sexta-feira, 31 de março de 2023

Justiça Federal põe o bolsonarista Pedro Guimarães no banco dos réus por assédio a funcionários da Caixa Econômica Federal

 


A Justiça Federal no Distrito Federal recebeu denúncia contra o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, acusado por uma série de funcionárias do banco por assédio sexual e moral. Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente da Caixa vai ser processado criminalmente na Justiça Federal em Brasília como suposto abuso de um grupo de mulheres. Em nota, o advogado que representa Guimarães “nega taxativamente a prática de qualquer crime e tem certeza que durante a instrução a verdade virá à tona, com a sua absolvição”.

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O ministro Alexandre de Moraes relata os delírios de bolsonaristas presos no dia 8 de janeiro: "negócio assustador"


Em palestra na Fundação FHC na manhã desta sexta-feira (31), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que ficou assustado com os delírios dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) presos por causa dos atos terroristas no dia 8 de janeiro.

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O ministro disse que visitou um presídio - sem identificar se a Papuda, onde ficam os homens, ou a Colmeia, onde estão as mulheres - com a presidenta do Supremo Tribunal Federal (STF) e relatou uma declaração que ouviu.

"Eu fui no presídio com a ministra Rosa (Weber). Há várias pessoas alienadas, que acham que não fizeram nada, que era liberdade de manifestação. Uma delas chegou a dizer que estava passando por perto, viu (a depredação) e aí ela ia orar e Deus disse para ela se refugiar embaixo da mesa do presidente do Senado. Só por causa disso ela entrou. É um negócio assustador", afirmou.

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Nesta semana, Moraes firmou uma parceria com a CPI dos Atos Golpistas que acontece na Camara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e afirmou que parte das pessoas presas relatam ter recebido dinheiro.

“Ele falou que muita gente foi instrumentalizada, utilizada e financiada para estar nos atos golpistas do dia 8. Tivemos por exemplo 50 pessoas que estavam em situação de rua ou de vulnerabilidade, que foram levadas e pagas para participar no 8 de janeiro. A maior parte era de São Paulo, mas muita gente também era de Santa Catarina”, narrou o deputado distrital Fábio Félix (Psol), titular da CPI que participou da reunião com o ministro.

Segundo o deputado, Moraes afirmou que o STF já conseguiu localizar os financiadores intermediários por trás dos atos golpistas, e que a atual prioridade dos investigadores é identificar os grandes financiadores, objetivo comum com a CPI.

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quinta-feira, 30 de março de 2023

Jair Bolsonaro diz ter recebido joias de sheik muito rico que tem três mulheres


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que ganhou joias de um sheik do Golfo Pérsico, que tem três mulheres e é “riquíssimo”, mas nega que tivesse a intenção de ficar com o presente.

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No entanto, Bolsonaro não explicou o motivo de sua então comitiva ter tentado entrar no Brasil sem declarar as peças à Receita Federal. O ex-presidente disse que ficou sabendo dessa situação pela imprensa, assim como sua esposa, Michelle Bolsonaro.

A declaração de Bolsonaro foi dada junto de aliados, em uma entrevista para a Jovem Pan, algumas horas depois de ter pousado no Aeroporto Internacional de Brasília. Ele volta ao Brasil após três meses nos Estados Unidos.

“Eles têm dinheiro, é o prazer deles dar esse presente. Esse sheik lá, ele me convidou lá, fui na casa dele, ele tem coisa que nós não temos: três esposas, por exemplo”, disse Bolsonaro e, em seguida, abraçou de forma repentina a deputada federal Soraya Santos (PL-RJ), provocando gargalhadas em todos os presentes.

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 “Eles são riquíssimos, e procuram agradar as pessoas. Eu sou um cara aqui que continuou com meu reloginho aqui, graças a Deus, estou satisfeito com ele”, ressaltou ainda o ex-presidente apontando para o relógio simples que usava.

Ainda na mesma entrevista, Bolsonaro disse que não tentou esconder as joias. “Eu toda vida tentando recuperar o outro conjunto da Michelle por ofício, não foi na mão grande. (…) Se eu quisesse camuflar isso aí, jamais descobririam isso aí”, afirmou.

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Veja o vídeo:

quarta-feira, 29 de março de 2023

Com renda de R$130 mil, casal Bolsonaro vai morar em condomínio de classe alta em Brasília

 

                                               Vista da casa alugada por Jair Bolsonaro em Brasília

Da Isto É


Com salários e aposentadorias que devem chegar juntos a 130 mil reais por mês em breve, o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro vão morar em uma casa alugada em um condomínio de classe alta em Brasília e cada um deles vai ter salas exclusivas na sede do Partido Liberal na capital do país para trabalhar, respectivamente, como presidente de honra e presidente do PL Mulher para fazer política.

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Bolsonaro chega nesta quinta à Brasília após três meses na Flórida, Estados Unidos, para onde viajou antes do fim do seu governo e o que levou a não passar a faixa presidencial para o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva. Michelle, que chegou a ir aos EUA, já está em Brasília.

É inédito, desde a redemocratização, a convivência na capital federal de um ex-presidente que não descarta buscar reeleição — e quer liderar a oposição — e um atual ocupante do Planalto.

Só a chegada de Bolsonaro a Brasília mostra impacto na rotina da capital, acostumada a gravitar em torno do presidente: há a expectativa de aglomeração de apoiadores no aeroporto e a previsão de bloqueio de vias da cidade.

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Com domicílio originalmente o Rio de Janeiro, berço político do bolsonarismo, o casal decidiu morar no Solar de Brasília, condomínio fechado de classe alta localizado no Jardim Botânico, um dos bairros mais caros Brasília. A casa de dois andares fica distante cerca de 12 quilômetros do Palácio do Planalto.

O custeio do aluguel, cujo valor é estimado em 12 mil reais por mês, ficará a cargo do casal, segundo uma fonte do PL.

Apesar do valor elevado, Jair e Michelle não deverão ter dificuldades para arcar com a nova morada em Brasília. Eles contarão com ao menos quatro fontes de renda para custear suas despesas que, somadas, devem superar a partir do próximo mês 130 mil reais em valores brutos.


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Bolsonaro e Michelle vão receber, cada um, o salário equivalente ao de um deputado federal como presidente de honra do PL e presidente do PL Mulher. Até este mês, o vencimento de um deputado federal está em 39,2 mil reais, mas a partir de abril haverá um reajuste –aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro passado– e ele passará a 41,6 mil reais. Só com esses dois vencimentos, eles vão receber cerca de 83,3 mil reais por mês.

Por ato do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desde dezembro Bolsonaro também recebe uma aposentadoria do período em que foi de deputado federal, de 1991 a 2018. Esse benefício leva em conta fatores como tempo como parlamentar e de contribuição.

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Em dados de fevereiro, último disponibilizado pela Câmara, essa aposentadoria parlamentar de Bolsonaro está em 35,2 mil reais brutos. Contudo, esse valor vai subir a partir de abril com a entrada em vigor do reajuste do salário dos deputados, o que tem efeito automático nas aposentadorias.

O ex-presidente ainda tem uma terceira fonte de renda. A mais antiga delas é a de 11,9 mil reais brutos como militar da reserva, segundo dados do Portal da Transparência.

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TCU determina "auditoria urgente" em fazenda do bolsonarista Nelson Piquet


O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), emitiu um despacho nesta quarta-feira (29) em que obriga Jair Bolsonaro (PL) a entregar "imediatamente" um terceiro conjunto de joias que recebeu da Arábia Saudita e que se apropriou de maneira ilegal.

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O primeiro conjunto de artigos valiosos, que incluía peças de diamante, avaliadas em R$ 16,5 milhões, foi apreendido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP). Um segundo kit com artigos de luxo e armas de uso restrito que estavam sob a posse de Bolsonaro foi devolvido por sua defesa ao Estado brasileiro na última sexta-feira (24). Um terceiro estojo de joias vindo da Arábia Saudita, entretanto, ainda não foi incorporado ao patrimônio da presidência e está "escondido", junto a outros presentes recebidos por Bolsonaro, em uma propriedade gigantesca do ex-piloto de Fórmula 1 bolsonarista Nelson Piquet, no Lago Sul, em Brasília. 


A informação sobre este outro presente veio à tona a partir de reportagem do jornal Estadão publicada nesta terça-feira (28). Trata-se de um relógio rolex de ouro branco cravejado de diamantes com valor estimado em R$ 364 mil, uma caneta Chopard, abotoaduras e anéis estimados em R$ 200 mil

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deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), então, acionou o TCU para que a apropriação ilegal que Bolsonaro fez deste terceiro kit de joias seja investigada e, horas depois, o Tribunal deu retorno, obrigando o ex-presidente a entregar "imediatamente" o conjunto, sob pena de sanções. Em seu despacho, o ministro Augusto Nardes determinou ainda uma auditoria "urgente" na fazenda de Nelson Piquet para que sejam apreendidos outros presentes que porventura estejam escondidos no local. 

Sérgio Moro vira piada nas redes sociais após ser esculachado pelo senador Fabiano Contarato


Nesta quarta (29), o senador Fabiano Contarato (PT-ES) detonou Sergio Moro (União-PR) durante debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo o petista, o ex-juiz “não soube se portar” no posto e violou diversos princípios do Direito Penal.

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“O senhor não soube se portar como juiz, violou o princípio da paridade de armas, violou o contraditório e ampla defesa, violou o que é mais sagrado dentro do processo penal, os fins não justificam os meios. Não satisfeito, integrou o Ministério da Justiça e saiu denunciando interferência da Polícia Federal”, afirmou Contarato.

A crítica a Moro bombou nas redes sociais. Há mais de 2,4 mil publicações com o nome do senador petista no Twitter. Internautas afirmam que o ex-juiz levou uma “jantada” e foi “atropelado” pelo petista. Moro também foi chamado de “ladrão” e “marreco” por usuários do Twitter.

A discussão ocorreu durante a votação de projeto de lei de Marcos do Val, senador bolsonarista do Podemos do ES. O texto propõe proibir a contratação de pessoas condenadas por crimes hediondos.

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Veja a repercussão:

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