sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Veja como o Moro, Dallagnol e Eduardo Cunha contribuíram para a recessão no Brasil


 "Continuando minha análise dos últimos anos, além de política econômica, choques internacionais e efeitos climáticos, a Operação Lava Jato (OLJ) e as pautas-bomba de 2015 também explicam parte da recessão de 2014-16", escreve o economista Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, em artigo publicado nesta sexta-feira na Folha de S. Paulo.


Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


"A consultoria de Gesner Oliveira estimou que a OLJ tivesse derrubado o PIB de 2015 em 2,5%. A queda total daquele ano foi de 3,5%. Já segundo estudo da CUT-Dieese, o efeito negativo da OLJ foi de 3,6% do PIB em 2014-16. A queda acumulada nos três anos foi de 6,2%", lembra Nelson. "Caso o número real se revele um quinto do estimado pela CUT-Dieese, a OLJ explica cerca de 12% da recessão de 2014-16", diz ele, antes de passar para o tema das pautas-bomba de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados.

"Já ouvi alguns 'especialistas de rede social' afirmarem que pauta-bomba é mito, pois Dilma desarmou a maioria das sabotagens fiscais da oposição. Quem diz isso é analfabeto político, pois desarmar armadilhas legislativas requer tempo e compensação orçamentária, barrando iniciativas mais progressistas. Foi isso que ocorreu em 2015. Também já ouvi alguns cínicos dizerem que pauta-bomba faz parte do 'jogo duro constitucional', pois é natural a oposição querer o 'quanto pior melhor', mas acho essa visão coisa de gente mimada que não sabe perder eleição (tucanos)", assinala.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Universidade de Columbia, uma das maiores do mundo, convida o ex-presidente Lula para fazer palestra

 


Lula deve ir aos Estados Unidos no começo de 2022. Entre outros compromissos, o maior líder popular do Brasil foi convidado a palestrar na Universidade de Columbia, em Nova York, uma das mais importantes dos Estados Unidos e integrante do seleto grupo conhecido como Ivy League.


Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


O ex-presidente deve repetir nos Estados Unidos o mesmo êxito de sua recente viagem à Europa, onde se encontrou com líderes progressistas e intelectuais de prestígio. 

O convite para palestrar na Universidade de Columbia partiu de uma organização chamada Brazil Talk, formada há seis anos por alunos brasileiros focados em Relações Públicas e Internacionais na instituição, informa o jornalista Lauro Jardim no Globo.

Os organizadores do evento planejam que em sua palestra Lula tenha como mediador o economista Joseph Stiglitz, ganhador do prêmio Nobel de Economia em 2001. 

Stiglitz, com quem Lula se encontrou em Bruxelas, em novembro, endossou o convite feito pela ala da comunidade acadêmica brasileira em Columbia.  

O governador da Bahia, Rui Costa, afirma que o Bolsonaro despreza a vida humana


O governador da Bahia, Rui Costa (PT), criticou a postura de Jair Bolsonaro em relação às vítimas das fortes chuvas no interior do estado.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Até o momento, já foram contabilizadas 24 mortes e 132 cidades estão em situação de emergência. Enquanto isso, Bolsonaro tira férias no litoral de Santa Catarina.

“O presidente durante toda a sua gestão demonstrava desprezo em relação à vida humana. Se você me perguntar: ‘O senhor esperava ele aí?’, vou dizer que não. Durante três anos, em nenhum momento, em nenhum outro desastre, na pandemia, ou em qualquer situação que significasse prestar solidariedade à vida humana ele fez qualquer gesto. É um presidente que não demonstra nenhum sentimento em relação à dor do próximo”, disse Rui Costa (foto), em entrevista à Folha.

“O mínimo que qualquer presidente pode fazer é dirigir uma palavra de conforto ao seu povo num momento de sofrimento. Tem uma frase que diz que quando você não pode fazer nada, pelo menos transmita uma palavra de conforto. Nem isso ele se preocupa em fazer. Só tenho que lamentar. Tenho evitado falar disso porque num momento de dor as pessoas não querem ver debate político”, acrescentou o petista.

O jornalista William Waack afirma que o Bolsonaro é o "pior governo da história" e que o Lula deverá vencer


O jornalista William Waack, colunista do Estado de S. Paulo e diretor da CNN, diz nesta quinta-feira que Jair Bolsonaro representa o "pior governo da história" e que isso favorece a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Outro legado significativo de Bolsonaro para 2022 é ter ajudado decisivamente a recuperar as chances eleitorais do lulopetismo. Como Lula vai trabalhar esse ganho é outra história, mas é ele o favorito que todos terão de derrotar. O problema de Bolsonaro é ser cada vez menos visto como alternativa a Lula", afirma o jornalista, em sua coluna.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


"Por último, ganha corpo uma noção ainda vaga, em boa parte criada pelo fracasso bolsonarista. É a ideia de que mesmo forças políticas antagônicas têm condições de pensar um país para além do destino de indivíduos como Bolsonaro e Lula. Há um eixo de debate democrático capaz de unir e pacificar contrários, centrado em como nos fazer sair da pobreza, da desigualdade, da injustiça e da ignorância", diz ainda.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

A atriz Paolla Oliveira diz que não consegue pensar em nada que deseje mais que saúde, leveza e um Fora Bolsonaro

 


Paolla Oliveira criticou o presidente Jair Bolsonaro ao fazer uma reflexão sobre a virada de ano no Twitter nesta quarta-feira (29). Em publicação, a atriz disse acreditar que “2022 é um ano decisivo” e que espera “consciência, amor e respeito pra todos”.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

“Fim de ano chegando e não consigo pensar em nada que deseje mais que saúde, leveza e um Fora Bolsonaro. 2022 é um ano decisivo e importante. Consciência, amor e respeito pra todos”, escreveu no Twitter.Confira abaixo:

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Sergio Moro confessa que a Lava Jato foi projeto político para combater o Partido dos Trabalhadores

                                                              Foto: Reprodução | ABr
O ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, finalmente confessou que a Lava Jato foi uma operação para combater o Partido dos Trabalhadores, e não propriamente a corrupção. Sua confissão foi feita em entrevista a uma rádio do Mato Grosso nesta manhã. "Como é que a gente pode defender um governo desse? Com pessoas [com fome] da fila de ossos, um governo que foi negligente com as vacinas, um governo que ofende as pessoas, um governo que desmantelou o combate à corrupção. Tudo isso por medo do quê? Do PT? Não. Tem gente que combateu o PT na história de uma maneira muito mais efetiva, muito mais eficaz. A Lava Jato", disse Moro na entrevista.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Para derrubar o Partido dos Trabalhadores, Moro corrompeu o sistema judicial, como foi reconhecido pela suprema corte brasileira, e destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, criando as condições para o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Depois de quebrar construtoras como a OAS e a Odebrecht, Moro prendeu o ex-presidente Lula para eleger Jair Bolsonaro, de quem foi ministro, e depois foi trabalhar para a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que assumiu a recuperação judicial destas empresas e passou a viver como rico nos Estados Unidos. Em razão do conflito de interesses, os pagamentos da Alvarez & Marsal a Moro serão investigados pelo TCU. Saiba neste link como apoiar o documentário de Joaquim de Carvalho sobre o enriquecimento de Moro.

Logo depois de ter admitido a perseguição ao Partido dos Trabalhadores, o ex-juiz considerado suspeito e parcial pelo STF e ex-ministro de Bolsonaro recuou. Claramente, percebeu a confissão e tentou contorná-la dizendo que a Lava Jato apenas teria descoberto "os esquemas de corrupção" supostamente praticados pelo PT.

.

A confissão de Moro provocou a reação imediata do ex-ministro Nelson Barbosa. Confira:

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


Bolsonaro diz que não foi à Bahia por entender ser “batalha perdida” em 2022


Jair Bolsonaro deixou, até agora, de visitar in loco a tragédia das chuvas que atingem a Bahia pelo mesquinho raciocínio político, e que pode estar muito errado. O presidente, de moto próprio, decidiu não sobrevoar ao menos as regiões atingidas por ser tratar de um estado, a Bahia, inimigo. Simples assim.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

O presidente disse a assessores próximos que o acompanham no litoral de Santa Catarina, em alto e bom som:

“Ir à Bahia é batalha perdida” – contou ao Blog do Noblat um desses auxiliares próximos, sob pedido de reserva.

Por “batalha perdida” entende-se, com clareza cristalina, de que sua visita ao estado governado pelo opositor petista Rui Costa não vai lhe trazer dividendo político algum.

O argumento é arriscado. O presidente, se nada iria ganhar lá, vai perder. Seu comportamento aponta para um presidente insensível, desalmado e nada solidário. Nada que a crise da pandemia não tinha revelado, mas, se é isso que interessa, vai tirar-lhe votos.

O doleiro Alberto Youssef, símbolo da Lava Jato, bancou campanha do Álvaro Dias, principal aliado do Moro

                                         Sergio Moro e Alberto Youssef (Foto: Ag. Senado | ABr)
O doleiro Alberto Youssef, símbolo da Lava Jato, bancou parte das campanhas políticas do senador paranaense Álvaro Dias (Podemos-PR), principal aliado do ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito pela suprema corte brasileira e responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese. É que revela reportagem de Felipe Bachtold e Vinicius Konchinski, publicada nesta quarta-feira, na Folha de S. Paulo.


Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


"O operador financeiro Alberto Youssef, pivô da Lava Jato, financiou uma das campanhas eleitorais do agora maior aliado político de Sergio Moro, juiz símbolo da operação. Duas empresas de Youssef em 1998 pagaram R$ 21 mil (o equivalente a R$ 88 mil em valores atualizados) à campanha a senador de Alvaro Dias, hoje no Podemos e à época no PSDB. As informações estão na prestação de contas de Dias entregue naquele ano à Justiça Eleitoral no Paraná. As doações se referem a horas de voo em jatinhos que Youssef cedeu ao então candidato", informam os jornalistas.

Ao que tudo indica, Moro já tinha essas informações durante a Lava Jato e blindou Alvaro Dias, uma vez que ambos já eram aliados políticos naquele período. Hoje, os dois estão no mesmo partido e os pagamentos que a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal fez a Moro serão investigados pelo Tribunal de Contas da União. Isso porque a empresa lucrou com a quebra de grandes construtoras brasileiras e depois bancou Moro nos Estados Unidos – o que aponta possível conflito de interesses e corrupção numa prática conhecida como porta giratória. 

Procurado pela reportagem da Folha, Alvaro Dias encaminhou documento do Ministério Público paranaense que afirma que, após diligências e depoimentos, procedimento relacionado a esse relato foi arquivado em 2004 por falta de provas. "O elo de sua campanha nos anos 1990 com Youssef tem sido resgatado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. No último dia 12, o presidente, que disputa o eleitorado à direita com Moro, publicou vídeo de um apoiador que reproduz trecho do depoimento do doleiro à CPI", informam ainda os repórteres.

Eles lembram ainda que, nos anos 2000,  "o então juiz mandou prender o operador no âmbito do caso Banestado, um mega esquema de evasão de divisas por meio do extinto banco do estado do Paraná, hoje tido como um laboratório da Lava Jato e Deltan também atuou nos processos." Os jornalistas também lembram que, "anos mais tarde, antes da Lava Jato, o magistrado chegou a se declarar suspeito 'por razões de foro íntimo' para atuar em um caso do doleiro que visava rediscutir a delação deste caso".

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Um grande dilema do Bolsonaro neste momento


Aliados têm aconselhado Jair Bolsonaro (foto) a evitar declarações contra a vacinação contra a Covid em crianças e adolescentes. Para o entorno do presidente, a cruzada bolsonarista contra a imunização infantil pode ter sérios efeitos colaterais em 2022.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

Ontem, como mostramos, Bolsonaro disse que sua filha de 11 anos, Laura, não será imunizada.

“Espero que não haja interferência do Judiciário, porque minha filha não vai se vacinar”, disse.

Na visão da chamada ala política do Palácio do Planalto, esse tipo de manifestação não tem ajudado a inflar a base ideológica do presidente nas redes sociais e poderá minar, ainda mais, a popularidade de Bolsonaro junto às mulheres, por exemplo.

“É o tipo de luta perdida”, admitiu um importante aliado.

Após ameaça do Bolsonaro, a Anvisa recebeu 169 e-mails com ameaças de bolsonaristas

 

                                   Bolsonaro (PL) ameaçou Anvisa por vacinação infantil. Foto: Evaristo Sá/AFP
Até essa segunda-feira (27), a Anvisa recebeu 169 e-mails com ameaças a seus funcionários. O levantamento interno começou a ser feito no último dia 17, um dia depois de Jair Bolsonaro ter intimidado técnicos da agência.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


A PF investiga o caso, que também tramita no STF. Parte das mensagens faz ameaças de morte. Tudo começou após a Anvisa aprovar a vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos.

“Eu pedi, extraoficialmente, o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos. Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento”, disse Bolsonaro há 10 dias.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Nunes Marques mantém presa mulher que furtou chicletes

                                                             Foto: Reprodução/redes sociais
O ministro Nunes Marques (foto), do STF, negou pedido para absolver uma mulher condenada por furto qualificado pelo concurso de pessoas, sendo os bens furtados 18 chocolates e 89 chicletes, avaliados em R$ 50 à época dos fatos, em 2013. A decisão é de 6 de dezembro.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

O processo chegou ao STF por meio da Defensoria Pública de Minas Gerais, que pedia a aplicação do princípio da insignificância e a consequente absolvição da mulher. O princípio da insignificância determina a não punição de crimes que provocam uma ofensa irrelevante ao bem jurídico.

“O STF já firmou orientação no sentido da aplicabilidade do princípio da insignificância no sistema penal brasileiro desde que preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos, como a mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada”, disse o ministro.

Segundo Nunes Marques, no caso analisado, não há que se falar em fato insignificante.

“Como bem destacou o Superior Tribunal de Justiça, a prática do delito de furto qualificado por concurso de agentes, caso dos autos, indica a especial reprovabilidade do comportamento e afasta a aplicação do princípio da insignificância”, afirmou.

O ator Lima Duarte diz que o Bolsonaro é como uma praga ou o vírus da covid

                         Lima Duarte, Regina Duarte e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/TVPedia/Twitter
Lima Duarte comemorou os seus 91 anos de idade recentemente e falou de sua história em um vídeo no Instagram, onde tem interagido semanalmente com os seus seguidores. Também deu declarações para a imprensa.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


Ele falou sobre os amores de sua vida e citou Maitê Proença, com quem viveu um romance durante as gravações da novela O Salvador da Pátria. Ela negou, mas destacou o carinho que sente por ele.

“Maitê deve ter amado o Sassá Mutema. Nós brincamos, nos divertimos, mas nunca mais a vi. A vida nos levou para outros cantos, mas torço sempre para ela ser feliz”, disse ele, que casou três vezes, mas desabafou dizendo que nunca foi amado:

“Sempre falava para as meninas terem cuidado comigo porque sou de Áries com ascendente em Escorpião, mas não entendo de Astrologia (risos). Acho que nunca nenhuma mulher me amou. Eu não me amo. Amo meus personagens”.

O ator foi imunizado com as duas doses da vacina contra a Covid-19.

Em entrevista ao jornal Extra, o veterano aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido):

“Penso nos netos, nos filhos, o que tem acontecido conosco? Pragas, tragédias, vírus, a presidência… Nossa Senhora, quantas bobagens e mentiras temos visto. É de uma grosseria brutal”.

Estranhamente, a presidenciável do MDB, Simone Tebet diz que "ninguém imaginava" que Bolsonaro seria o pior presidente da história


A senadora Simone Tebet (MDB-MS) demonstrou falta de capacidade para ser presidente da República, em entrevista ao jornal português Diário de Notícias. "Ninguém imaginava que Bolsonaro seria o pior presidente da história", disse ela. Como Bolsonaro exaltava torturadores e nunca fez nada de último nas quase três décadas em que esteve no Congresso Nacional, a declaração apenas comprova a falta de discernimento da senadora.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


"Ninguém podia imaginar uma gestão tão ruim, nem que o presidente Bolsonaro pudesse entrar para a história como o pior presidente da história do Brasil. Ninguém imaginava que ele poderia namorar com o autoritarismo ou ameaçar as instituições democráticas e tentar mudar todo o pensamento de uma geração com o discurso de ódio contra as minorias", disse ainda. 

Ao ser questionada sobre seu voto em 2018, no exaltador de torturadores ou no professor universitário Fernando Haddad, ela desconversou. "Eu não costumo declarar voto, então não vou dizer em quem votei, nem em quem votaria no ano que vem se eu não for para a segunda volta. Acho que o voto é secreto, acredito que é uma escolha pessoal e como pré-candidata eu creio que tenho condições de estar na segunda volta contra um dos dois candidatos que hoje se apresenta nas pesquisas como majoritário", afirmou.

domingo, 26 de dezembro de 2021

Veja quais famosos já declararam voto em 2022



As eleições para definir o futuro presidente do Brasil só ocorrerão no final de 2022, mas o apoio público de famosos aos candidatos já começou. São diversas as celebridades que resolveram abrir o voto.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


Atual mandatário do país, Jair Bolsonaro (PL) recebeu apoio público do ator Thiago Gagliasso, 32, que não fala mais com o irmão, Bruno, justamente por causa de seu apoio irrestrito ao candidato à reeleição.

Além dele, a modelo e ex-pastora Andressa Urach, 33, é mais uma eleitora e defensora assídua do governo Bolsonaro. Em setembro, ela chegou a dizer que gostaria de colocar o nome do filho que espera de Bolsonaro.

Em contraponto, há artistas saudosos do ex-presidente Lula (PT) e que gostariam que ele retomasse suas funções no Planalto a partir de janeiro de 2023. Um dos casos é o da cantora Pabllo Vittar, 28, que, em entrevista à revista Elle, disse que usaria sua força para que ele ganhe as eleições.

Outro exemplo é o ator José de Abreu, 75. Eleitor de Lula, ele defende o retorno do petista à Presidência e diz que pensa até em entrar para a política para ajudá-lo. Em entrevista à Folha, revelou que abriria mão da carreira artística e do que mais ama "para ajudar Lula a reconstruir o Brasil e Freixo a reconstruir o Rio de Janeiro".

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) também tem apoiadores famosos. O ator Carlos Vereza, 82, defende a candidatura do ex-ministro e afirmou que ele é "a única via". "Peço ardentemente que, a partir de 2022, tenhamos na Presidência da República uma biografia, um homem íntegro, o eterno juiz do povo desse país, o juiz Sergio Moro", escreveu nas redes.

O comediante Fábio Porchat, 38, também abriu seu voto na internet para 2022: será em Ciro Gomes (PDT). Assim como o músico Tico Santa Cruz, 44, que disse em entrevista ao site F5 que tinha muita familiaridade com o projeto de Gomes. Já em entrevista ao UOL, comentou que não o apoia como ser humano, apenas como presidente.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

A ex-senadora Heloísa Helena poderá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Distrito Federal

                                                                      Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A ex-senadora
 Heloísa Helena (foto) deverá disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2022 pela Rede Sustentabilidade. Ela tem conversado com lideranças do partido no Distrito Federal e no Rio de Janeiro e afirma que não bateu o martelo sobre qual estado deve concorrer, diz a revista Crusoé.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

“Embora no DF a situação seja muito mais difícil, pois são apenas oito vagas, me sentiria mais à vontade, pois morei oito anos em Brasília com meus filhos e estou novamente trabalhando lá há um ano”, afirma.

O bolsonarista Sérgio Camargo diz que o Bolsonaro não precisa do Olavo de Carvalho e o escritor reage

 


Uma troca de ofensas entre o bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares, e Olavo de Carvalho, escritor e guru da “ala ideológica” do bolsonarismo, está expondo um racha na extrema-direita brasileira.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


Em uma transmissão pelas redes sociais na semana passada, Olavo criticou diversos aspectos do governo de Jair Bolsonaro (PL), entre eles, a aliança com o Centrão. “A briga já está perdida”, “política ele (Bolsonaro) não faz, e sobretudo, guerreiro ele não é. Estadista ele não é, de jeito nenhum”, afirmou o escritor.

Sérgio Camargo, então, rebateu Olavo, mesmo sem citá-lo diretamente, e defendeu o presidente.

“Bolsonaro seria um autêntico conservador ainda que absolutamente nenhum intelectual jamais tivesse escrito um único parágrafo sobre conservadorismo. Nunca precisou e jamais precisará de um ‘professor’”, publicou o presidente da Palmares no dia 22 de dezembro.

Na tarde de sexta-feira (24), Olavo respondeu chamando de “cretina” a afirmação de Camargo. “Esta é a coisa MAIS CRETINA que algum bolsonarista já escreveu”, disse.

Veja abaixo.

Briga de Sérgio Camargo com Olavo de Carvalho. Imagem: Reprodução
Briga de Sérgio Camargo com Olavo de Carvalho. Imagem: Reprodução


O jornalista Janio de Freitas diz que o Bolsonaro não desistiu de golpe


O jornalista Janio de Freitas alerta: Jair Bolsonaro ainda não desistiu de perpetrar um golpe de estado no Brasil. "O aumento salarial restrito à Polícia Federal e demais servidores civis armados, como os policiais rodoviários, relaciona-se à eleição de 2022, claro. Mas não com fim eleitoral. É o que sobressai nesse privilégio prometido por Bolsonaro, e já antecipado aos militares, quando todo o restante do serviço público federal está há cinco anos sem reposição alguma das perdas salariais. Comprar a aliança dos armados faz um retorno aos agrados preparatórios do golpe frustrado. Logo, retorno também aos preparativos contra o esmagador resultado eleitoral antevisto nas atuais pesquisas", escreve, em sua coluna deste domingo.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


"É a estratégia formulada por Steve Bannon. Provocar, irritar, manter inquietação. Acusar o sistema eleitoral, atrair os bandos arruaceiros e erguer a situação para o golpe. O programa que Trump praticou, fracassado na etapa final porque a invasão do Congresso não teve o desdobramento esperado", prossegue. "Se a solução de Bannon é o golpe, segue o plano: nos Estados Unidos, o movimento golpista de Trump já provoca até advertência de generais para o risco de golpe contra a eleição de 2024; aqui, Bolsonaro retoma seu ideal. Convulsão, não eleição."

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Com ares ditatoriais, o Bolsonaro diz que interferências de outros Poderes foram "tristezas" de 2021


Jair Bolsonaro (foto) disse ontem que as maiores tristezas de 2021 foram as interferências indevidas dos demais Poderes no Executivo. Em live, o presidente disse que o Brasil poderia estar melhor se não fossem algumas decisões do Judiciário.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia

“As tristezas são as interferências indevidas. O tempo todo interferência indevida no Poder Executivo, afasta a presidente do Ibama, não deixa nomear não sei quem lá, tem que fazer isso, tem que fazer aquilo, não é atribuição dessas outras pessoas isso. Poderíamos estar melhor se não tivessem algumas pessoas nos atrapalhando.”

A declaração foi direcionada a ministros do STF, como Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, que foram alvos dos ataques do presidente ao longo de todo o ano. Na live, o presidente voltou a dizer que terá a oportunidade de indicar mais dois ministros do Supremo se for reeleito.

“No ano que vem, quem você botar na presidência vai indicar dois ministros para o Supremo, como eu indiquei ministros que tem uma certa afinidade conosco. Defende as pautas de família, armas, liberdade religiosa. Eu duvido que eles vão agir diferente do que eu estou falando aqui e agora.”

A bolsonarista Janaina Paschoal ataca Moro e é detonada por Carlos Bolsonaro


Carlos Bolsonaro usou as redes sociais nessa quinta (23) e detonou Janaina Paschoal. O vereador do Rio de Janeiro afirmou que a deputada estadual de São Paulo “muda de comportamento quando lhe convém e, pior, vai se dar bem”.

Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia


A resposta do filho do presidente ocorreu em uma postagem de Rodrigo Constantino. O comentarista da Jovem Pan compartilhou uma briga entre a advogada e o ex-juiz bolsonarista Sergio Moro. A discussão aconteceu por causa da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

No seu perfil do Twitter, Moro disse que o governo precisa disponibilizar com urgência as doses de vacina. “E não privar os pais de decidirem o que é melhor para seus filhos”, acrescentou. Negacionista, Janaina criticou a liberação feita pela Anvisa. E ainda questionou o juiz sobre liberdade.

Sem saber se fica no barco de Bolsonaro – que está afundando – ou se vai para o lado de Moro, a deputada optou por não brigar com Carlos. Ela ainda saiu em defesa do presidente da República sobre a dança dele.

“A esquerda vive repetindo o mantra de que funk é cultura, é arte etc. etc. etc… Pois bem, foi Bolsonaro dançar funk para funk virar machismo, sexismo, feminicídio… mantenho TODAS as minhas preocupações com os tais pancadões… mas a incoerência dos esquerdistas é risível”, disparou.