado com seus aliados no Congresso, relata Bela Megale, do jornal O Globo. Após o Instituto Paraná Pesquisas divulgar um levantamento - que não tinha o nome de Lira entre os concorrentes -, o parlamentar expressou desejo de avaliar seu potencial como candidato a presidente.


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Os dados da pesquisa revelaram que, se as eleições de 2026 ocorressem hoje, o presidente Lula (PT) obteria 36,6% das intenções de voto, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surgiria como seu principal adversário, com 12,7% dos votos.

Lira continuará na presidência da Câmara até fevereiro de 2025. Recentemente, ele bloqueou a agenda econômica do governo na Casa, que busca aumentar a arrecadação em mais de R$ 60 bilhões. No entanto, nesta quarta-feira (25), Lula atendeu às demandas do Centrão ao demitir a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, e escolher Carlos Antônio Vieira Fernandes como substituto. A nomeação foi realizada com a influência direta de Lira. Agora, o presidente da Câmara indicou que desbloqueará a análise de projetos prioritários para o governo federal, como a taxação de fundos e offshores, que foi aprovada na noite desta quarta-feira na Casa.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

A bolsonarista Carla Zambelli dá desculpa esfarrapada para explicar pedido de endereço de Alexandre de Moraes a Walter Delgatti


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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) deu uma desculpa esfarrapada para tentar explicar uma conversa com Walter Delgatti Neto em que pede ao hacker de Araraquara para descobrir o endereço do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Na troca de mensagens, divulgada pelo blog da jornalista Andréia Sadi no portal G1, a deputada bolsonarista pergunta a Delgatti se ele "já publicou" e recebe como resposta: "ainda não. Mas já está no sistema hahahaha”.

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As mensagens foram trocadas por Zambelli e Delgatti logo após a campanha eleitoral de 2022, período em que o hacker alega ter sido contratado pela deputada e pela campanha de Bolsonaro, para “grampear o Xandão” e invadir urnas eletrônicas a fim de fortalecer a narrativa conspiratória de Bolsonaro de que as eleições seriam fraudadas. Delgatti teria encaminhado os dois áudios e mais algumas mensagens em texto a um amigo que vive no interior de São Paulo.

Em seguida, Zambelli questiona sobre a autenticidade das contas e dispara: "Precisava do endereço dele aqui em Brasília”. O hacker responde prontamente: “Sim, já mando. Quebrei o sigilo do Xandão” - ouça os áudios e veja a troca de mensagens.

No início da madrugada desta quarta-feira (25), o blog da Andreia Sadi publicou a explicação estapafúrdia da deputada, que culpou a mãe pelo pedido de endereço do ministro do STF.

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Segundo Carla Zambelli, o pedido foi feito para que a mãe dela pudesse enviar uma carta a Moraes e "sensibilizar" o ministro a respeito das decisões judiciais em relação à filha, como o bloqueio das redes sociais dela.

"Minha mãe tinha escrito uma carta para o Alexandre de Moraes e queria entregar essa carta. Eu disse para não mandarmos para o STF para evitar pegar mal, e ela disse que o certo era enviar para a casa dele", disse a deputada.

carla Zambelli disse ainda que foi lembrada pela própria mãe do episódio e por esse motivo demorou para justificar as conversas, que foram divulgadas na tarde de segunda-feira (23).

"Acabamos não mandando essa carta. Ela que me lembrou [do episódio], eu não lembrava disso. Esse foi o motivo [da conversa com Delgatti]", disse a deputada.

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A presidente da Caixa Econômica Federal é demitida para dar lugar a indicado de Arthur Lira


O presidente Lula (PT) demitiu nesta quarta-feira (25) a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, durante uma reunião que ocorreu no Palácio do Planalto, informa Igor Gadelha, do Metrópoles. O encontro teve início por volta das 12h30 e teve a duração de aproximadamente 50 minutos. O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), participou de parte das conversas, de acordo com informações obtidas pela coluna.

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Essa demissão acontece após vários meses de pressão por parte do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e outros líderes do Centrão, que estavam interessados em assumir o controle do banco público.

Para ocupar o cargo que era de Rita Serrano, Lula planeja nomear Carlos Antônio Fernandes, que foi indicado por Lira. Fernandes é um funcionário de carreira do banco e já colaborou com membros do PP em governos petistas anteriores. Por exemplo, em 2012, ele assumiu a secretaria-executiva do Ministério da Integração Nacional, que era liderado na época pelo Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), aliado do Presidente da Câmara.

A expectativa é que a mudança na liderança da Caixa só seja efetivada após uma reunião entre Lula e Lira, na qual eles finalizarão os últimos detalhes do acordo. Além da presidência, Lira também solicitou a Lula a coordenação das nomeações dos vice-presidentes do banco público, com o objetivo de distribuir esses cargos entre outros partidos do Centrão.

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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Assista ao vídeo em que Eduardo Bolsonaro é tirado do ar em TV da Argentina ao defender armas

 


Vergonha e vexame são duas coisas com as quais os integrantes do clã Bolsonaro estão bem acostumados, mas às vezes esse tipo de constrangimento atravessa fronteiras. Foi o caso deste domingo (22), em que os argentinos foram às ruas para escolher seu novo presidente. E o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está lá em Buenos Aires, ávido por participar do pleito que pode levar Javier Milei, uma figura tão ultrarreacionária como seu pai, ao poder.

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“É necessário fazer um teste prático de tiros para então levar a diante armas de fogo para os cidadãos, dando condições para que tenham legítima defesa...”, dizia o filho “03” do presidente derrotado nas urnas por Lula (PT) ao vivo no Canal 5 Notícias (C5N), a emissora a cabo de maior audiência no país vizinho, quando o âncora do telejornal simplesmente deu ordem para os editores de imagem o cortarem.

“Obrigado, Mariano (repórter)... A Argentina é generosa demais em receber esse tipo de gente... Por isso que seu pai foi tirado do poder, por lógica, pelos brasileiros”, falou irritado o apresentador, tentando dar um ar agradável ao desagradável fato de ver um estrangeiro pregando a distribuição de armas em seu país.

Os demais convidados e jornalistas que participavam da mesa ficaram simplesmente calados diante da cachoeira de bobagens dita por Eduardo Bolsonaro, que se presume ter ficado a falar sozinho sobre sua obsessão por tiros, fora do ar, já que nem notou o corte.

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Veja a cena:

Veja vídeo em que a bolsonarista Carla Zambelli pede para Delgatti descobrir endereço de ministro do STF


A deputada Carla Zambelli (PL-SP) pediu para o hacker Walter Delgatti Neto descobrir o endereço de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Em áudios enviados pela parlamentar e encaminhados a um amigo do hacker no dia 26 de novembro de 2022, ela diz que “precisava do endereço de Brasília” de um dos magistrados. 

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“Ô Walter, não aparece nenhum endereço de Brasília, né? Precisava do endereço daqui de Brasília”, diz Zambelli em um dos áudios. “Não, não pode ser, porque quadra é prédio, e ele deve morar numa casa no Lago Sul, alguma coisa assim. Deve ser coisa do STF. Isso provavelmente deve estar nos arquivos do STF como casa… casa tipo… funcional, entendeu?”, afirma na sequência.

O advogado do hacker, Ariovaldo Moreira, afirma que os áudios tratavam do endereço de Alexandre de Moraes. Ele ainda aponta que as mensagens comprovam que a relação entre Zambelli e Delgatti não se resumiam somente à administração das redes da deputada, como ela alega.



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Os áudios foram encaminhados por Delgatti a um amigo, junto de outras mensagens. Nelas, Zambelli teria dito: “Já publicou? E a decisão que fizemos? Essas contas são dele mesmo? Ah, precisava do endereço dele aqui em Brasília…”. Na sequência, Delgatti menciona “Xandão” e diz que conseguiu “quebrar o sigilo” do ministro.

Mensagens enviadas por Delgatti a amigo e atribuídas a Zambelli. Foto: Reprodução

O hacker está preso por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e expedir uma falsa ordem de prisão contra Moraes assinada pelo próprio ministro. A inserção do documento foi registrada em 4 de janeiro, um mês depois do envio dos áudios.

A Polícia Federal tem procurado provas que vinculem a deputada ao crime de invasão aos sistemas do CNJ. Peritos têm analisado celular, HD e computador apreendidos com Delgatti.

Zambelli diz que não se lembra do contexto da conversa, mas que “certamente não era nada ilícito”. Ela ainda diz que não pode verificar detalhes da conversa porque teve o celular apreendido pela PF.


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sábado, 21 de outubro de 2023

Bolsonaro discursa em missa e é ignorado pelos fiéis


Uma humilhação. Foi dessa forma que muitos internautas e fiéis católicos classificaram a “invasão” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a uma missa na Basílica-Santuário Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (PA), na sexta-feira (20). Um vídeo que mostra o extremista falando para praticamente ninguém dentro do espaço onde ocorria a cerimônia religiosa se espalhou pela internet e reforçou a percepção de que a popularidade do líder radical entre católicos está diminuindo.

A cena mostra a imensa maioria do público voltado para outra parte da basílica, ignorando solenemente o político, que subiu ao altar e deu início à sua já conhecida cantilena de bobagens desconexas, enquanto clérigos com roupas litúrgicas o observam sentados.

A ida de Bolsonaro ao Pará foi planejada por sua assessoria. Ele chegou Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans ainda na sexta, junto com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que não foi à igreja católica por ser evangélica, e cumprirá agenda neste sábado (21) com representantes políticos da extrema direita no estado.

Veja o momento em que Bolsonaro fala e é ignorado durante a missa:



 

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Veja o ranking de salários médios mensais por profissionais com ensino superior no Brasil



Do Blog Cidadania & Cultura

Médicos especialistas lideram o ranking das profissões mais bem pagas no Brasil, enquanto trabalhadores ligados à área de tecnologia chamam atenção pelo crescimento dos salários ao longo dos últimos anos.

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Isso indica um levantamento da economista e pesquisadora Janaína Feijó, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). A análise abrange profissionais com ensino superior distribuídos em 126 profissões no setor privado.

No segundo trimestre de 2023, o rendimento médio real mensal do trabalho dos médicos especialistas foi estimado em R$ 18.475 no Brasil.

Embora seja o maior valor entre as profissões analisadas, a renda dessa categoria recuou 13% em relação ao segundo trimestre de 2012, ano inicial da série histórica.

“Estamos falando de um período de mais de dez anos, em que o Brasil passou por duas crises, a recessão de 2014, 2015 e 2016 e o choque devido à pandemia. Essas oscilações têm rebatimento no mercado de trabalho, e algumas profissões registram queda no rendimento”, diz Feijó.

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“A queda de 13% dos médicos especialistas até foi menor do que a de outras profissões. O fato de terem perdido menos pode ser porque os médicos continuam sendo muito demandados”, afirma.

Matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568), médicos gerais (R$ 11.022), geólogos e geofísicos (R$ 10.011) e engenheiros mecânicos (R$ 9.881) vieram na sequência dos cargos com as maiores remunerações no segundo trimestre de 2023.

Entre os matemáticos, atuários e estatísticos, a renda média cresceu 50% ante igual trimestre de 2012. Nos outros casos, houve redução dos ganhos: médicos gerais (-37%), geólogos e geofísicos (-20%) e engenheiros mecânicos (-7%).

O levantamento foi elaborado a partir de microdados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). [Faltou um “detalhizinho crucial”: são salários médios — e não os extremos e com curva etária. Fernando Nogueira da Costa]

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RENDA DE DESENVOLVEDORES SALTA 91%

Outro destaque da análise é o aumento na renda média entre os trabalhadores ligados às ciências da tecnologia. O rendimento dos desenvolvedores de páginas de internet e multimídia teve disparada de 91% no segundo trimestre de 2023, ante igual período de 2012. O valor chegou a R$ 6.075.

Também houve valorização entre desenvolvedores de programas e aplicativos (39%) e desenhistas e administradores de bases de dados (30%). A renda dessas categorias alcançou R$ 9.210 e R$ 7.301, respectivamente, no segundo trimestre de 2023.

Segundo Feijó, o aumento dos salários na área de tecnologia reflete a demanda aquecida pelos serviços prestados pelos profissionais, acelerada na pandemia, além da escassez de mão de obra.

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“O mercado está demandando, e muitas vezes não há quantitativo suficiente de trabalhadores. Como há escassez de mão de obra, o mercado paga mais”, afirma Feijó.

EDUCAÇÃO TEM OS MENORES SALÁRIOS

O levantamento ainda mostra as profissões com os menores salários, considerando os trabalhadores com ensino superior no setor privado. Nesse caso, o destaque é a presença de profissionais da área de educação.

O menor rendimento foi registrado entre os professores do ensino pré-escolar: R$ 2.285. Na sequência, vieram outros profissionais de ensino (R$ 2.554) e outros professores de artes (R$ 2.629).

“É uma remuneração mais baixa. Isso mostra que, no setor privado, são profissões que tendem a ser mal pagas e podem ser desestimuladas”, diz Feijó.

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Veja como o Bolsonaro plantou as sementes de um Estado policial no Brasil




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Quem não lembra? Foi a única vez que as entranhas do Poder foram expostas em carne viva. Bolsonaro e seus ministros sentados à mesa semioval de um dos salões do Palácio do Planalto; Bolsonaro apoplético, a queixar-se da falta de informações confiáveis para que pudesse governar; ministros tensos com os gritos que ouviam.

Os trechos mais explosivos da reunião gravada foram ao ar na TV e no rádio por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. E confirmaram a suspeita compartilhada por muitos: estava nascendo no Brasil um Estado policial. Ou melhor: Bolsonaro plantava as sementes de um Estado policial.

O dia 22 de abril de 2020, quando a pandemia do Covid começava sua colheita de vidas ante a falta de resistência do governo, foi a porta que se abriu para a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, a entrada no seu lugar de André [terrivelmente evangélico] Mendonça e a ascensão do delegado Alexandre Ramagem.

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Moro foi embora acusando Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. As provas? Bolsonaro forneceu-as ao dizer coisas do tipo:

“Prefiro não ter informação do que ser desinformado pelo sistema de informações que eu tenho”.

“Já tentei trocar gente de segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! Não estamos aqui pra brincadeira”.

“Eu tenho o poder e vou interferir em todos os ministérios, sem exceção. […] Eu não posso ser surpreendido com notícias. Pô, eu tenho a Polícia Federal que não me dá informações. Eu tenho a inteligência das Forças Armadas, mas não tenho informações. A Abin [Agência Brasileira de Inteligência] tem os seus problemas, tenho algumas informações.”

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“Quem é que nunca ficou atrás da porta ouvindo o que seu filho ou sua filha estava comentando? Depois que ela engravida, não adianta falar com ela mais. Depois que o moleque encheu os cornos de droga, já não adianta mais falar de droga com ele. […] Eu estava estudando no fim de semana como é que o serviço chinês, secreto, trabalha nos Estados Unidos”.

Bolsonaro tentou nomear Ramagem, que cuidou da sua segurança pessoal depois da facada em Juiz de Fora, mas o ministro Alexandre de Moraes não deixou. Então, Bolsonaro anunciou que desrespeitaria a ordem de Moraes, e aí foram os militares que não deixaram. Ramagem, hoje, é deputado federal. E a Abin…

A Polícia Federal descobriu que a Abin, à época de Ramagem, fez parte de um sistema particular de segurança e de informações de Bolsonaro engrossado mais tarde pela Polícia Rodoviária Federal, o Ministério da Justiça sob o comando de Anderson Torres e os serviços de inteligência do Exército.

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A Abin adquiriu um software israelense de monitoramento de localização de celulares em 2018, no fim do governo Michel Temer, por R$ 5,7 milhões. A ferramenta chama-se FirstMile e permite rastrear os dados de GPS de qualquer pessoa pelos dados transferidos de seu celular para torres de telecomunicação.

Naquele ano, o mesmo software foi comprado pelo Exército durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. A Polícia Federal identificou o uso do software pela Abin cerca de 33 mil vezes. Desse total, 1.800 teriam como alvos políticos, jornalistas e adversários do governo Bolsonaro.

O software permite realizar consultas de até 10 mil celulares a cada 12 meses. Para iniciar o rastreio, basta digitar o número de celular da pessoa. O programa cria um histórico de deslocamentos e permite a criação de “alertas em tempo real” da movimentação de alvos em diferentes endereços.

Em uma democracia, e ainda é o caso do Brasil, escuta telefônica só pode ser feita com autorização da Justiça. Em um Estado policial, não, ela é feita à vontade de quem manda. Quem mandava no governo era Bolsonaro, o dono da caneta mais cheia de tinta da República, que se referia ao Exército como “meu Exército”.

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Saiba qual foi o prejuízo da Record causado por expulsão de Rachel Sheherazade do programa Fazenda


A jornalista Rachel Sheherazade, que foi expulsa do reality show A Fazenda da Record, na última quinta-feira (19), era uma das participantes favoritas da edição e a sua saída provocou um enorme prejuízo para a emissora com a finalização do contrato de um patrocinador.

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grupo Adir, que atua na área da agropecuária, se manifestou após a expulsão de Rachel, por acreditar que a ação da Record com a repórter é injusta. Em nota a empresa afirma não compactuar com a decisão da emissora.

A motivação por trás da expulsão seria uma briga entre Rachel e a participante Jenny Miranda. As duas estavam discutindo, quando a jornalista empurrou o rosto de Jenny, o que foi interpretado pela Record como uma agressão, atitude que fere o Manual de Sobrevivência do reality. 

Lucas Schuster, CEO do grupo Adir, fez o pedido de cancelamento dos vínculos com a Record, porque a empresa acredita que a emissora foi autoritária e manipulou a situação. O empresário não deu maiores detalhes sobre os valores do contrato.

Ao Uol, a Record não confirmou a quebra do patrocínio e alegou que a informação não seria procedente.

Veja o momento da briga entre as participantes:

Os telespectadores de A Fazenda se posicionaram a favor do cancelamento do contrato. Alguns internautas chegaram a deixar de renovar a assinatura para acompanhar o reality. 

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Veja:

Comentário de um telespectador via Instagram
Internauta sobre a expulsão da Rachel via Instagram

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