quarta-feira, 30 de junho de 2021

Pazuello queria demitir o diretor de Logística do Ministério da Saúde, mas o Bolsonaro vetou

 

                                      Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu a demissão do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, em 28 de outubro de 2020, segundo o repórter Cézar Feitoza, da CBN.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

O despacho foi enviado para a Casa Civil. No entanto, por pressão política, Jair Bolsonaro vetou a demissão. O presidente teria sido influenciado pelo então presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O pedido de demissão se dava por suspeitas de irregularidades em um contrato assinado por Dias para compra de 10 milhões de kits de testes de Covid.

O servidor foi exonerado nesta quarta-feira (30), após a revelação de que ele pediu propina à empresa Davati Medical Suply na negociação de vacinas da AstraZeneca.

Veja vídeo mostrando o empresário bolsonarista Carlos Wizard rindo de 40 mortos pela Covid



Em entrevista à jornalista bolsonarista Leda Nagle, em março deste ano, o empresário Carlos Wizard deu risada ao informar que a cidade de Porto Feliz (SP) teve 40 mortes por covid-19.

Ele fazia propaganda da cidade, cuja prefeitura recomendou o “tratamento precoce” contra a doença.

Segundo Wizard, as 40 pessoas faleceram porque “ficaram em casa” e “não procuraram atendimento médico imediato”.

O vídeo foi exibido nesta quarta-feira (30) pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) durante o depoimento do bolsonarista na CPI da Covid.

Outro vídeo apresentado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), mostra o empresário debochando de cinco pessoas que morreram em decorrência do vírus.

Ele falava numa live, em agosto de 2020, sobre o caso de uma cidade em que faleceram cinco pessoas que cumpriram o isolamento social.

“De fato, teve cinco óbitos, mas sabe quem são os cinco óbitos? Aqueles que ficaram em casa, que não foram em busca do tratamento precoce”, disse, com um sorriso no rosto.

É protocolado o superpedido de impeachment do Bolsonaro. Veja o que motivou o pedido

 

                                                                        Foto: Reprodução
Um superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro foi protocolado nesta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados. O objetivo é unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados na Câmara dos Deputados, apontando 23 tipos de acusações.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

O superpedido foi assinado por legendas como PT, Psol, PSB, PDT e PCdoB. Também assinaram entidades como a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Frente Brasil Popular, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Coalizão Negra por Direitos, além de outros movimentos e políticos como os deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

De acordo com o líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), este será o maior pedido de impeachment protocolado. "É o mais amplo, tanto pela enumeração de crimes praticados pelo presidente da República – dos mais antigos aos mais recentes – quanto pelo hall de signatários, das mais diversas posições políticas", disse ao Congresso em Foco

Alguns dos crimes citados no documento foram estímulo a militares para que não obedeçam à lei, incitação a um golpe, com posições favorável ao fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional e apologia à tortura.

Também foram citados estímulo à indignação da população contra o isolamento social, falta de uma plano de combate à pandemia e mentiras para obter vantagens políticas. 

Confira a lista dos crimes publicada pelo Congresso em Foco:

1 - Crime contra a existência política da União. Ato: fomento ao conflito com outras nações;

2 - Hostilidade contra nação estrangeira. Ato: declarações xenofóbicas a médicos de Cuba;

3 - Crime contra o livre exercício dos Poderes. Ato: ameaças ao Congresso e STF, e interferência na PF;Ha

4 - Tentar dissolver ou impedir o funcionamento do Congresso. Ato: declarações do presidente e participação em manifestações antidemocráticas;

5 - Ameaça contra algum representante da nação para coagi-lo. Ato: disse de que teria que "sair na porrada" com senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), membro da CPI da Covid; 

6 - Opor-se ao livre exercício do Poder Judiciário. Ato: interferência na PF;

7- Ameaça para constranger juiz. Ato: ataques ao Supremo;

8 - Crime contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. Ato: omissões e erros no combate à pandemia; 

9 - Usar autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder. Ato: trocas nas Forças Armadas e interferência na PF; 

10 - Subverter ou tentar subverter a ordem política e social. Ato: ameaça a instituições;

11 - Incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina. Ato: ir a manifestação a favor da intervenção militar; 

12 - Provocar animosidade nas classes armadas. Ato: aliados incitaram motim no caso do policial morto por outros policiais em Salvador; 

13 - Violar direitos sociais assegurados na Constituição. Ato: omissões e erros no combate à pandemia;

14 - Crime contra a segurança interna do país. Ato: omissões e erros no combate à pandemia;

15 - Decretar o estado de sítio não havendo comoção interna grave. Ato: comparou as medidas de governadores com um estado de sítio;

16 - Permitir a infração de lei federal de ordem pública. Ato: promover revolta contra o isolamento social na pandemia;

17 - Crime contra a probidade na administração. Ato: gestão da pandemia e ataques ao processo eleitoral;

18 - Expedir ordens de forma contrária à Constituição. Ato: trocas nas Forças Armadas;

19 - Proceder de modo incompatível com o decoro do cargo. Ato: mentiras para obter vantagem política;

20 - Crime de apologia à tortura;

21 - Negligenciar a conservação do patrimônio nacional. Ato: gestão financeira na pandemia e atrasos no atendimento das demandas dos estados e municípios na crise de saúde;

22 - Crime contra o cumprimento das decisões judiciais. Ato: não criar um plano de proteção a indígenas na pandemia.

O ex-ministro Mandetta afirma que “cai a desculpa de que o problema na Saúde era logística”

 


Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
“Cai a desculpa de que o problema na saúde era logística”, escreveu Luiz Henrique Mandetta (foto) nas redes sociais na noite desta terça-feira, 29.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

“Transparece o tráfico de interesses escusos, típicos do toma lá dá cá que este governo dizia combater. Fatos graves. Esclareçam!”, acrescentou o ex-ministro da Saúde, em referência às últimas notícias sobre o caso da Covaxin. Como revelou a Crusoé, Luis Miranda disse a interlocutores ter recebido do lobista Silvio Assis, ligado a Ricardo Barros, oferta de propina para não atrapalhar o negócio.

Exonerado hoje do cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde após ter sido acusado de cobrar propina em outra negociação de vacinas, Roberto Dias, apadrinhado por Barros, assumiu a função quando Mandetta chefiava a pasta.

A deputada bolsonarista Carla Zambelli diz que deverá abandonar o Bolsonaro caso ele tenha participado de corrupção

 


A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) já admite  uma possibilidade de abandonar a defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista concedida à jornalista Carolina Linhares da Folha de S. Paulo, a parlamentar disse que a única forma é se ela “souber que ele roubou ou algo nesse sentido de tentar roubar”. 

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Acompanhe:

A sra. vem de uma militância lava-jatista, contra a corrupção. O que acha da postura do governo no caso Covaxin? 

Carla Zambelli: Tenho informações internas de que o Planalto estava se mexendo após as informações do [deputado] Luis Miranda. Quem, dentro do Planalto, não vou abrir. A única forma de eu abandonar o presidente Bolsonaro é se eu souber que ele roubou ou algo nesse sentido de tentar roubar. Eu sei que erros existem. Às vezes a gente erra querendo acertar.

Folha: Se a prevaricação for comprovada, a sra. não acha tão grave?

Carla Zambelli: Depende, eu vou precisar de mais elementos. Não posso dizer uma coisa agora que pode ser mal interpretada mais pra frente. O que eu digo é: esse governo, até onde eu sei, vai fazer todo o possível para investigar quem quer que seja que tenha errado ou deixado errar. Desde [o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique] Mandetta até [o atual ministro, Marcelo] Queiroga.

Veja os crimes que o Bolsonaro cometeu nos últimos dias

 

            Bolsonaro defende o voto impresso desde antes de sua eleição, em 2018 EVARISTO SÁ/AFP 
O Art. 268 do Código Penal (CP) aponta que é crime violar determinações do poder público destinada a impedir a disseminação de doença contagiosa.

O Art. 9 da Lei 1079/1950 aponta que o caso é crime de responsabilidade e quebra de decoro.

As aglomerações foram causadas em pelo menos seis estados: Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Incentivar que um terceiro tire a máscara, como o fez em 24 de junho em evento em Jucurutu (RN), também se enquadra nos dois artigos.

Retirar a máscara de alguém também viola o Art. 9 e o CP.

Neste caso, o Art. 132, que aponta ser crime expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto e iminente.

Acusações sobre fraude eleitoral se enquadram em crimes de responsabilidade.

Ele o fez em 9 e 17 de junho.

Ameaças violadas sobre 2022 também configuram o mesmo crime e ele o fez em 17 e 21 de junho.

Desinformação sobre a vacina e a máscara também configuram crime de responsabilidade.

Ele discursou contra os dois em 9, 10, 15 e 24 de junho.

Defesa do tratamento precoce? Também.

Ele propagandeou novamente a cloroquina, a ivermectina e a medida profilática ineficaz contra a covid duas vezes no período: 11 e 21 de junho.

Sua fala sobre a morte de Lázaro Barbosa, serial killer do DF, configura fala incompatível com o cargo e viola a Lei 1079/50, de crimes de responsabilidade, por ser conduta incompatível com o decoro do cargo e por agir contra probidade na administração.

Os ataques à imprensa também se enquadram neste tipo de crime e no Art. 139 do CP, que trata sobre difamação.

Ele atacou jornalistas e a TV Globo em 21 e 25 de junho.

Com informações da Folha.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Deputado ouvido na CPI é bolsonarista e quis homenagear o Bolsonaro

                                                                              Reprodução
Fausto Junior, deputado estadual do Amazonas que falou à CPI da Covid nesta terça-feira, 29 de junho, votou para Jair Bolsonaro receber o título de cidadão amazonense pela Assembleia estadual. A votação aconteceu em abril, três meses após o colapso do oxigênio no estado. Durante a crise, o Ministério da Saúde mandou ao Amazonas uma comitiva defensora de tratamentos ineficazes contra a Covid.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Junior foi o relator da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa do Amazonas no ano passado. O deputado não indiciou o governador do estado, Wilson Lima, do PSC, alvo de um inquérito no Superior Tribunal de Justiça por supostas irregularidades na pandemia.

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, prometeu que o colegiado tomará providências para apurar os motivos da decisão de Fausto Junior favorável a Lima.

Além do voto ao título de cidadão amazonense a Bolsonaro, a admiração do deputado estadual pelo presidente pode ser vista em suas redes sociais. Em julho de 2020, já durante a pandemia, tirou uma selfie com Bolsonaro e repetiu o slogan da campanha de 2018.

Existe indicação de que o Augusto Aras vai arquivar denúncia de prevaricação do Bolsonaro e é detonado


O procurador-geral da República, Augusto Aras, está sendo detonado nas redes após ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) indicarem que ele vai arquivar a notícia-crime contra Jair Bolsonaro por prevaricação, salvando a pele do presidente.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Após a reverberação da notícia, o nome de Aras chegou aos assuntos mais comentados do Twitter.

Ele está sendo chamado de “arquivador geral da República”, “procurador particular da República”, entre outros.

Confira a repercussão:




O jornalista Merval Pereira afirma que o Bolsonaro já pode sofrer impeachment por roubo

 

                     Merval Pereira e Bolsonaro em motociata (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)
"As provas de que houve manobras irregulares e corruptas na compra dessas vacinas estão ficando evidentes e deixam muito complicada a situação de Bolsonaro A linha do tempo dessa história tem fatos inacreditáveis. Uma semana depois da denúncia feita pelo deputado Luis Miranda à presidência, a mulher de Ricardo Barros ganhou um cargo no conselho de Itaipu, com salário de R$ 27 mil para uma reunião a cada dois meses. Bolsonaro não mandou investigar as denúncias e Barros foi mantido como líder do governo, o que é a maior prova de que ele tinha toda a confiança do presidente", escreve o jornalista Merval Pereira, do Globo, em sua coluna.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

"O motivo para o impeachment de Bolsonaro, que era ideológico, discutível, hoje é corrupção, roubo. Portanto, a atitude de Randolfe vale como posicionamento. Mas ainda há um caminho muito grande para se descobrir a corrupção dentro do governo Bolsonaro, que tem também o caso das madeireiras com o ex-ministro Ricardo Salles", aponta ainda.

Visando candidatura à presidência da República em 2022, o apresentador José Luiz Datena irá se filiar ao PSL

 

                                         José Luiz Datena (Foto: Reprodução)
O apresentador José Luiz Datena irá se filiar ao PSL mirando presidência em 2022, revela o jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles. 

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Segundo o jornalista, a filiação do apresentador foi acertada em jantar nesta segunda-feira (28) entre ele, os presidentes do MDB e do PSL, além dos deputados Rodrigo Maia (Sem partido) e Aguinaldo Ribeiro (Progressistas).

Datena chegou a anunciar em 2020 que seria candidato a prefeito de São Paulo, mas desistiu na sequência.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

É dada como certa a prorrogação da CPI da Covid


O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), defendeu a prorrogação da CPI da Pandemia à CNN Brasil, nesta segunda-feira (28), e informou que assinou o requerimento que dá mais 90 dias de funcionamento à comissão.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

São necessárias 27 assinaturas e o aval do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que ainda não se manifestou. 

"É cogente que a CPI possa debruçar-se sobre esses novos fatos que se mostram tremendamente suspeitos", disse o parlamentar.

Outros integrantes da cúpula do Senado afirmaram que também vão aderir à prorrogação.

Veneziano foi relator da proposta que estabelece a cobrança de um passaporte da vacinação para permitir a circulação de pessoas em lugares públicos e privados, quando a aplicação de doses de vacinas no Brasil estiver mais avançada. O texto está na Câmara dos Deputados.


Famílias de vítimas da Covid-19 entram na Justiça contra o Bolsonaro

 


A Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico) entrou neste mês com uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR) cobrando a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela gestão da pandemia.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

O grupo pede que Bolsonaro seja denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verbas públicas, perigo para a vida ou saúde e inutilização de material de salvamento.

"O presidente Bolsonaro tomou decisões colocando deliberadamente em risco e levando à morte de brasileiros e brasileiras por covid-19", argumenta a associação.

No documento, eles chamam atenção para a promoção de aglomerações, o estímulo ao tratamento precoce e a gestão 'autoritária' do Ministério da Saúde, com a troca dos titulares da pasta em meio à crise sanitária.

"Bolsonaro, quando não exonerou, deu causa à demissão de Ministros da Saúde em momentos críticos e pontuais para uma boa condução da crise. Tais afastamentos sempre tiveram um objetivo muito claro: o de que a gestão da pandemia ocorresse exatamente nos termos defendidos pelo ora representado, ou seja, sem respeito às medidas de isolamento e/ou distanciamento social e com apelo a um tratamento ineficaz", diz um trecho da representação.

A Avico também acusa a ineficiência na vacinação em massa contra o coronavírus e as dúvidas lançadas pelo presidente sobre os imunizantes. Segundo a associação, Bolsonaro adotou uma 'postura antivacina' e deixou de comprar doses para imunizar a população.

A gestão da pandemia pelo governo federal é classificada pela entidade como uma 'estratégia institucional genocida'.

"A postura do representado Jair Messias Bolsonaro diante da pandemia evidencia uma estratégia federal cruel e sangrenta de disseminação da covid-19, perfazendo um ataque sem precedentes aos direitos humanos no Brasil", afirma o documento.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

A bolsonarista Flordelis aparece comprando enxoval ao lado de um novo amor

                                                Divulgação
Flordelis entregou que está vivendo um romance com o produtor artístico Allan Soares ao chamá-lo de “amor” em uma live. No mês passado, a pastora e deputada federal, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, Anderson do Carmo, já havia sido flagrada comprando um novo enxoval em um shopping de Macaé, no Rio de Janeiro, ao lado dele.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Os primeiros rumores de que Flordelis e Allan estavam vivendo um affair surgiram em fevereiro deste ano, quando os dois apareceram abraçados na comemoração do aniversário dela. Na época, ele desmentiu o romance em conversa com a coluna e contou que era amigo de longa data da pastora e deputada federal.

“Nossa relação é apenas de amizade. Frequento a casa da Flor faz alguns anos. Sempre postei fotos com ela. Mas, como a mídia quer muito ter algo novo dela, porque a Flordelis está praticamente inocentada, precisam de algo para falar. A mídia quer motivos para falar da pastora e, como não tem outros, pegaram a minha foto com ela”, disse ele na época.

De fato, Allan posta fotos com Flordelis há bastante tempo. A coluna encontrou até mesmo uma imagem de 2018 na qual o produtor artístico aparece ao lado da pastora e de seu até então marido. “Manhã e noite de sexta-feira abençoadas com os pastores Anderson e Flordelis em Macaé”, escreveu ele.

Do Metropoles

Segundo o deputado Luis Miranda, Arthur Lira autorizou detonar o caso Covaxin, que envolve o Bolsonaro

                                                                      Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados
O deputado Luis Miranda (DEM) disse que Arthur Lira (foto), presidente da Câmara, havia o autorizado a “detonar” o caso Covaxin.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

As mensagens entre os dois foram trocadas na segunda-feira (21), dois dias antes de este site revelar que Jair Bolsonaro havia sido alertado das possíveis irregularidades no contrato para a compra da vacina indiana contra a Covaxin.

Às 14h36 daquele dia, Miranda ligou para Lira, que não atendeu. O presidente da Câmara estava concentrado nas conversas para a aprovação, em definitivo, da medida provisória que abriu caminho para a privatização da Eletrobras.

Em seguida, Miranda escreveu ao presidente da Câmara que não estava preocupado com reforma tributária e que o assunto a ser tratado era outro. Segundo Miranda, Lira havia prometido a ele relatoria da reforma tributária, o que acabou não se confirmando. Ainda no entender de Miranda, houve retaliação do Planalto em razão do episódio Covaxin. Nos bastidores, Lira nega que haja essa relação e argumenta que nunca garantiu tal relatoria.

O deputado do DEM do Distrito Federal, então, enviou algumas matérias sobre o caso Covaxin e afirmou que “a bomba atômica desse assunto é meu irmão”, além de ter acrescentado “eu conheço bem o caso”.

Miranda pediu para explicar o assunto pessoalmente a Lira, seu candidato à Presidência da Câmara no início deste ano. Lira não abriu brecha para o encontro pessoal e respondeu assim:

“Se tiver algo errado, detona.”

A interlocutores, o presidente da Câmara nega que tenha dito conhecimento das denúncias antes dessa data e sustenta que deixou claro na mensagem a Miranda a condicional “se tiver algo errado”.

A intenção inicial de Miranda era “detonar” o assunto em sessão da CPI da Covid, no Senado.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Lázaro é morto pela Polícia


Suspeito de matar uma família no Distrito Federal e balear outras cinco pessoas numa série de assaltos em chácaras na capital do país e em Goiás, Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, foi morto durante confronto com forças policiais na manhã desta segunda-feira, 28 de junho. Mais cedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez o anúncio em suas redes sociais de que o serial killer teia sido preso. Instantes depois, agentes que trabalham na captura informaram que ele estrua morto.

O maníaco estava à caça do foragido havia 20 dias. Nesse período, o suspeito invadiu várias propriedades rurais fez reféns, roubou alimentos e impôs terror com violência e ameaças.

Pessoas ligadas a Lázaro chegaram a fazer contato com um advogado criminalista para negociar sua rendição. O foragido planejava se entregar à polícia de uma forma que garantisse a sua integridade física.

                                  Foto: Divulgação/PMDF

Telefones de familiares, amigos e um aparelho que Lázaro carregava pela mata durante a fuga cinematográfica foram grampeados e monitorados pelas equipes de investigação. As informações facilitaram a prisão do maníaco.

Veja o vídeo do anúncio do governador de Goiás:

Na terça-feira, 22 dejunho, em entrevista ao portal Metrópoles, um criminalista chegou a dar indicativos de que o serial killer pretendia colocar um ponto final na fuga. O defensor assegurou ter sido abordado por um grupo religioso que estaria auxiliando Lázaro. “Me especularam se eu tinha condições de garantir a integridade física dele”, afirmou ele, que pediu para não ser identificado.

 Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Deputada ex-bolsonarista pede o impeachment do Bolsonaro

 

                                 Bolsonaro ao lado da deputada Dayane Pimentel. Foto: Reproduçõa/ YouTube
Ex-bolsonarista, a deputada federal Dayane Pimentel (PSL-BA) defendeu, nesse domingo (27), o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

“EU SOU A FAVOR DO IMPEACHMENT! Não podemos esquecer os nomes dos que continuam apoiando e, portanto, são cúmplices do genocídio, da corrupção, das mentiras, da hipocrisia, do negacionismo”, afirmou Dayane.

Em publicação fixada em seu perfil no Twitter, a parlamentar diz o seguinte:

“Apoiei Bolsonaro pq queria ordem. No q deu? Baderna e segregação. Apoiei pq queria progresso. O q deu? Brigas e discussões inúteis. Apoiei pq queria dignidade. O q temos? Um Presidente desprovido de humanidade. Bolsonaro não passa de um agitador, populista e aproveitador da fé”.  

O principal alvo da ex-mulher de Eduardo Pazuello é a namorada dele, a secretária Laura Appi

 

Eduardo Pazuello em evento com a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a diretora de programa do Ministério da Saúde, Laura Appi | Tony Winston / Ministério da Saúde
O principal alvo da ex-mulher de Eduardo Pazuello, Andréa Barbosa, na CPI da Covid, é a atual namorada do ex-ministro, Laura Appi (33).

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Ela é diretora do programa na Secretaria de Atenção Primária à Saúde.

Andréa enviou à comissão provas de que a namorada do general, que é tenente, foi contratada apenas por conta do relacionamento.

Os senadores avaliaram que a maior parte das informações fornecidas por ela são de caráter pessoal e não têm relação com a atuação do Ministério da Saúde.

O presidente da comissão afirmou que quer apurar “informações da vida particular de ninguém” e que o foco é a Covaxin.

Com informações da Coluna de Malu Gaspar no Globo.