sábado, 31 de outubro de 2020

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (lembram dele?) assume um novo mandato como diretor-executivo do Banco Mundial

 


Abraham Weintraub foi eleito diretor-executivo do conselho do Banco Mundial para um mandato de dois anos que começa neste domingo (1º de outubro), informou o banco de desenvolvimento.

O ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro já ocupava a diretoria-executiva do banco como substituto, em uma espécie de “mandato-tampão” que termina neste sábado, 31 de outubro.

Alvo de dois inquéritos —um que investiga se houve racismo em declarações suas contra chineses e outro sobre ameaças a ministros do STF—, Weintraub deixou o MEC em junho foi indicado por Bolsonaro para a vaga fora do país.

Ministro militar diz ao jornalista Merval Pereira que o Bolsonaro é fraco de liderança

 


Um ministro militar disse a Merval Pereira:

“O Jair é fraco de liderança”.

De acordo com o colunista, o general Hamilton Mourão “pode acabar assumindo o protagonismo, por atos e falas, na defesa da ala militar”.

Por enquanto, os militares protagonizaram apenas a disputa por cargos, salários e regalias.

Pesquisa Ibope mostra que na cidade de São Paulo o Doria é rejeitado por 49% e o Bolsonaro por 52% dos eleitores

                                                                    Foto: Marcos Corrêa/PR
Pesquisa Ibope divulgada na noite de sexta, 30 de outubro, pelo Estadão e grupo Globo mostra que Jair Bolsonaro tem numericamente mais rejeição que João Doria na cidade de São Paulo, embora estejam empatados tecnicamente.

A pesquisa feita entre os eleitores da capital paulista mostra que 52% acham Bolsonaro um presidente ruim ou péssimo, mas 26% avaliam bem sua gestão.

Já Doria é rejeitado por 49%, ante 17% que acham ele um bom ou ótimo governador.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Doria
Ótima/Boa: 17%
Regular: 30%;
Ruim/Péssima: 49%;
Não sabe/não respondeu: 3%

Bolsonaro
Ótima/Boa: 26%
Regular: 22%;
Ruim/Péssima: 52%;
Não sabe/não respondeu: 1%


sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Em retaliação ao Aécio que pediu obrigatoriedade na vacina, a Carla Zambelli apresenta projeto de lei obrigando parlamentes fazerem exames toxicológicos

                                       Aécio Neves e Carla Zambelli. Foto: Wikimedia Commons
Da Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) planeja apresentar um projeto de lei que obriga deputados e senadores a fazerem exames toxicológicos periódicos. O texto prevê cassação imediata em caso de detecção do consumo de drogas ilícitas.

A parlamentar afirma que o PL vem em resposta ao deputado Aécio Neves (PSDB-SP), autor de proposta que prevê tratar a vacina da Covid-19 como o voto obrigatório, criando penalidades como as que são aplicadas em casos de não comparecimento às urnas.

Atualmente, o eleitor que não regulariza sua situação com a Justiça eleitoral está impedido de fazer alguns tipos de empréstimos, tirar passaporte, ser nomeado para cargo público, receber salário de função ou emprego público e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, como as universidades públicas.

Zambelli faz coro à base bolsonarista, que repudiou a proposta do tucano nesta semana. “É um absurdo interferir na liberdade individual”, afirma a deputada. “E também que haja sobre a população recorrentes dúvidas quanto à sobriedade dos parlamentares. A classe política deve ser exemplo e, infelizmente, não o é há muito tempo”, segue. A coluna não conseguiu localizar o deputado Aécio Neves.

Na semana passada, Carla Zambelli também apresentou um projeto de lei contra a vacinação compulsória para a imunização da Covid-19. O texto afirma que deve prevalecer a livre escolha do cidadão, e que a imposição de uma vacina sem comprovação de eficácia “representa retrocesso aos direitos fundamentais dos cidadãos”.

O apresentador da Rede TV Sikêra Júnior é processado criminalmente por difamação

           Sikêra Jr. (Foto: Reprodução/Twitter)
O PSOL entrou com uma ação criminal por difamação contra o apresentador da Rede TV Sikêra Júnior em razão de declarações feitas por ele no dia 26 na televisão. Na ocasião, ele chamou o partido de “bando de pedófilos” e afirmou que a legenda entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para “obrigar o ensino da ideologia de gênero nas escolas brasileiras”.

A ação foi protocolada pelo partido na última quarta-feira (28 de outubro). Também foi protocolada uma ação civil, por reparação e danos morais, contra o apresentador, a emissora, o Jornal da Cidade On-line e o Google para que o conteúdo deixe de ser veiculado na internet e redes sociais (Youtube, Instagram e Twitter).

“Muito diferente das mentiras e da desinformação propagada por Sikêra Júnior, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5668, apoiada por inúmeros segmentos sociais e políticos, pede que o STF interprete o Plano Nacional de Educação (aprovado pela Lei 13.005/2014) conforme a Constituição, alegando que não estão contempladas a prevenção e proibição do bullying homofóbico. A votação será realizada pelos Ministros do STF no próximo dia 11 de novembro”, explica o PSOL, via assessoria de imprensa.

Nas ações, o partido argumenta que uma coisa é oposição a teses jurídicas, outra são mentiras, baseadas em atos falsos, que causam a desinformação e a confusão no espectador, o que é antijurídico, antidemocrático e um crime. “O apresentador cria uma fake news grosseira com o único objetivo de ofender a reputação do PSOL. Ele e os veículos que propagaram as suas declarações precisam ser responsabilizados com a mesma gravidade das mentiras criadas”, afirma Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL. 

O apresentador disse ainda que o partido tem “taras em crianças”, que quer acabar com a “família brasileira”, que pretende trazer a “safadeza” para as escolas e determinar que os banheiros sejam unissex. “Tudo isso é falso, não tem qualquer relação com a ADI 5658”, reafirma o dirigente.

Segundo Medeiros, com esse discurso, Sikêra Júnior estimula o ódio, a intolerância e a violência contra determinados grupos políticos e ideológicos, em especial contra o PSOL. “Conforme as eleições se aproximam e nossos candidatos se destacam nas pesquisas, a divulgação de fake news tende a aumentar. Essa é uma tática já conhecida daqueles que se promovem por meio da mentira e da destruição da honra de seus concorrentes. Mas acreditamos na Justiça para combatê-las e não pouparemos esforços para responsabilizar seus autores e restabelecer a verdade”, conclui Medeiros.

A dívida pública do Brasil superou os 90% do PIB

 

                                                   Foto: Enildo Amaral/Banco Central do Brasil
A dívida pública brasileira bateu novo recorde em setembro e chegou a 90,6% do PIB, informou hoje o Banco Central.

O endividamento do governo chegou a R$ 6,5 trilhões –o maior patamar da série histórica, que começou em 2006.

Segundo o BC, as contas públicas fecharam setembro com déficit de R$ 64,5 bilhões, em razão das medidas de enfrentamento à pandemia.

Seguranças do Bolsonaro empurram ex-juiz federal em São Luis/MA

                                                       Jair Bolsonaro no Maranhão | Alan Santos/PR
O ex-juiz federal Carlos Madeira, que desistiu de disputar a prefeitura de São Luís pelo Solidariedade alegando sintomas deixados pela Covid, recebeu tratamento pouco cortês quando tentou se aproximar de Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, na capital maranhense.

Madeira, que integrava o grupo político local de apoiadores do presidente, se precipitou para falar com Bolsonaro quando foi empurrado pelos seguranças do Planalto

O Estadão afirma que o que o candidato do Bolsonaro em São Paulo faz na campanha é repugnante



 Do ESTADÃO:

Numa democracia saudável, a luta pelo poder, por mais acirrada que seja, não pode servir de pretexto para que se violentem os padrões básicos de comportamento civilizado. Em outras palavras, todos, candidatos e eleitores, devem respeitar esses limites ditados pela decência – que, ao fim e ao cabo, é requisito fundamental para o reconhecimento mútuo da legitimidade dos que disputam o poder.

Há algum tempo, contudo, a democracia brasileira vem sendo rebaixada por alguns a uma briga de rua, em que vence aquele que desafia os paradigmas morais que, sempre se acreditou, viabilizam a vida em sociedade. A briga de rua premia os que tratam o oponente de forma desumana, sem qualquer freio ditado pelos princípios éticos; já os que nutrem respeito pelo adversário, no mínimo por honradez, são tratados como fracos.

Quando Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo, sugere que seu principal adversário na disputa, o prefeito Bruno Covas, pode não terminar o mandato caso seja reeleito, revela por inteiro a ausência de limites morais que tão mal tem feito à democracia no País.

Como se sabe, o prefeito Bruno Covas sofreu de câncer. Segundo seus médicos, o tratamento a que o prefeito vem sendo submetido controlou a doença e lhe deu condições não apenas de continuar à frente do cargo, como também de concorrer à reeleição. É absolutamente repugnante que um candidato explore a doença grave de um adversário para tentar lhe tomar votos.

(…)


O Ciro Gomes quer o impeachment do Bolsonaro: "genocida e irresponsável"


O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi ao Twitter revelar o conteúdo da sua conversa com o ex-presidente Lula. Basicamente é uma plataforma para o campo democrático nos próximos meses.

“Promover o impeachment desse presidente genocida e irresponsável para proteger a democracia brasileira e punir seus reiterados crimes de responsabilidade; +”

Historiador afirma que o governo Bolsonaro é uma mistura de hospício, jardim de infância, sala de tortura, rinha de galo e churrasco de milícia


Nessa quinta-feira, 29 de outubro, Luiz Antônio Simas, historiador e professor, comentou sobre a infantilização dos adultos e expôs a essência do governo de Jair Bolsonaro.

“Vivemos tempos de “adultização” das crianças e a infantilização dos adultos. O governo é uma mistura de hospício, jardim de infância, delegacia, reunião de condomínio, sala de tortura, rodeio, rinha de galo e churrasco de milícia”, escreveu Simas.

A fala do historiador remete ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que, de forma imatura, chamou Rodrigo Maia, presidente da Câmara, de ‘Nhonho‘.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

O general Santos Cruz afirma que o governo Bolsonaro "é desrespeito geral, por despreparo, inconsequência e boçalidade”

                                      General Santos Cruz. Foto: Reprodução/Facebook


O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, criticou o desrespeito cometido, segundo ele, pelo presidente da República com as instituições, os militares e a população em geral. O ex-ministro evitou citar o nome de Bolsonaro e de colegas ligados às Forças Armadas, alegando que os problemas causados pelo governo vão além das pessoas envolvidas.

“O problema não é o tratamento com militares. Não pode haver diferença de tratamento entre militares e civis. Não pode haver esse tipo de discriminação. Isso aí tem que ser visto no contexto mais amplo. É o desrespeito geral aos cidadãos e às instituições. É desrespeito geral, por despreparo, inconsequência e boçalidade”, disse ao Congresso em Foco.

Santos Cruz também comentou sobre a reunião ministerial de 22 de abril, que foi tornada pública por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e expôs pressão de Bolsonaro sobre o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro para interferir na Polícia Federal.

“Junta todos os desrespeitos e a reunião de 22 de abril e você vai ter um diagnóstico do padrão de liderança no país e o ambiente criado”, afirmou. O general saiu do governo em junho de 2019 após sofrer fortes críticas de apoiadores radicais do presidente ligados ao escritor Olavo de Carvalho.

Repórter da Globo é agredido em reportagem em Minas Gerais

             (Foto: Reprodução)
Uma equipe de reportagem da TV Integração, afiliada da TV Globo, que fazia uma matéria no Pronto Atendimento de Saúde Municipal (PAM) de Prata (MG) nesta quinta-feira (29) foi alvo de um ataque por parte de um homem filiado ao mesmo partido do prefeito da cidade, Anuar Arantes Amuy (MDB).

O agressor, identificado como Jackeny Melo, foi tirar satisfação com a equipe de reportagem em razão da matéria conduzida pelo repórter Arcênio Corrêa, que entrevista funcionários do PAM. Melo tentou tomar o microfone do jornalista, sem sucesso.

Enquanto isso, um outro homem – não identificado, chegou pro trás do profissional de imprensa e o enforcou. O cinegrafista Stanley Matias tentou separar os dois. As cenas foram gravadas pelo próprio cinegrafista, que deixou a câmera ligada durante o ato.

O governo Bolsonaro terminou o mês de setembro com um rombo acumulado no ano de R$ 677,4 bilhões

 


O governo central, composto por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um déficit primário de 76,2 bilhões de reais em setembro, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira.

O dado veio melhor que a projeção de um déficit de 79,7 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters com analistas.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o rombo nas contas públicas foi de 677,4 bilhões de reais, contra 72,5 bilhões de reais em igual etapa de 2019. Em 12 meses, o déficit primário é de 707 bilhões de reais.

O ministro da Saúde defendeu a privatização do SUS. Será porque ele não conhecia o SUS?


Quase no mesmo instante em que Jair Bolsonaro revogava, ontem, o decreto que autorizava estudos para conceder as unidades básicas de saúde à iniciativa privada, o Ministério da Saúde enviava nota ao Estadão defendendo a proposta:

“A avaliação conjunta (com a Economia) é de ser preciso incentivar a participação da iniciativa privada.”

Eduardo Pazuello, como diz o jornal, ficou “vendido”.

O escritor Luis Fernando Verissimo diz que o neoliberalismo bateu a carteira dele


Nessa quarta-feira, 28 de outubro, o escritor Luis Fernando Verissimo publicou a seguinte citação sobre o neoliberalismo:

“Abandonei todas as minhas convicções e abracei o neoliberalismo, que aproveitou e me bateu a carteira.” 

Camilo Santana intermediou encontro que selou as pazes entre o Ciro Gomes e o Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PDT à presidência em 2018, que estavam rompidos, selaram as pazes em uma conversa. O gesto pode significar o início de uma reaproximação entre os partidos de esquerda de olho na disputa presidencial de 2022, apesar de o assunto não ter sido abordado no encontro. 

O encontro entre os líderes petista e pedetista ocorreu na sede do Instituto Lula, em que Ciro listou suas mágoas e o ex-presidente falou dos ataques ao PT. Em entrevista recente, Lula chegou até a incluí-lo na lista de presidenciáveis. 

A trégua foi intermediada pelo governador do Ceará, Camilo Santana, filiado ao PT, mas aliado dos irmãos Ferreira Gomes em seu estado. As tratativas para viabilizar a conversa duraram mais de um mês, informa O Globo.

A reunião, no começo de setembro, ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e durou uma tarde inteira. Ciro falou de suas mágoas com o PT, enquanto Lula lembrou os ataques do ex-ministro ao partido.

Os dois líderes políticos concentraram a conversa na análise da situação do país sob o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro. Diagnósticos sobre as razões do resultado eleitoral também foram apresentados.

Desde o encontro, Ciro e Lula mudaram o tom ao se referirem um ao outro e cessaram os ataques mútuos. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Em São Luís, empresário arrasta homem em situação de rua em uma caminhonete até a morte

 

                Suspeitos de arrastar homem em situação de rua são presos no Maranhão. Foto: Reprodução/Globo
Do G1 MA.

Foram presos nessa terça-feira (27) os dois suspeitos de terem arrastado um homem em situação de rua até a morte pelo Centro de São Luís. Segundo informações da polícia, foram detidos um empresário e um vigilante, cujos nomes não foram divulgados.

O crime ocorreu no dia 17 de maio, quando o corpo do homem, identificado como Carlos Alberto Santos, de 36 anos, foi encontrado em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande.

Segundo a polícia, depois de ter sido detido pelo vigilante, o homem em situação de rua foi amarrado em um carro e arrastado pelo empresário comercial até o Terminal de Integração. Em depoimento, o empresário admitiu que arrastou Carlos Alberto e se justificou dizendo que a vítima havia furtado várias vezes o seu restaurante.

(…)

O ex-presidente Lula inclui o Ciro Gomes na frente ampla contra o Bolsonaro


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista ao Diário do Grande ABC e, ao ser questionado sobre suas pretensões políticas em 2022, indicou que não deve ser candidato a presidente. Mais do que isso, Lula incluiu Ciro Gomes, do PDT, entre os possíveis nomes de uma frente ampla contra Jair Bolsonaro em 2022. “Hoje nós temos quatro governadores, nós temos o Flávio Dino, nós temos o Ciro Gomes, temos o Fernando Haddad”, disse ele.

Dos quatro governadores do Partido dos Trabalhadores, três terão completado dois mandatos e poderão se colocar como presidenciáveis. São eles Camilo Santana, do Ceará, Wellington Dias, do Piauí, e Rui Costa, da Bahia. Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, deve buscar a reeleição. Flávio Dino, do PCdoB, também é citado com frequência como presidenciável. A novidade, na entrevista, foi Lula ter incluído Ciro Gomes como um dos potenciais nomes, ao lado de Fernando Haddad, o que indica um cessar-fogo entre PDT e PT.

Na mesma entrevista, Lula também disse torcer pela eleição de Joe Biden e afirmou que o Brasil não pode e não deve ser colônia dos Estados Unidos - o que, na prática, parece ser o projeto de Jair Bolsonaro e de sua equipe. (Com o 247)

Depois de anunciar a entrega do SUS à iniciativa privada, o Bolsonaro é chamado de genocida



Nesta quarta-feira, 28 de outubro, após o presidente Jair Bolsonaro divulgar a entrega para a iniciativa privada da gestão da atenção primária à saúde, o que inclui as Unidades Básicas, do Sistema Único de Saúde (SUS), internautas chamaram o governo de genocida.

A medida foi recebida com críticas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), por representar uma ameaça à universalidade do atendimento à saúde, prevista na Constituição.

Confira a repercussão abaixo:



Líder do governo Bolsonaro fica indignado com pergunta de repórter. Ouça

                                                                      Ricardo Barros e Jair Bolsonaro
 Em entrevista ao programa Timeline da Rádio Gaúcha, o líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, se revoltou ao ouvir uma pergunta sobre “troca-troca” e “coisas físicas” que o presidente precisaria dar aos aliados para garantir governabilidade.

“Que tipo de coisa física o presidente precisa dar para conseguir esse troca-troca”, pergunta o apresentador.

“Desculpa, eu não vou tratar com você dessa coisa de troca-troca. Isso é chulo. Você é gaúcho, rapaz. Está pensando que isso aqui é a casa da mãe Joana?”, respondeu Barros.

Ouça:


Folha de S. Paulo: “O comportamento de Jair Bolsonaro na pandemia desviou-se em tudo do que se exige de um líder”

 




“O comportamento de Jair Bolsonaro na pandemia desviou-se em tudo do que se exige de um líder”, diz a Folha de S. Paulo, em editorial.

“Minimizou a ameaça da Covid-19, sabotou o distanciamento social, propagandeou falsas curas, manietou o Ministério da Saúde e, agora, precipita e politiza um debate sobre a obrigatoriedade da vacinação (…).

Declarar a obrigatoriedade de imunização não está apenas previsto em legislação sancionada pelo próprio Bolsonaro. Justifica-se, igualmente, pelo princípio de que um indivíduo não tem o direito de ameaçar a vida de outro. Trata-se da fixação de regras para promover o bem-estar coletivo.”

A deputada Bia Kicis ataca o Lula para defender o Bolsonaro que para atender ao filho cortou impostos sobre games



Nessa terça, 27 de outubro, Bia Kicis, deputada federal (PSL-DF), tentou justificar as prioridades do governo de Jair Bolsonaro por meio de um ataque ao ex-presidente Lula.

Diferente de um outro ex Presidente que, pra agradar ao filho, dava empresa de telefonia, contratos sem licitação e outros bichos que só beneficiavam a ele, seus cupinchas,e ferrava com o resto do Brasil que tinha que pagar mais impostos pra bancar a corrupção sem fim’, escreveu Kicis ao comentar notícia sobre a redução no imposto de jogos. 

Ontem, Bolsonaro anunciou a segunda redução nos impostos para videogames no Brasil, mas, no sábado, 25 de outubro, o presidente mandou um cidadão comprar arroz na Venezuela, após ser questionado sobre os altos preços.

A Joice Hasselmann implanta ala religiosa no PSL com a promessa de abrir escolas cristãs

 


A candidata à prefeitura de São Paulo Joice Hasselmann (PSL) reuniu-se nessa terça-feira, 27 de outubro, com o líder do seu partido na Câmara, deputado federal Júnior Bozella, para nomear o educador Edivã de Oliveira diretor da coordenadoria cristã do partido. A nova ala do PSL deve reunir 17 pastores e líderes comunitários no diretório paulista, com a promessa de incrementar políticas religiosas.

“A gente vai trabalhar direto com quem manda”, disse Joice. “Vamos reunir toda a cúpula da igreja”, acrescentou, contando que se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, David Alcolumbre (DEM-AP), para informá-los sobre a criação de um braço no partido voltado para a defesa de valores cristãos.

“É uma bandeira que une as igrejas católica e evangélica”, disse Joice, que é deputada federal. Diretor de escola pública e professor universitário, Edivã deve nomear 17 gestores para diferentes regiões de atuação paulistas nas próximas semanas. Os nomes, entre pastores evangélicos, líderes comunitários e paroquianos, deverão passar pela aprovação do diretório estadual do PSL.

“Nosso carro-chefe é conseguir que as famílias voltem a desempenhar o papel principal na formação dos filhos”, adiantou o educador neste fim de tarde de terça-feira, logo após a assinatura de sua nomeação.

Edivã revelou que a iniciativa visa implementar escolas religiosas em São Paulo. “No ano que vem, nossa ideia já é abrir 10 escolas em paróquias católicas e evangélicas”, explicou.

O Ernesto Araújo é detonado pela Folha de São Paulo por ter transformado o Brasil em pária internacional

                                                                   Ernesto Araújo
Da FOLHA:

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, habita uma realidade paralela. Enquanto no mundo as conexões internacionais constituem um sistema de trocas e interdependência, no qual instituições multilaterais atuam para dirimir conflitos, o chanceler brasileiro dedica-se a enfrentar moinhos de vento e tigres de papel.

Em discurso durante cerimônia de formatura de uma turma do Instituto Rio Branco, o ministro, em esforço retórico para defender o governo Jair Bolsonaro e a si mesmo, cometeu a proeza de declarar que, se a atual política externa “faz de nós um pária internacional, então que sejamos esse pária”.

Assombrado por miragens ideológicas da Guerra Fria, Araújo acredita que o objetivo de sua gestão é salvar a pátria das garras do marxismo globalista, ateu e corrupto.

Em seus desvarios, o chanceler afirmou na cerimônia que o presidente Bolsonaro e seu colega e modelo norte-americano, Donald Trump, teriam sido “praticamente os únicos” líderes mundiais a falar em liberdade na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro. Ao mesmo tempo em que fazia referência velada ao governo ditatorial da China, um de seus inimigos prediletos (e maior parceiro comercial do Brasil), o ministro gabou-se de ter fechado acordos comerciais com países como a Arábia Saudita, nação submetida a regime monárquico absolutista.

(…)