Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia
"Nunca votei no PT. Participei das passeatas a favor do impeachment de Dilma Rousseff, revoltei-me com o mensalão e o petrolão e não tenho afinidade ideológica com o partido. Apesar desse histórico, em outubro votarei com tranquilidade em Lula, no primeiro turno. A escolha é fácil. Explico-me", inicia o empresário.
Ioschpe, que é membro de diversas ONGs - como os institutos Todos pela Educação e Ayrton Senna - e autor do livro A ignorância custa um mundo, ganhador do Prêmio Jabuti de 2005, diz no texto que "a primeira função de governos é zelar pela vida das pessoas", citando o filósofo e teórico político britânico Thomas Hobbes de que "a vida em um estado natural, sem organização política, é 'pobre, sórdida, brutal e curta'".
Inscreva-se no meu Canal no Rumble
"Bolsonaro vai contra tudo isso. Ele é um entusiasta da morte, da violência. É um destruidor de todas as instituições que importam para o nosso futuro: das nossas florestas às nossas escolas, passando pela nossa cultura e desaguando nos próprios pilares da democracia, que ele continuamente achincalha, como o Judiciário, a imprensa livre e o processo eleitoral (que o elegeu!)", afirma.
Após destilar uma "longa lista de crimes e patacoadas perpetrados por Bolsonaro para justificar a decisão de não votar nele", Ioschpe diz que "Lula na Presidência está longe de ser meu cenário ideal" formulado por ele, mas ressalta que essa não é um "eleição normal".
"Em uma eleição normal, a gente escolhe o capitão que vai levar o barco para o porto de destino que desejamos. Mas esta não é uma eleição normal. A escolha é entre aquele que nos fará chegar a um lugar indesejado versus um piromaníaco que está tacando fogo no navio".
O empresário ressalta que "eventuais erros do governo petista podem ser sanados na gestão seguinte" e que "mais quatro anos de Bolsonaro devem gerar uma destruição em tantas áreas que perderemos uma geração" e conclui fazendo mea culpa sobre voto nulo na disputa entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) em 2018.
"Nas últimas eleições, eu anulei meu voto. Ambas as candidaturas me pareciam inapoiáveis. Em retrospecto, vejo que errei. E não repetirei o erro. Entre a esquerda e a direita, escolherei a vida e a democracia".
Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia
Nenhum comentário:
Postar um comentário