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“Eu não sei ainda para onde vou em termos partidários”, disse a deputada, eleita pelo PDT em 2018. “Venho conversando com vários partidos (…) Eu quero estar em um projeto viável contra o governo Bolsonaro. Porque entendo que não é mais esquerda versus direita. Porque entendo que a gente está falando de um governo criminoso, desumano, corrupto, que é, sim, responsável não só por milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas, centenas de milhares de mortes, mas também por toda a tragédia que a gente está vendo, na área social, na área econômica, na área ambiental”.
“Mas eu espero e venho trabalhando [para] estar um projeto que consiga unir da centro-esquerda à centro-direita e apresente uma alternativa contra essa polarização, contra essa tragédia”, acrescentou, em entrevista ao site O Antagonista.
Tabata também criticou o pronunciamento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, em cadeia nacional de TV, na semana passada. O ministro ‘conclamou’ pela volta às aulas presencias, sem anunciar metas, prazos ou parcerias com as secretarias estaduais e municipais.
“Eu conversei muito com secretários de Educação, pessoas que atuam na área, e a percepção geral foi de que aquilo era uma brincadeira de mau gosto com todo mundo que vem trabalhando de fato por uma volta segura às aulas”, afirmou.
A deputada também comentou a queda da plataforma Lattes, a má administração do Ministério da Educação em executar despesas já autorizadas, e o esforço dela e de outros parlamentares para derrubar o encorpado fundão eleitoral. Tabata votou contra a LDO.