Foto: Reprodução Durante o programa Seleção SporTV nesta segunda-feira (31), o narrador Luís Roberto fez uma dura crítica à transferência de sede da Copa América para o Brasil, país que vive sob a iminência de uma terceira onda de Covid-19 e que já perdeu mais de 460 mil vidas para doença.
Luís Roberto criticou a postura do governo Jair Bolsonaro de protelar a decisão por compra de vacinas contra Covid-19, mas, por outro lado, atender prontamente a um pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para a realização do torneio: "depois da desistência de vários países irmãos que não têm condições por conta da pandemia de realizar a Copa América, e no país que tem a pandemia descontrolada, que levou nove meses para responder a carta da Pfizer e respondeu em 10 minutos que vamos fazer a Copa América".
"É inaceitável", declarou o narrador. "É uma vergonha, é um acinte, é um tapa na cara dos brasileiros".
O médico Victor Sorrentino foi preso no Egito após postar em suas redes sociais, com milhares de seguidores, vídeo em que faz comentários sexistas a uma vendedora de papiro— folha de madeira usada para a escrita no passado.
“Vocês gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?”, diz o médico gaúcho na gravação. “O papiro comprido.”“Si”, respondeu a mulher, em espanhol, sem entender as palavras de Sorrentino. “Tá! Maravilha”, responde o brasileiro.
As imagens circularam pelo país e as autoridades receberam denúncias da população. Em comunicado, o Ministério do Interior disse que “os serviços de segurança conseguiram identificar a vítima e foram capazes de deter o turista brasileiro”.
Na semana passada, outro vídeo postado por Sorrentino foi retirado do ar ao defender a cloroquina como remédio contra a Covid.
Ana Maria Braga, apresentadora do “Mais Você” da Rede Globo, utilizou as redes sociais neste domingo (30) para se posicionar contrao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a favor das manifestações contra ele.
Um dos principais aliados de Jair Bolsonaro no Congresso, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), admitiu, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que hoje o atual governante não conseguiria se reeleger. "O governo não tem uma imagem positiva na pandemia. Essa mesma imagem se reflete na intenção de voto", afirma. Ciro, no entanto, pontuou que ele terá uma imagem positiva em 2022, alavancada pela economia, que deve crescer 5% neste ano. "Quem elege e reelege presidente é a economia".
Ciro Nogueira também deixou claro que a estratégia dos governistas será tentar estimular, mais uma vez, um sentimento antipetista. "Não há nada mais odiado no Brasil do que o PT", afirmou. Ciro Nogueira também disse que Bolsonaro e seus filhos não se filiarão ao PP.
Ex-jogador e campeão do mundo em 1994, Raí é enfático ao classificar como “inaceitável” o Brasil regido pelo presidente Jair Bolsonaro. Emrecente artigopublicado, o ex-meio campo fez uma analogia do livroA Peste(1947), do escritor Albert Camus, com a pandemia e o governo federal, e chama Bolsonaro de “destruidor” e “negacionista”.
Ao jornalista Juca Kfouri, apresentador do programa Entre Vistas, da TVT, Raí afirma que o texto é um sinal de que transbordou com os absurdos observados no Brasil. “A gente tem vivido muitas coisas inaceitáveis. Eu já fiz outras declarações sobre Bolsonaro, desde a festa de parte dos brasileiros com a eleição dele, mas quando você vê um secretário de Cultura fazer um discurso nazista, ou o ministro do Meio Ambiente fazendo de tudo para destruir o meio-ambiente, o texto foi uma maneira de expressar a revolta minha e de grande parte do país. É muita coisa inaceitável que estão empurrando goela abaixo em nós.”
Em seu artigo publicado no jornal francês Le Monde, o ídolo do São Paulo escreve: “Enfim, a Peste que nos destrói, destrói a razão e o bom senso, que perturba nossa essência, nossa consciência e nega a ciência”, substituindo o nome de Bolsonaro por “Peste”, e segue: “A Peste que promove o ódio é inimiga das artes e da cultura. Ela, que tem suas próprias variantes, é obra de um clã. Associada ao distanciamento, ao negacionismo, a desinformação, a mentira, acaba por reprimir, mesmo que temporariamente, nossa revolta, resistência e indignação”.
Para o ex-atleta, as eleições presidenciais de 2022 será um dos momentos mais decisivos da nossa história. Na avaliação dele, tirar Bolsonaro da Presidência será a chance de evitar que a destruição predomine no país. “Há um mal que espera a oportunidade para se empossar e a extrema direita está atrás disso. E isso não só no Brasil, mas no mundo. Eu sempre fui moderado e otimista, mas a perversidade do ser humano está sobressaindo e precisa ser freada”, disse.
Democracia no futebol
Além de ídolo do São Paulo, Raí comandou a diretoria de futebol entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2021. Durante sua passagem como diretor de futebol, expressou seu posicionamento contra Bolsonaro e foi criticado por “misturar política com o futebol“.
Sem nenhuma vinculação profissional com o clube tem sido mais fácil expressar suas críticas ao governo Bolsonaro, segundo ele. “Nunca deixei de fazer enquanto diretor do São Paulo, mas diante da polarização atual foi complexo isso. Porém, é preciso entender que o futebol é política e precisa ser um instrumento de exercício da democracia”, defendeu.
Raí explica também que a aplicação da democracia no futebol também passa pelo lado financeiro e entender o papel social do esporte. Ele cita dois exemplos: a Inglaterra e sua ONG, a Fundação Gol de Letra. “A Inglaterra tem uma das ligas mais ricas do mundo e, apesar de ser capitalista, consegue bancar uma estrutura enorme no futebol do país. Conheço jogadores das divisões mais inferiores, e até de ligas comunitárias, que são mantidos por essa estrutura”, citou.
Já sua fundação visa promover a educação integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos por meio do esporte. “A experiência prática da fundação só me deixa mais inquieto para fazer isso numa escala maior. O futebol e o esporte têm uma grande repercussão e mobilização social, com um papel social enorme. Depois de mais de 20 anos de experiência, a minha luta é para que a fundação seja um modelo para uma política pública”, finalizou.
Foto: Divulgação Um dos participantes mais carismáticos do BBB21, na Rede Globo, Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, assim como fez acampeã Juliette Freire, foi às redes sociais para se posicionar favoravelmente às manifestações contra Jair Bolsonaro, espalhadas pelo Brasil, nesse sábado, 29 de maio.
Gil postou a foto de uma pessoa segurando um cartaz escrito: “O Brasil tá lascado. Fora Bolsonaro”. Junto à imagem, o ex-BBB escreveu: “O Brasil tá lascado, mas juntos podemos mudar isso!”.
Em seguida, acrescentou: “Já está no cartaz, mas para deixar claro, sou Fora Bolsonaro”.
A velha imprensa brasileira está passando vergonha por sua cobertura rasa e omissa sobre os protestos anti-bolsonaristas de sábado, 29 de maio. Uma das pessoas que criticou a mídia foi o youtuber Felipe Neto.
No dia 11 de janeiro de 2005, o então tenente-coronel Eduardo Pazuelloobrigou um soldado negro a puxar uma carroçano lugar do cavalo como forma de castigo por indisciplina.
Segundo reportagem do Estadão, Pazuello comandava o quartel do Depósito Central de Munições do Exército, em Paracambi (Rio de Janeiro), “quando viu dois soldados passarem em uma carroça”.
“Julgou que estavam velozes demais, que maltratavam o equino, e quis lhes dar uma lição. Mandou parar, desatrelar o animal, e determinou que o recruta Carlos Vítor de Souza Chagas, um jovem negro e evangélico de 19 anos, substituísse o cavalo. O soldado teve de puxar a carroça com o outro soldado em cima, enquanto o quartel assistia à cena, às gargalhadas.”
Ao ser questionado por que Pazuello fez isso, o ex-soldado disse ao Estadão acreditar em racismo. Na época, a defesa usou depoimentos de outros militares para atestar que o ex-ministro não quis impor maus-tratos ao militar.
Detonado nos protestos de sábado, 29 de maio, Jair Bolsonaro (sem partido) foi defendido pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello, que sofreu o primeiro processo de impeachment no período democrático.
O apoio ao Jair não ficou apenas na mão de um desqualificado.
A Record é a emissora mais fiel ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). E faz isso distorcendo fatos cotidianos. Ainda mais quando envolve um protesto em mais de 20 cidades contra o presidente da República.
Eduardo Pazuello e o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | TRT/RR/AM)
Jair Bolsonaro disse ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que não gostaria de ver o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello punido por participar de um ato político no Rio de Janeiro domingo passado, 23 de maio. A sinalização foi dada ao comandante durante a viagem dos dois ao município de São Gabriel da Cachoeira (AM), onde Bolsonaro fez uma visita de dois dias a partir da última quinta, 27 de maio.
O regimento militar proíbe manifestações políticas. Pazuello pode ser advertido verbalmente, receber uma repreensão por escrito ou pegar 30 dias de cadeia em um quartel. O Exército vê como insuficiente a ideia de o general ir à reserva para diminuir a crise, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
O comandante Paulo Sérgio Nogueira ameaçou deixar o cargo se Pazuello não for punido.
Em sua defesa, o ex-ministro disse, basicamente, que não pode ser punido porque apoiava o cidadão Bolsonaro, e não o político. Também afirmou que o fato de Bolsonaro não ser filiado a um partido despolitizaria todo o evento.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, sinalizou que não haverá o voto impresso nas eleições de 2022, como defende Jair Bolsonaro. De acordo com o magistrado, “já passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional”.
“Ganhou, leva. Perdeu, vai embora. (Donald) Trump, nos Estados Unidos, esperneou muito, mas está na Flórida, não em Washington”, disse em entrevista ao jornal O Globo. “A democracia tem lugar para liberais, progressistas e conservadores. Nela só não cabem a intolerância, a violência e a não aceitação dos resultados legítimos das urnas”.
Segundo Barroso, “nunca, desde a introdução das urnas em 1996, houve qualquer denúncia de fraude documentada e comprovada”. “Se alguém tiver qualquer prova nesse sentido, tem o dever cívico de apresentá-la”, afirmou.
O presidente do TSE vê como “um dos grandes perigos da introdução do voto impresso” o fato de as eleições “passarem a ser disputadas nos tribunais e não nas urnas”.
“Veja: em 2020 tivemos mais de 400 mil candidatos. Se uma pequena fração deles resolver pedir recontagem, fazer conferência de votos e contratar advogados para garimpar nulidades, vamos ter centenas ou milhares de processos contestando os resultados. Nos Estados Unidos, onde é caríssimo ir ao Judiciário, Trump propôs mais de 50 ações. Nenhum juiz aceitou interferir. Não tenho certeza de que o mesmo se passaria aqui”.
Omar Aziz disse também, entrevistado pelo Estadão:
“Em um mês de CPI, já tivemos as conclusões: o governo não quis comprar vacina, está provado, tripudiou da vacina, e acreditou na imunidade de rebanho e no tratamento precoce. Não tem para onde correr.”
O encerramento imediato da CPI da Covid vai demonstrar que os crimes cometidos pelo sociopata são flagrantes, e que não há a menor dúvida sobre sua culpa. Cedo ou tarde ele vai ser preso por causa disso.
Camila Pitanga está entre os brasileiros que foram às ruas neste sábado, 29 de maio, em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro.
A atriz marcou presença em um ato no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Outros famosos, como Renata Sorrah, Carlinhos Brown, Dira Paes, Júlia Lemmertz, Gregório Duvivier e Maria Ribeiro, também foram fotografados em atos pelo Brasil.
A campeã do último Big Brother Brasil (BBB21), na Rede Globo, Juliette Freire, usou as redes sociais para saudar as manifestações contra Jair Bolsonaro, espalhadas por todo o Brasil, neste sábado, 29 de maio. Com cerca de 30 milhões de seguidores, ela é hoje uma das maiores influencers do país.
“Hoje meu boa tarde é para os coleguinhas que acreditam em dias melhores, que acreditam na vacina. Que lutam pela vida. Muito obrigada! Todo meu carinho e respeito. Obrigada por quererem cuidar de nós!”, postou.
No inquérito dos atos golpistas, a Polícia Federal (PF) identificou que a deputada bolsonarista Aline Sleutjes (PSL-PR) recebeu R$ 150 mil de dois assessores.
Os dados, baseados na quebra de sigilo bancário da deputada, levantam indícios de “rachadinha”, segundo a PF.
Em depoimento, ela afirmou que obteve em 2019 R$ 68 mil de Marcelo Vinicius Collere, seu atual chefe de gabinete, que tem o salário de R$ 15,7 mil.
Segundo Sleutjes, o valor é o pagamento de um empréstimo que concedeu ao funcionário.
A irmã do chefe de gabinete também depositou dinheiro à parlamentar.
O valor não foi citado pelos delegados, mas Andressa Collere era dona da malharia “Be Happy”, em Curitiba, loja que fazia camisetas para a equipe da deputada e eventos do Aliança pelo Brasil.
Um mês depois do depoimento, a deputada afirmou que recebeu R$ 20,5 mil de Andressa para pagar o suposto empréstimo do irmão.
Renan Gregory, assessor de Sleutjes até março de 2020, também depositou dinheiro na conta da parlamentar.
Houve uma transferência de R$ 40 mil, mas o funcionário recebia um salário de R$ 6,6 mil.
Segundo ela, o depósito foi feito após ele intermediar a venda de seu carro.
Delegados também a questionaram sobre um repasse de R$ 20 mil de seu assessor Davi Katzenwadel, que tem o salário de R$ 7,8 mil, mas ela não explicou o valor e alegou que o funcionário era também seu advogado.
“Acho que de tudo que aconteceu, o depoimento mais impactante não foi de político, ministro… foi do doutor Dimas Covas. Fiquei revoltado sabendo que poderíamos ter milhões de pessoas imunizadas. Eu não acredito que ele mentiu. E de tudo que foi falado, aquela não aceitação da proposta do Butantan me chocou profundamente”, disse em entrevista à TV Band.
Durante seu depoimento, Dimas Covas afirmou que o Butantan ofereceu ao governo federal 60 milhões de doses da Coronavac. Os imunizantes seriam entregues a partir de dezembro do ano passado.
Em editorial publicado neste sábado, 29 de maio,o Estadãodiz que Jair Bolsonaro usa a CPI da Covid para espalhar mentiras. Segundo o texto, a ideia é reduzir qualquer fato a uma mera questão de opinião e causar confusão na opinião pública.
O depoimento de Mayra Pinheiro (foto), secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, foi um exemplo, diz o jornal paulistano. Para defender o uso de cloroquina para doentes de covid-19, Mayra citou estudos rejeitados por especialistas na área farmacêutica.
Segundo o editorial, pouco importa a qualidade das pesquisas, mas sim a impostura com a qual as pesquisas são citadas. Para quem busca a verdade, resta a alternativa de desmentir as fakenews, disseminadas nas redes sociais. O estrago no debate público já está feito.
Atos em Brasília e o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (Foto: Divulgação) O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, foi neste sábado, 29 de maio, aos atos em Brasília (DF) contra o governo Jair Bolsonaro e alertou para a necessidade de o País retomar o crescimento econômico, os direitos sociais e implementar políticas de contenção à propagação do coronavírus.
“Temos que ter o Brasil de volta. Esses fascistas roubaram a esperança. Mataram 450 mil pessoas. Eu fiz questão de vir de verde amarelo exatamente por isso”, disse o criminalista.
As manifestações acontecem em mais de 200 locais no Brasil. Exterior também tem atos marcados.