domingo, 31 de maio de 2020

A deputada Bia Kicis diz que somente os bosonaristas devem se manifestar e que para defender o Bolsonaro vale violar a Constituição

Deputada eleita pelo DF migrará para partido de Bolsonaro ...A deputada Bia Kicis foi às redes sociais, neste domingo, 31 de maio, comentar sobre a manifestação antifascista realizada por torcedores na Avenida Paulista, onde também ocorria um ato bolsonarista; e acabou falando mais do que deveria.
Hj ouvi um Cel da PM/SP dizer q a participação das torcidas veio agregar valor à manifestação. Não! Ela veio violar nosso direito de manifestação pacífica,sem a presença de grupo adverso, na forma do art. 5º, XVI, da CF. Mas ninguém mais liga pra CF se favorecer o @jairbolsonaro”, escreveu Kicis. 

A Polícia Militar protege os fascistas bolsonaristas e reprime os manifestantes antifascistas

(Foto: Divulgação - Reprodução)
A Polícia Militar reprimiu com violência a manifestação antifascista de várias torcidas organizadas, que acontece neste domingo, 31 de maio, na Avenida Paulista, em São Paulo. Participantes do protesto fecharam as ruas, aos gritos de “democracia” e “ô, ô, ô, ditadura acabou”.
O ato foi convocado por coletivos antifascistas da torcida do Corinthians e lideranças da Gaviões da Fiel, mas contou com a presença de outras torcidas organizadas, como do Palmeiras e do Santos. 
"Se os partidos não vem pra rua, o Corinthians, o povo, virá", disse um dos manifestantes no vão do Masp.

Na Avenida Paulista, corintianos e palmeirenses se unem contra os fascistas bolsonaristas

Na Avenida Paulista, palmeirenses se unem a corinthianos em protesto contra Bolsonaro. Foto: Reprodução/YouTube
Um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) junta torcedores do Corinthians e do Palmeiras na Avenida Paulista no início da tarde deste domingo (31).
Por volta das 13h, a manifestação juntava centenas de pessoas e bloqueava a via no sentido Consolação. A exemplo de protestos a favor do presidente nas últimas semanas, os manifestantes produziam uma grande aglomeração.
No início da tarde, a segurança da PM era reforçada no local. De acordo com a SSP (Secretaria de de Segurança Publica), mais de 200 policiais militares estão na avenida e imediações.
“O futebol é o que une as pessoas nesse país, não poderia ser diferente em um momento como esse”, afirma o autônomo Wagner de Souza, de 45 anos e torcedor do Palmeiras.
(…)

Torcida antifascista do Flamengo enfrenta os fascistas apoiadores do Bolsonaro em Copacabana

PM do Rio diz a deputado bolsonarista que mandou queimar faixa pró ...Do DCM:
Houve repressão no encontro de manifestantes a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro em Copacabana.
Os protestos aconteceram na manhã deste domingo (31). No mesmo local onde estava sendo realizado um ato pró-governo e de crítica ao STF, um grupo de torcedores que se autodenomina antifascista apareceu para gritar palavras de ordem contra Bolsonaro e acabou reprimido por policiais que usaram bombas de gás. Um deles foi detido pela Polícia Militar e a manifestação antifascista se dispersou.
A concentração no Posto 5, em Copacabana, começou por volta de 10h, com o grupo de manifestantes bolsonaristas vestidos de verde e amarelo ocupando o calçadão em frente à praia.
Os bolsonaristas gritavam slogans já conhecidos, como “a nossa bandeira jamais será vermelha”. Alguns usavam microfones para fazer discursos contra o STF. Entre os manifestantes havia também alguns cartazes onde estava escrito “Trump 2020”.
O repórter Túlio Ribeiro, do DCM, registrou imagens e vídeos.

A deputada Carla Zambelli diz que poderá deixar a política

Dep. Carla Zambelli (PSL-SP)
Dep. Carla Zambelli (PSL-SP) (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)
A deputada Carla Zambelli sinalizou na manhã deste domingo (31), através de seu perfil no Twitter, que considera a possibilidade de abandonar a carreira política e o ativismo pró-governo Jair Bolsonaro. 

Zambelli tuitou às 5h40 da manhã que não compareceria às manifestações e foi respondida por um perfil bolsonarista recomendando “acho que a senhora Zambelli deveria desistir da carreira de política”. A deputada então afirmou que “é uma possibilidade que está sendo estudada”.
Confira o tweet:
Alguns conflitos começaram a surgir nas redes sociais entre apoiadores de Bolsonaro quando Allan dos Santos criticou a deputada Carla Zambelli para defender a amiga e também deputada Bia Kicis. 
A parlamentar foi alvo de uma ação da Polícia Federal na última quarta-feira (27) contra fake news. Depois ela ameaçou o Supremo Tribunal Federal e pediu o "impeachment" do responsável pela ação. O relator do inquérito na Corte sobre as notícias falsas é o ministro Alexandre de Moraes. 

Empresário em Alphaville bate na mulher, humilha um policial e é preso

Da Ponte Jornalismo – O empresário Ivan Storel, 49 anos, foi detido na tarde desta sexta-feira (29/5), depois de a polícia ter sido acionada para atender um caso de violência contra mulher em Alphaville, bairro rico em Santana do Parnaíba, região metropolitana de São Paulo. Quando a Polícia Militar chegou no local, o homem resistiu à prisão e humilhou os policiais que foram atender a ocorrência.

“Você é um bosta. É um merda de um PM que ganha mil reais por mês, eu ganho 300 mil reais por mês. Quero que você se foda, seu lixo do caralho”, disse o empresário. Em seguida, após supostamente falar no telefone, ele continua: “Você não me conhece. Você pode ser macho na periferia, mas aqui você é um bosta. Aqui é Alphaville, mano”. 
Entre insultos e xingamentos, Storel proíbe a aproximação do policial com ameaças. “Não pisa na minha calçada, não pisa na minha rua. Eu vou te chutar na cara, filho da puta”. No vídeo, os PMs não esboçam qualquer reação.
De acordo com informações policiais, a esposa do empresário ligou para a Polícia Militar por causa de uma briga entre eles, com possível agressão ou ameaça. Um policial militar homem e uma mulher foram mandados para atender a ocorrência.

O apresentador Sikêra Jr. faz críticas ao governo

O apresentador do Alerta Nacional, Sikêra Jr. protagonizou um show de rock na noite de sábado, 30 de maio, durante transmissão ao vivo para o canal RedeTV. Ele entrou na live usando uma camisa de força, como tentativa de provocar Drauzio Varella, mas acabou criticando o atual governo. A informação é da página F5 do jornal Folha de S. Paulo.
Bastante conhecido por apoiar Jair Bolsonaro, Sikêra Jr. mudou sua opinião sobre a seriedade da Covid-19 após contrair a doença e ter que se afastar do trabalho para se recuperar.
Durante live, Sikêra Junior declarou que "enquanto as pessoas de casa não aprenderem a escolher seus líderes você nunca vai ter uma saúde decente, uma escola decente, uma educação decente. O Brasil precisa melhorar muito".

sábado, 30 de maio de 2020

O ministro Alexandre de Moraes aponta indícios de cinco crimes contra a bolsonarista Sara Winter

Sara Winter ameaça Moraes: "vamos descobrir os lugares que o ...O vídeo foi encaminhado por Moraes ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que o enviou ao Ministério Público Federal do DF. O caso está agora com o procurador Frederick Lustosa de Melo, que está sendo pressionado por colegas para pedir logo à Justiça Federal a imposição de medidas cautelares contra a ativista.

“Eles não vão me calar, de maneira nenhuma. Pelo contrário, eu sou uma pessoa extremamente resiliente. Pois agora, meu… e não é que ele mora em São Paulo? Porque se estivesse aqui eu já estaria na porta da casa dele convidando ele para ‘trocar soco’ comigo. Juro por Deus, essa é a minha vontade. Eu queria trocar soco com esse ‘filha da puta’ desse ‘arrombado’! Infelizmente não posso, mas eu queria. Ele mora lá em São Paulo, né? Pois você me aguarde, Alexandre de Moraes. O senhor nunca mais vai ter paz na vida do senhor!”, ameaçou a ativista.

Ao analisar o vídeo, Moraes apontou indícios de cinco crimes: injúria; ameaça; tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados; incitar a subversão da ordem política ou social; e caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação. Os três últimos estão previstos na lei que define os crimes contra a segurança nacional, editada no regime militar.

Para Moraes, não se trata de censurar qualquer cidadão, mas sim de apurar “eventual abuso no exercício do direito fundamental à liberdade de expressão”.

“A despeito de se garantir a plena liberdade de expressão, em certos casos, como ocorreu com as manifestações de Sara Fernanda Giromini, por meio das redes sociais, o Poder Judiciário não pode silenciar diante de inúmeras ofensas gravíssimas, inclusive contra a integridade física de ministros do Supremo Tribunal Federal, especialmente quando tais ofensas têm origem em pessoa (principal porta-voz do grupo ‘300 do Brasil’) que já admitiu a existência de armamento entre os membros do grupo radical e que vem despertando preocupação por supostas atividades paramilitares”, observou Moraes.

“Além das ofensas pessoais de natureza gravíssima, bem como das ameaças, o perigo gerado pelas suas declarações também reflete no campo da independência dos poderes, uma vez que tem por objetivo questionar decisões judiciais por meio de atitudes antidemocráticas, que devem ser combatidas a todo custo”, acrescentou o ministro.

Neste sábado, 30, Sara escreveu no Twitter que “os verdadeiros defensores da censura precisam entender que democracia não é somente o que se gosta”. “Um recado aos ministros do Supremo Tribunal Federal: Liberdade de expressão é um princípio humano e democrático fundamental, e engloba a direito à discordância. Os senhores, ou qualquer outra pessoa, não podem proibir os brasileiros de darem as suas opiniões. Isto é censura!”, afirmou.

O “300 do Brasil” tem se notabilizaram pelo comportamento radical de membros do grupo nas redes sociais e em manifestações na Esplanada dos Ministério, em Brasília. Recentemente, os ativistas, liderados por Sara Winter, montaram um acampamento ao lado do STF, mas foram retirados do local pela polícia. Depois do episódio, passaram a ocupar uma chácara em Brasília.

Bolsonaro e sua turma tomando leite, um símbolo do ódio nazista, é motivo de protesto do Instituo Brasil-Israel e de todos que são do bem

Leite, um símbolo do ódio neonazista - Vermelho
Da página do IBI – Na luta aberta que estamos assistindo entre o poder executivo e o poder judiciário, alusões ao nazismo apareceram novamente na cena pública brasileira. Dessa vez, em jogo reverso.
Como todos sabem, ministros do governo federal têm sido criticados por trazerem à tona discursos que se assemelham ao nazismo, em forma e conteúdo. Em meados de janeiro, o ex-secretário de cultura Roberto Alvim divulgou um vídeo emulando a estética e o discurso de Joseph Goebbels; e ainda este mês, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) publicou uma variação da frase escrita nos portões do campo de concentração de Auschwitz: “O trabalho liberta”.
Agora, invertendo as acusações, membros do executivo nacional e aliados de Bolsonaro reagem ao inquérito das Fake News do STF tratando seus ministros como nazistas.
Entre ontem e hoje, para citar alguns exemplos:
[1] Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, investigado por disseminação de fake news e ataques à instituições nas redes sociais, se referiu ao STF como o Tribunal do Terceiro Reich, instituído por Hitler.
[2] Abraham Weintraub, ministro da educação, fez alusão à caça aos judeus pelos nazistas para se referir à ação da PF iniciada a partir da determinação do STF. Segundo ele, o dia de hoje será lembrado como a “Noite dos Cristais” brasileira.
[3] Allan do Santos, jornalista do Terça Livre e alvo da mesma operação da Polícia Federal, compara o Ministro Alexandre de Moraes a Hitler.
É risível e trágico: aqueles que incorporam a linguagem e a estética nazista agora acusam os outros da mesma coisa para se vitimizarem.
Apenas parem. Vocês ofendem a memória das verdadeiras vítimas do nazismo e não enganam ninguém.

CNN coloca o jornalista William Waack para comentar racismo nos EUA. Será que ele tem alguma credibilidade nesse tema?

William Waack: 'Existe racismo no Brasil, mas não sou racista ...O jornalista William Waack chegou aos assuntos mais comentados do Twitter após a CNN o colocar para comentar as manifestações contra o racismo, que eclodiram em todo os EUA após o assassinato de George Floyd, tratado como morte comum na legenda da emissora.
Waack foi demitido em 2017 da Globo após o vazamento de um vídeo no qual ele afirmou que ‘era coisa de preto’ uma arruaça que ocorria do lado de fora, antes de entrar ao vivo.
Ele acabou se explicando mais ou menos, mas ainda paga um preço bastante alto pelo comentário racista.
Confira abaixo alguns destaques: