segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A deputada Carla Zambelli e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ironizam o novo emprego do Sérgio Moro


Nesta segunda, 30 de novembro, Moro virou sócio de empresa que atua como administradora judicial da Odebrecht.

A hipocrisia escancarada foi alvo de críticas de todos os lados, incluindo ex-aliados do ex-juiz.

Pelo Twitter, Fábio Faria, ministro das Comunicações, e Zambelli fizeram uma dobradinha para criticar o padrinho de casamento da deputada.

O ministro ironizou o que disse Moro à deputada ao sair do governo e questionou se “continua valendo”.

Já Zambelli, diz que ele “hoje virou as costas” a ela e a todos que o defenderam.

Blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio chama a ministra Damares de traidora do governo



Completamente surtado, Oswaldo Eustáquio, blogueiro bolsonarista, comparou Damares a Mandetta e Moro, sugerindo que ela é uma traidora do governo.

Ele, que tem perseguido os assessores da pasta da ministra, agora quer derrubar a própria ministra.

“Hoje alerto que Marina Reidel, cargo de confiança de Damares está fazendo a pauta LGBT andar mais rápido que no governo Lula e sugere que seu filho sinta tesão por prof. travestis”, disse o blogueiro.

Oswaldo Eustáquio foi bloqueado pela própria ministra no Twitter por encher o saco.

O Bolsonaro tem a primeira reunião com o presidente da Argentina, Alberto Fernández


Jair Bolsonaro iniciou nesta segunda, 30 de novembro, sua primeira reunião bilateral com Alberto Fernández dando ao presidente da Argentina condolências pela morte de Diego Maradona, no dia 25 de novembro.

Segundo a Folha, Bolsonaro se solidarizou com o povo argentino e disse que o craque foi “um grande atleta” que marcou o esporte.

O encontro por videoconferência durou cerca de 40 minutos e foi promovido como celebração do Dia da Amizade Argentino-Brasileira, data instituída em 1985 pelos então presidentes José Sarney e Raúl Alfonsín.

Foi a primeira conversa direta entre Bolsonaro e Fernández desde outubro de 2019, quando o poste de Cristina Kirchner se elegeu no país vizinho.

O prefeito eleito de Recife, João Campos (PSB), afirma que não terá integrantes do PT na prefeitura

 

                                             Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um dia depois de sua eleição para a prefeitura do Recife, João Campos voltou a dizer que não haverá indicação política de membros do PT para a ocupação de cargos em seu governo.

Embora o partido de Campos, o PSB, seja aliado do PT no âmbito estadual, a disputa do segundo turno entre o deputado federal e a petista Marília Arraes –sua prima– foi acirrada, com trocas de acusações e diversas farpas.

O prefeito eleito afirmou ainda defender uma aliança de centro-esquerda no âmbito nacional, com foco nas eleições de 2022.

Repórter da Globo chora aos prantos pelas mortes de 42 pessoas em acidente no interior de São Paulo

 

O repórter Esdras Pereira não segurou as lágrimas e chorou ao vivo no Bom Dia SP desta segunda-feira (30). Foto: REPRODUÇÃO/TV GLOBO

O repórter Esdras Pereira não conteve a emoção e chorou durante uma transmissão no Bom Dia SP, da Globo, nesta segunda-feira, 30 de novembro, pela morte das 42 vítimas do acidente de ônibus em Taguaí, no interior de São Paulo. O jornalista interrompeu a fala aos prantos enquanto dava detalhes da cerimônia ecumênica realizada em frente à empresa onde a maioria das vítimas trabalhava.

Após dizer que Juliano Paulo Luiz, 42ª vítima da colisão, teve a morte cerebral confirmada no domingo (29), ele não conseguiu dar sequência às informações. O que deixou o profissional ainda mais triste com a situação foi a impressão de que a população local estava vivendo algo semelhante à tragédia com o avião da Chapecoense, em 2016, que deixou 71 mortos.

“Conversei com algumas pessoas aqui, Rodrigo… Por ser uma cidade pequena, quase 15 mil habitantes, as pessoas comparam até à tragédia da Chapecoense. Estamos vivendo dias de muita dificuldade nessa cobertura”, disse ele, que começou a chorar. “É muito difícil ter o que falar, Rodrigo, porque a gente acaba se emocionando”, completou, depois de uma longa pausa.

Rodrigo Bocardi se deu conta do desespero de Esdras e assumiu o discurso. Entretanto, enquanto o apresentador prosseguia com as informações, podia-se ouvir o choro e os soluços do jornalista ao fundo, desolado.

(…)

João Doria mentiu ao dizer antes da eleição que não iria endurecer as medidas de combate à pandemia. Assista ao vídeo

                                        João Doria Jr. Foto: Reprodução/Twitter

João Doria Jr. mentiu para você, provavelmente para ajudar na eleição de Bruno Covas.

O governador hoje fez São Paulo voltar à Fase Amarela de isolamento contra a alta de mortes por coronavírus.

Insinuaram que ele faria isso durante a campanha eleitoral que Covas era favorito.

Doria postou no dia 13 de novembro em seu Twitter o seguinte:

“Meu repúdio a mais uma Fake News. Não vamos fechar o comércio ou endurecer as medidas de combate à pandemia após as eleições. Mais um absurdo que estão inventando”.

Sérgio Moro vira sócio de consultoria que caso da Odebrecht, mas diz que não há conflito de interesse


Nesta segunda-feira, 30 de novembro, o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro foi às redes sociais para dizer que ingressou na empresa Alvarez&Marsal ‘para ajudar a fazer a coisa certa’ e que não atuará ’em casos de potencial conflito de interesses’.

Moro foi anunciado neste domingo (29) como novo diretor da empresa de consultoria americana. Trata-se do escritório que atua como administradora judicial da Odebrecht, empreiteira investigada pela Lava Jato.

“Ingresso nos quadros da renomada empresa de consultoria internacional Alvarez&Marsal para ajudar as empresas a fazer coisa certa, com políticas de integridade e anticorrupção. Não é advocacia, nem atuarei em casos de potencial conflito de interesses”, disse Moro no Twitter.

Confira abaixo:


Globo afasta equipes que cobriram vitória do Bruno Covas em São Paulo

                             Imagem: Reprodução

 Três equipes de jornalismo, duas de TV e uma do site de notícias, da Globo foram afastadas do trabalho depois da cobertura do discurso da vitória de Bruno Covas em um diretório do PSDB, em São Paulo, na noite de domingo, 29 de novembro. O tucano festejou no local a reeleição à prefeito de São Paulo.

O evento, caótico, com dezenas de pessoas apinhadas em um espaço pequeno, não permitiu que os profissionais respeitassem as exigências de distanciamento social. Todos os presentes foram submetidos ao risco de contaminação pela covid-19.

Ao vivo, a jornalista Rosana Cerqueira, falando com Cesar Tralli na GloboNews, chegou a reclamar da situação. Ela disse que as condições de trabalho estavam difíceis no local.

Os profissionais da Globo foram orientados a não voltar para a empresa depois do evento. Eles ficarão de quarentena por duas semanas. (…)

Eliane Cantanhêde afirma que os grandes derrotados da eleição de 2020 foram o PT e o Bolsonaro


“O segundo turno confirmou a estrondosa derrota dos extremos, PT e bolsonarismo, e a consequente vitória do centro, com o PSDB em São Paulo, o DEM no Rio e o MDB reunindo o maior número de prefeituras no país”, diz Eliane Cantanhêde.

“Esse resultado projeta e dá forma a uma frente contra o presidente Jair Bolsonaro e tudo o que ele representa (…).

Como fecho de ouro, ou de latão, Bolsonaro produziu ontem, justamente no dia D, as piores manifestações de toda a eleição. O presidente do Brasil acusar a eleição norte-americana de fraude, com base nas suas ‘fontes’? É patético, de uma irresponsabilidade que choca o mundo.”

Se a frente antibolsonarista for comandada por PSDB, DEM e MDB, Jair Bolsonaro já está reeleito, por mais patético e irresponsável que ele seja. Aliás, essa frente pode ressuscitar até o PT.

Irmão de homem preso com dinheiro na cueca perdeu a eleição em Caucaia/CE


A Polícia Civil do Ceará prendeu na manhã de sábado em Caucaia, na Grande Fortaleza, o irmão do prefeito e candidato à reeleição, Naumi Amorim (PSD). O cidadão foi flagrado com dinheiro na cueca.

Naumi Amorim não se reelegeu e colocou a culpa no que chamou de “perseguição”. Ele ainda se queixou de “muitos policiais nas ruas” no dia do segundo turno.

O Eduardo Paes marca posição contra o bolsonarismo

 


Do Sputnik:

O ex-prefeito da capital fluminense obteve 64,07% dos votos válidos (1.629.319), enquanto Marcelo Crivella (Republicanos) ficou com 35,93% (913.700) e não conseguiu se reeleger.

Para a cientista política Alessandra Maia Terra de Faria, o Rio de Janeiro ainda vive uma “sensação de ressaca muito forte” com a eleição de 2018. “A cidade, infelizmente, tornou-se o berço do bolsonarismo, um entremeado de milícia com uma tentativa muito forte de setores religiosos, como o grupo de Crivella, de usar a religião para convencer seus fiéis a votarem naquilo que seus líderes recomendam”, disse.

Nesse sentido, ela avalia que, com a vitória de Paes, o “Rio vence uma etapa importante”. Segundo a professora da PUC-Rio e da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), em seus discurso após ser declarado eleito, feito ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-prefeito “marcou uma posição contra o bolsonarismo”. “Ainda que não tenha falado explicitamente do presidente, ele buscou se identificar como algo que vai no sentido oposto da negação da política que o Crivella e o presidente Jair Bolsonaro representam”, opinou.

(…)

O Trump diz que a eleição nos EUA foi fraudada. Em 2022, quando for derrotado no Brasil, o Bolsonaro também irá dizer que houve fraude



Nesta segunda-feira, 30 de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a insistir nas redes sociais que não perdeu a eleição presidencial norte-americana.

Apesar de ter cada vez menos recursos legais para contestar o pleito, Trump escreveu no Twitter: “de jeito nenhum perdemos essa eleição”.

É muito provável que em 2022, quando for humilhantemente derrotado nas urnas pelo povo brasileiro, o Bolsonaro também irá dizer que venceu e que houve fraudes!

Trump também compartilhou um vídeo de seu assessor de campanha, Dan Scavino, que mostra uma multidão em um dos comícios do republicano.

Confira abaixo:

 

Interlocutores afirmam que o clima entre o Bolsonaro e o Mourão está tenso e que os dois praticamente não se falam


 Da coluna de Bela Megale no Globo:

Demorou, mas os bombeiros do governo conseguiram desmontar o cercadinho onde Bolsonaro parava diariamente para proferir frases que culminaram em grande crises para o Palácio do Planalto. Agora, um novo cercadinho vem sendo alvo de críticas dos aliados de primeira ordem de Bolsonaro, o do vice-presidente Hamilton Mourão.

Auxiliares do presidente afirmam que Mourão criou o próprio cercadinho, ao fazer declarações diárias para a imprensa sobre qualquer assunto que esteja na pauta. Desde frases catastróficas, como a de que “não existe racismo no Brasil” após o assassinato de um homem negro no Carrefour, a manifestações que contradizem diretamente falas de Bolsonaro, sejam as vacinas contra a Covid-19 ou as eleições nos EUA. Tudo que vem da boca do vice é visto por Bolsonaro e seu núcleo duro como uma nova fábrica de crises.

A avaliação no Palácio do Planalto é a de que as falas Mourão não devem cessar e que tendem a criar mais problemas para Bolsonaro, à medida que se aproximem as eleições de 2022. Já e dado como certo que a aliança entre o general e Bolsonaro não vai se repetir. O vice deve apostar em um projeto próprio. Hoje, os dois mal se falam.

Embora tenha perdido em São Paulo, Gulherme Boulos saiu da eleição muito maior do que quandro entrou


Sputnik - Para a cientista política Alessandra Maia Terra de Faria, a vitória do candidato do PSOL em São Paulo era muito difícil, pois eleger um novo quadro contra um rival que tenta a reeleição é historicamente difícil: "Existe uma certa tendência da máquina funcionar a favor de quem está no poder", ponderou.

Ao mesmo tempo, ela avalia que Boulos "entra definitivamente na cena nacional como um quadro progressista, que veio para ficar". Segundo a professora da PUC-Rio e da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), o político "fala muito bem" e traz "uma moderação que está em consoante com expectativa que existe hoje de forma difusa na sociedade".

"São Paulo espelha esse momento. A ideia de que as pessoas estão insatisfeitas com o bolsonarismo e, por outro lado, almejam alguém disposto ao diálogo, a sentar com os mais diversos pontos de vista para tentar costurar soluções políticas. Vejo essa habilidade e carisma no Boulos", disse a especialista. 

Ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto de São Paulo, Boulos costuma ser atacado por rivais como um invasor de propriedades. Além disso, seu partido, o PSOL, que carrega "socialismo" no nome, é apontado por críticos como sendo uma legenda de ideias extremistas. 

Para o cientista político Carlos Sávio Gomes Teixeira, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF), a votação de Boulos fez ele se recuperar do resultado "pífio e surpreendentemente negativo" nas eleições presidenciais de 2018, quando terminou com 617.115 votos.

"Agora ele se recoloca no quadro político como uma liderança capaz, com brilho próprio. Essa campanha do segundo turno diminuiu os estigmas que colocavam nele, como um radical, um desrespeitador das regras e das leis", afirmou.

Segundo Sávio, mais ainda do que o número de votos, o processo eleitoral fez com que Boulos saísse maior do que entrou nas eleições. 

"A votação não me surpreendeu. Ele teve mais ou menos os mesmos votos que Fernando Haddad teve na eleição presidencial de 2018 na capital paulista. Isso mantém a força da esquerda, mas tem um limite, que foi a vitória do candidato do PSDB, apesar do desgaste do partido em São Paulo, principalmente do governador João Doria. A postura do Boulos no segundo turno foi importante para agregar a ele uma imagem para que vá além desse voto da esquerda tradicional", refletiu Sávio.

Para a cientista política Clarisse Gurgel, a passagem de Guilherme Boulos para o segundo turno já foi uma vitória, "que fica ainda mais significativa quando o candidato perdura no segundo turno em sua campanha e consegue o resultado que teve, uma diferença de um milhão de votos para alguém que estava disputando a reeleição". 

Gurgel enxerga em Boulos alguém com um forte discurso de classe, ao contrário da imagem do PSOL, mais colada em movimentos identitários. Ao mesmo tempo, vê o político como alguém capaz de sanar, segundo ela, um problema enfrentado tanto por esquerda como direita.

"Ele pode ser um nome que resolve uma crise generalizada no Brasil, na direita e na esquerda, que é uma crise de quadros, de nomes que podem assumir a tarefa de ser porta-voz de um projeto social", disse a professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). 

Já o cientista político Paulo Baía defende que as eleições municipais têm dinâmica própria, e não servem como uma bússola que aponta o norte político do país. Ele acredita que a vitória de Covas, "que tem uma gestão muito bem avaliada", demonstra que em eleições municipais os "eleitores estão preocupados com a cidade, com a administração". 

"Não faço relação nenhuma entre eleição municipal com o futuro das eleições de 2022. São Paulo tem uma longa história de fidelidade ao PSDB, no estado e cidade, e isso se reproduziu. As forças históricas ganharam as eleições", disse o professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Por outro lado, ele acha que os 40% de votos que Boulos recebeu "mostram o surgimento de uma liderança estadual, de toda região metropolitana de São Paulo, que foi para a periferia e fez uma campanha muito bem feita, com propostas para a cidade". 

domingo, 29 de novembro de 2020

O pastor bolsonarista Silas Malafaia chama o Marco Antônio Villa de “cínico esquerdopata”


O pastor e bolsonarista Silas Malafaia foi às redes sociais neste domingo, 29 de novembro, comentar o resultado das eleições municipais em publicação na qual chama Marco Antônio Villa de “cínico esquerdopata”.

“MARCO ANTÔNIO VILLA ! Deixa de ser estúpido e ignorante. O grande derrotado nessas eleições foi o PT, seguido de toda a esquerda. O crescimento dos partidos de direita que apoiam Bolsonaro foi exponencial. COMO BOM ESQUERDOPATA É CÍNICO E DISSIMULADO ! Só kkkk muito kkkkk”, escreveu Silas.

Guilherme Boulos (PSOL) agradece aos apoios recebeidos e diz que "não foi dessa vez, mas a gente vai vencer"


O candidato derrotado na disputa eleitoral à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), fez um rápido pronunciamento ao público, na noite deste domingo (29), da varanda de sua casa no bairro do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. 

"Só fiz essa saída para agradecer a cada um e a cada uma que segue acreditando. A todos que semearam esperança, que semearam amor. Não foi nessa eleição, mas a gente vai vencer."

O candidato do PSOL teve 40,62% enquanto que seu adversário Bruno Covas (PSDB) venceu a corrida eleitoral com 59,38%.

Concorrente de Covas, Guilherme Boulos (PSOL) parabenizou o adversário por telefone quando ainda não havia sido confirmada matematicamente a vitória do tucano, de acordo com a assessoria do candidato. Boulos acompanhou a apuração de casa, pois está com covid-19 e cumpre quarentena.

Jilmar Tatto diz que a cidade de Diadema/SP volta sorrir após a vitória do petista José de Filippi Júnior


O petista José de Filippi Júnior venceu o 2º turno da eleição em Diadema, na Grande SP, neste domingo, 29 de novembro, e voltará a governar a cidade pelos próximos 4 anos após derrotar o candidato Taka Yamauchi (PSD). Com 99,38% das urnas apuradas, o petista teve 51,32% dos votos válidos contra 48,68% do candidato do PSD.

A vitória foi comemorada nas redes pelo candidato derrotado do PT em São Paulo, Jilmar Tatto.

A deputada federal Margarida Salomão (PT) é eleita prefeita de Juiz de Fora/MG


A deputada federal Margarida Salomão (PT-MG) foi eleita prefeita de Juiz de Fora neste domingo (29). É a primeira vez que o município, quarto maior do Estado de Minas Gerais, elege uma mulher à Prefeitura.

Margarida, candidata do PT, foi eleita no segundo turno com 54,98% dos votos, contra 45,02% de Wilson Rezato, adversário do PSB.

“Florescemos e vencemos. Obrigada, Juiz de Fora! Obrigada pelo carinho, obrigada pela confiança, obrigada pelo encontro. Nosso compromisso é fazer a melhor gestão de toda a história de Juiz de Fora! Viva!”, celebrou Margarida nas redes sociais.

“Pela primeira vez Juiz de Fora será governada por uma mulher! Margarida Salomão (PT) foi eleita prefeita para conduzir a cidade que é uma referência do trabalhismo brasileiro. Parabéns companheira!”, parabenizou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR).

Edmilson Rodrigues (PSOL) é eleito prefeito de Belém

 


O candidato do PSOL a prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, está eleito na capital paraense. 

Com 98,56% dos votos apurados, Edmilson está matematicamente eleito, com 51,76% dos votos, enquanto o candidato Delegado Eguchi (Patriota) aparece em seguida, com 48,24%.

Sarto Nogueira (PDT) é eleito o novo prefeito de Fortaleza

 


Sarto Nogueira (PDT) será o novo prefeito de Fortaleza a partir de 2021. Com 51,69% dos votos válidos (668.377 eleitores), exatamente às 19h e 1 segundo, o candidato pedetista confirmou as expectativas apontadas pelas últimas pesquisas e superou, nas urnas, o adversário Capitão Wagner (Pros), que obteve 48,31% dos votos (624.645 eleitores). 

Depois de dois mandatos na Câmara Municipal de Fortaleza e sete na Assembleia Legislativa do Estado, tendo presidido ambas as casas, Sarto se elege pela primeira vez para um cargo no Poder Executivo, ao lado do vice Élcio Batista (PSB), ex-secretário-chefe da Casa Civil do Governo Camilo Santana, que obtém êxito no primeiro pleito eleitoral que disputa. 

Nascido em Acopiara, na região Centro-Sul do Estado, em 1959, José Sarto se mudou para Fortaleza ainda com um ano de idade. Se formou em medicina pela Universidade Federal do Ceará, com especialização em Ginecologia e Obstetrícia. Se elegeu pela primeira vez vereador de Fortaleza em 1988, conseguindo a reeleição no pleito seguinte e chegando à presidência da Câmara entre 1990 e 1992.  

Em 1994, foi eleito deputado estadual, cargo no qual permanece até hoje após sucessivas reeleições. É presidente da Assembleia Legislativa desde o ano passado e chegou a assumir interinamente o Governo do Estado, em ocasiões em que tanto o governador Camilo Santana (PT) como a vice Izolda Cela (PDT) estavam em compromissos fora do Estado. 

Sebastião Melo (MDB) é eleito prefeito de Porto Alegre



Sebastião Melo (foto), do MDB, é o novo prefeito de Porto Alegre.

Com 90,45% das seções totalizadas, o deputado estadual tem 54,31% dos votos válidos, ante 45,69% de Manuela D’Ávila, do PC do B. A vantagem é impossível de reverter com os votos que ainda têm de ser computados.

Derrotado por Nelson Marchezan Júnior (PSDB) no segundo turno em 2016, o Melo era candidato pela segunda vez consecutiva.

O MDB no Rio Grande do Sul é comandado pelo deputado federal Alceu Moreira, atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Melo teve na coligação DEM, Cidadania, Democracia Cristã, PRTB, PTC e Solidariedade.

Bruno Covas é reeleito prefeito de São Paulo



O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), está matematicamente eleito eleito neste domingo (29), após um segundo turno marcado pelo crescimento da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL). 

Com 88,54% das urnas apuradas, Covas tem 59,77%, enquanto Boulos tem 40,23%. 

A abstenção impressiona na capital paulista. Até o momento, o percentual está em 30,80%.

João Campos (PSB) é eleito prefeito de Recife


João Campos (PSB) será o prefeito de Recife pelos próximos quatro anos.

Com 91,65% das urnas apuradas, ele tem 56,01% dos votos válidos e está matematicamente eleito.

Marília Arraes (PT) aparece com 43,99%.

João Campos tem 27 anos e é filho do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na campanha presidencial de 2014. Era o candidato da situação — o PSB comanda Recife e o governo local há anos.

Ele largou com o apoio de dois terços da Câmara Municipal e com alianças com partidos como MDB, Republicanos, PSD e PV. Os socialistas apostaram no espólio político da família Campos, enquanto tentavam se esquivar das interpretações de que João — que atualmente namora a deputada federal Tabata Amaral (PDT) — era “apenas um herdeiro sem luz própria”.

Marília Arraes (PT), neta de Miguel Arraes, chegou ao segundo turno derrotando Mendonça Filho (DEM), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno.

Autora do livro "Vaza Jato" diz que foi mostrada a corrupção daqueles que diziam combater a corrupção


Do 247

 Autora do livro “Vaza Jato”, que conta os bastidores por trás da publicação de uma das mais importantes séries de reportagens publicadas no Brasil nos últimos anos, Letícia Duarte disse à TV 247 que o trabalho jornalístico do The Intercept Brasil neste caso evidenciou as práticas corruptas do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato que tanto pregavam o discurso contra a corrupção.

Para a jornalista, é notório que “havia interesses econômicos” por parte dos agentes da Lava Jato. “Quando se endeusa muito ou pessoas são empoderadas porque acham que estão acima do bem e do mal, entra essa cruzada de ‘eu estou fazendo uma coisa tão boa que eu posso ganhar alguma recompensa por isso’, e acho que a imprensa falhou em não investigar. Vale para o caso da Lava Jato mas vale para qualquer autoridade. Tudo merece ser investigado. Todos os rótulos são perigosos, os interesses estão sempre ali”.

De acordo com a autora, não se pode negar também a influência dos Estados Unidos no processo, que promoveu inclusive a perseguição contra o ex-presidente Lula. Mas, para Letícia, o pior aspecto da força-tarefa, e que foi revelado pela Vaza Jato, é observar que o grupo era formado por brasileiros que agiam por conta própria e por interesses singulares, ou seja, eram brasileiros agindo contra o Brasil. “Acho que a gente historicamente, e com razões, pinta os Estados Unidos como o malvado tentando influenciar na América Latina, e acho que muitas vezes os Estados Unidos fizeram esse papel. Mas cada vez mais no caso da Lava Jato, para mim, o que dói mais é ver brasileiros contra brasileiros, operação nascida e comandada por brasileiros com seus próprios interesses, em nome dos seus interesses. Não acho que o Sergio Moro estava pensando nos Estados Unidos quando decidiu ser ministro do Bolsonaro ou quando decidiu que tinha que prender o Lula. Tem questões que são tipicamente brasileiras ali. Foi ação de brasileiros em nome de seus próprios interesses ou de convicções do que se imaginava que o Brasil deveria ser. Para mim isso é muito mais relevante”.

Fernando Henrique Cardoso afirma que é normal o desgaste do PSDB nas eleições municipais de 2020

        FHC -  Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Fernando Henrique Cardoso disse ver com naturalidade o desgaste do PSDB nas eleições municipais deste ano.

“Acho que isso é normal. Com o tempo, os partidos perdem popularidade e se desgastam em algumas cidades. O importante é que vamos ganhar aqui (São Paulo). Isso é o que vale”, afirmou neste domingo, depois de votar.

“Eleição no Brasil depende do candidato, não do partido. Se o candidato não é bom, fazer o quê?”

O ex-presidente tucano acompanhou Bruno Covas, candidato à reeleição, na seção eleitoral onde o prefeito votou.

O Bolsonaro mais uma vez vira piada internacional

 


O cientista político americano Ian Bremmer, fundador do Eurasia Group, comentou nas redes sociais a fala de Jair Bolsonaro.

“Presidente Bolsonaro, do Brasil: ‘Tenho fontes’ que mostram que ‘houve fraude lá’ nas eleições americanas”, escreveu o cientista político no Twitter.

“Bolsonaro audaciosamente indo aonde nem mesmo [Vladimir] Putin e Xi [Jinping] ousaram pisar”, acrescentou Bremmer, parodiando a clássica apresentação da série “Jornada nas Estrelas”.

Para as fake news bolsonaristas, nem o espaço é a fronteira final.

Segundo a FGV, o Eduardo Bolsonaro e os bolsonaristas investigados foram os que mais espalharam fake news sobre a eleição

 

                                         Bolsonaro e os seus dois filhos do Congresso Nacional

Bolsonaristas alvos de inquéritos que investigam disseminação de fake news e organização de atos antidemocráticos, um candidato a vereador derrotado do Rio e Eduardo Bolsonaro foram os principais impulsionadores de informações falsas sobre fraude eleitoral no 1º turno de 2020, segundo monitoramento da DAPP/FGV no Twitter.

Oswaldo Eustáquio, blogueiro preso duas vezes por ordem do STF, está no topo da lista. Ele cumpre prisão domiciliar e está proibido de usar as redes.

Os parlamentares do PSL Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF), Filipe Barros (PR) e Daniel Silveira (RJ), além do filho do presidente, apareceram no levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas. Os blogueiros e influenciadores bolsonaristas Leandro Ruschel, Allan dos Santos, Bernardo Küster também.

(…) De acordo com o monitoramento da FGV, cerca de 700 mil postagens sobre fraude do sistema eleitoral foram feitas entre o domingo do primeiro turno na eleição (15) e a última quinta-feira (26). A hashtag mais disseminada foi #votoimpressoja, com mais de 38 mil publicações.

(…)

Em isolamento, Boulos mostra cartaz: Vamos virar!

              Boulos sai na sacada e exibe cartaz aos simpatizantes. Foto: Reprodução/Twitter
O candidato do PSOL é uma fonte inesgotável de otimismo na virada. Foi isso que passou aos populares que fazem vigília em frente da sua casa, no bairro de Campo Limpo, nesta manhã de domingo.

Ele não vai poder votar.

Está em isolamento após o teste positivo da Covid.

Mas seus eleitores estão estimulando forte nas redes pela virada contra Bruno Covas.

Manuela D’Ávila diz que vai vencer o gabinete do ódio, da mentira

 

                     Foto: Reprodução/Redes Sociais


Manuela D’Ávila, candidata do PCdoB à prefeitura de Porto Alegre, votou neste domingo no colégio Santa Inês, no bairro Petrópolis.

“Hoje a gente encerra uma campanha marcada por muita mentira distribuída no submundo da Internet, nos caminhões de som e mesmo no mundo oficial”, afirmou depois de votar.

Mais cedo, num café da manhã com aliados, Manuela afirmou que vai vencer o “gabinete do ódio”.

“A vitória que a gente vai construir hoje é a derrota do gabinete do ódio, da mentira.”

Bolsonaro vota no Rio e diz que não existe segunda onda da Covid-19 e quem pegou a doença foi quem estava em casa


Após votar no Rio, Jair Bolsonaro disse que não existe a “dita segunda onda” de Covid-19 e alertou para as consequências de novas quarentenas.

“Eu falei que era uma curva e todo mundo ia acabar pegando algum dia, ou quase todo mundo. Quem está pegando agora, na dita segunda onda – não é segunda onda não – é quem estava em casa. Agora, se fechar tudo novamente, não sei como nós podemos reagir”, disse.

“Porque o auxílio emergencial, não foi dinheiro que estava no cofre. O total, com todas as despesas, foram mais de 700 bilhões de endividamento. O Brasil aguenta outra dessa? É igual você comprar fiado no botequim, na cantina, na mercearia. Chega uma hora que o cara fala: ‘não vou vender mais fiado para você, porque não vai poder pagar’. Vê o que vai acontecer com os juros a longo prazo, vai aumentar assustadoramente”, afirmou.

Luciano Huck diz que votou em Eduardo Paes e evita falar sobre 2022

                                    Foto: Reprodução/TV Globo
O apresentador Luciano Huck votou na manhã deste domingo na Escola Municipal República da Colômbia, na Barra da Tijuca.

“Eu votei no Eduardo Paes. Acho que a cidade está precisando desesperadamente de uma arrumação geral”, afirmou depois de votar.

“Foram anos muito difíceis para o Rio de Janeiro.  É importante que a gente entre agora num ciclo mais virtuoso. ”

Huck evitou comentar sobre as eleições de 2022.

“2022 está muito longe ainda. Vamos discutir as cidades por enquanto.”