Na condição de presidente em exercício do TSE, Moraes atendeu a um pedido do PT. Uma das postagens com fake news questionadas pelo partido é a que associa o ex-presidente Lula ao crime organizado. Outra publicação com fake news também contestada associa o partido ao fascismo e ao nazismo.
A decisão vale para as publicações desse conteúdo feitas por:
- Otoni de Paula (MDB-RJ), deputado federal;
- Jornal da Cidade On-line;
- José Pinheiro Tolentino Filho, jornalista e editor-chefe do Jornal da Cidade On-line;
- Carlos Eduardo Martins, empresário;
- Max Guilherme Machado de Moura, assessor especial da Presidência;
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador;
- Carla Zambelli (PL-SP), deputada federal;
- Jornal Minas Acontece;
- Pedro Alencar Azevedo, sócio do Jornal Minas Acontece;
- Cláudio Gomes de Carvalho;
- Helio Lopes (PL-RJ), deputado federal;
- Gilney Gonçalves da Silva, empresário;
- Responsáveis pelo canal DR News no YouTube;
- Responsáveis pelo canal Políticabrasil24 no YouTube;
- Responsáveis pelo perfil Titio 2021 no Gettr;
- Responsáveis pelo perfil Zaquebrasil no Gettr.
A multa por descumprimento da decisão é de R$ 10 mil.
No pedido enviado ao TSE, o PT argumentou que a disseminação de fake news busca convencer os eleitores a não votar em Lula nas eleições deste ano (o petista é pré-candidato à Presidência).
"A veiculação de propaganda eleitoral antecipada negativa por meio de notícias falsas, descontextualizadas ou sem qualquer demonstração de provas, por meio de redes sociais e veículos de comunicação que divulgam matérias tendenciosas e parciais [...] tem evidente propósito de desincentivar os cidadãos brasileiros a votarem no ex-presidente Lula", afirma a ação.
"A liberdade de expressão não permite a propagação de discursos de ódio e ideias contrárias à ordem constitucional e ao Estado de Direito, inclusive pelos pré-candidatos, candidatos e seus apoiadores antes e durante o período de propaganda eleitoral", escreveu.
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