domingo, 31 de janeiro de 2021

Áudio de Tarcísio Gomes de Freitas negando a pauta dos caminhoneiros inflama a categoria

                                                                        Foto: Alan Santos/PR

Circula pelos grupos de WhatsApp dos caminhoneiros um áudio do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em que ele aparece dizendo que não vai atender a nenhum item da pauta dos motoristas que anunciaram greve para amanhã. A fala do representante do governo está sendo muito criticada e inflamou ainda mais o movimento.

A conversa teria ocorrido ontem. A um representante da categoria, que se identifica como vice-presidente da associação de caminhoneiros da cidade gaúcha de Capão da Canoa, Freitas diz ser impossível não só atender as reivindicações atuais, como também fiscalizar o cumprimento dos benefícios conquistados pelos caminhoneiros na greve de 2018.

Naquela ocasião, a paralisação foi apoiada pelo então candidato a presidente Jair Bolsonaro. Depois do movimento, a maior parte da categoria anunciou que votaria nele.

Entre outras coisas, o ministro diz ao interlocutor que os caminhoneiros precisam “desmamar” do governo, afirma que os integrantes da categoria devem pensar como empresários, cita entre os obstáculos econômicos prefeitos e governadores que “fecharam tudo” (referência a localidades que tiveram lockdown para conter a pandemia) e levanta a suspeita de a paralisação ter motivação política, por estar marcada para o mesmo dia da votação da presidência da Câmara dos Deputados.

No início da conversa, Freitas lembra ao interlocutor que sempre recebeu os representantes da categoria para ouvi-los. “Achar que tem que fazer paralisação para conversar… esquece. Na verdade, a paralisação fecha portas”, diz Freitas. “Enquanto tiver a paralisação eu não converso com ninguém”.

Muitos participantes dos grupos de caminhoneiros, porém, comentam que desde o início do governo fazem reuniões que não resultam em medidas concretas.

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A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) diz que não se venderá para o Bolsonaro e que votará em Baleia Rossi


Na noite de sexta-feira, 29 de janeiro, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) enfatizou o seu voto para o líder do MDB, Baleia Rossi (SP), para a presidência da Câmara.

“Foi sobretudo durante a pandemia que vimos como um legislativo independente é importante para o funcionamento da democracia. A política do toma lá dá cá não sairá vencedora! Meu voto é no Baleia Rossi”, disse no Twitter.

Neste domingo, manifestações por todo Brasil pelo Fora Bolsonaro

 


O Brasil volta às ruas neste domingo, 31 de janeiro, para mais um dia de manifestações. Movimentos populares reunidos nas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo promovem carreatas, bicicletadas e outra formas de protesto que possam evitar aglomerações e mandar recados sem desrespeitar o distanciamento. 

Abertura de um processo de impeachment de Jair Bolsonaro, campanha nacional de vacinação contra a covid-19, defesa do serviço público, do Sistema Único de Saúde, restabelecimento do auxílio emergencial, medidas de proteção às empresas e aos empregos estão entre as bandeiras. Há atividades programadas em mais de 50 cidades de todas as regiões do país e ações nas redes sociais, convocadas

A pressão popular pelo impeachment de Bolsonaro, que vem aumentando nas últimas semanas, terá neste domingo o reforço da quarta edição do Stop Bolsonaro Mundial. Segundo a organização do Stop Bolsonaro Mundial, o movimento tem o objetivo de denunciar, mais uma vez, o genocídio causado pela negação e o descaso sanitário. 

O Brasil, considerado pior país do mundo no enfrentamento da pandemia no novo coronavírus, contabiliza 9,3 milhões de casos de covid-19 e 224 mil mortes. A organização reúne ativistas de diversos partidos, todos os credos e origens, feministas, antirracistas, antifascistas, ambientalistas, defensores dos direitos humanos e líderes de movimentos sociais. Também congrega torcidas de futebol no Brasil e no exterior. 

O corrupto Ciro Nogueira diz que é mais identificado com o Bolsonaro do que o Lula


Ciro Nogueira, chefe do Centrão e réu do Quadrilhão do PP – juntamente com seu subordinado, Arthur Lira -, está entusiasmado com Jair Bolsonaro.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:

“Não dá para comparar o Bolsonaro dos últimos seis meses com o daquela época. A gente caminhava para um extremismo que não tinha como dar certo. Ele notou que aquilo era um erro. Hoje, tem muito mais identificação desses partidos com a pauta do Bolsonaro do que tinham com o Lula.”

Em 2021 o Brasil tem muito mais miseráveis do que tinha em 2011

 



O Brasil começa 2021 com maior proporção de miseráveis do que tinha em 2011, mostra a Folha.

Hoje, 12,8% dos brasileiros vivem com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia), a linha de pobreza extrema calculada pela FGV Social.

No começo de 2011, eram 12,4%.

Com o coronavoucher, a taxa chegou a cair para 4,5% em agosto de 2020.

“Além do aumento da pobreza no presente, a pandemia deve impor perdas futuras de renda aos mais jovens, sobretudo os pobres, que acabaram perdendo boa parte do ano escolar de 2020.

Em média, cada ano de ensino a mais chega a representar ganho de 15% no salário futuro; e 8% mais chance de conseguir um emprego.”

O jornal destaca que o pagamento do auxílio emergencial custou cerca de R$ 322 bilhões, a maior despesa do Orçamento de Guerra contra a Covid-19. E ajudou a ampliar a dívida pública em 15 pontos em 2020, saltando para 89,3% do PIB.

O atraso na vacinação deverá custar R$ 150 bilhões à economia do Brasil


 O atraso e a desorganização no programa de vacinação contra a Covid-19 podem custar R$ 150 bilhões à economia do Brasil, mostra reportagem do Estadão.

Nos cálculos do economista Bráulio Borges, da consultoria LCA, se 70% dos brasileiros fossem vacinados até agosto, o PIB cresceria 5,5% neste ano.

Mas se a vacinação atingir esse patamar só em dezembro, o crescimento deve ficar entre 3% e 3,5%, ou cerca de  R$ 150 bilhões a menos.

O jornalista Janio de Freitas afirma que o Bolsonaro compra parlamentares para evitar o impeachment

                                                         Janio de Freitas e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/YouTube
 Da Coluna de Janio de Freitas na Folha de S.Paulo.

A numerosa compra de parlamentares com verbas e cargos públicos, praticada por Jair Bolsonaro e sua tropa para conduzir as eleições internas de Câmara e Senado, viola a Constituição no princípio básico da independência entre os Poderes. Mas o objetivo maior desse ataque ao regime, definindo amanhã quem serão os novos presidentes da Câmara e do Senado, não é a propalada aprovação de reformas. É o bloqueio dos requerimentos de impeachment, os cerca de 65 relegados (até a sexta-feira em que escrevo) e os vindouros.

Bolsonaro, ao fim de reunião com deputados a meio da semana, ofereceu a confissão que, no entanto, não suscitou a defesa da Constituição pelos Poderes disso incumbidos. “Vamos, se Deus quiser, participar, influir na [eleição da] presidência da Câmara.” O que já ocorria e, no Senado, começava a acelerar-se. Nos dois plenários, a venalidade do atual MDB consagrou-o como “partido da bocona”. E o DEM de ACM Neto voltou por uma rachadura ao comércio de tóxicos sob a forma de votos. O DEM de Rodrigo Maia ainda respira, mas enfraquecido por várias facas nas costas.

A escolha de Bolsonaro para chefiar a sua guarda pessoal na Câmara foi por ele explicada com grande antecedência, quando se referiu ao que forma o centrão: “é a nata do que há de pior no Brasil”. Material que ele conhece. Arthur Lira (PP-AL) vem de lá, e com posição de liderança. Um trunfo para escapulir da Lei Maria da Penha e, se não de outras marias, por certo de outras leis.

Bolsonaro supõe comprar uma fortaleza inexpugnável anti-impeachment. É, de fato, um esquema bem nutrido a cifrões e carniça. Seu histórico pessoal no governo, porém, não é menos forte para servir aos críticos. E ainda haverá sua nova produção a cada dia, com os adendos dos pazuellos e demais sequazes.

Nenhum obstáculo deterá o embate entre o jogo pesado de Bolsonaro e a necessidade do impeachment. Só duas eventualidades poderiam impedi-lo: o golpe militar, difícil sem a improvável adesão de Marinha e Força Aérea, ou a retração dos conscientes da terrível situação nacional.

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Merval Pereira: "Muita gente que escolheu Bolsonaro como “o menos ruim” tenha já informações suficientes para rejeitar essa alternativa"

                                              Merval Pereira. Foto: Reprodução/YouTube
Da
 Coluna de Merval Pereira no Globo.

Muito tem se falado ultimamente sobre a possibilidade (necessidade) de impeachment do presidente Bolsonaro, ou, na pior das hipóteses, em sua derrota na disputa pela reeleição no próximo ano. As pesquisas de opinião mostram que sua popularidade é cadente, e as eleitorais indicam que ele, no momento, perderia para vários de seus potenciais adversários: Ciro, Moro, Lula, Mandetta, Haddad. O Atlas Político indica também que ele venceria Marina, Dória, Joaquim Barbosa e Huck.

Interessante nessa pesquisa recente é que o espectro ideológico não faz diferença, Bolsonaro perde e ganha para nomes, não para partidos. Mesmo o temor, expressado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que venha a ter vantagem caso o adversário do segundo turno seja um petista numa sensação generalizada, e creio que até mesmo desejada por Bolsonaro, não se reflete na pesquisa.

O receio é de que, se o adversário do segundo turno for um petista, se repetirá a mesma solução que o eleitorado encontrou em 2018. Acho que em boa parte do eleitorado isso pode acontecer, mas creio que muita gente que escolheu Bolsonaro como “o menos ruim” tenha já informações suficientes para rejeitar essa alternativa.

Não é, no entanto, descartável a hipótese de que Bolsonaro venha a se reeleger, pois, apesar de tudo, conta ainda com cerca de 30% do eleitorado, com tendência de queda. O governo detém maioria no Congresso, pelo apetite de seus parlamentares, tem a admiração e identificação das patentes inferiores das Forças Armadas e até polícias militares e bombeiros de todo o país, que podem ser transformados em milícia armada do Estado. Amanhã, a menos que ocorra um fato extraordinário que mude o curso das negociações, deverá eleger os presidente da Câmara e do Senado.

Um amigo, preocupado com esse futuro possível (provável?), reuniu uma relação de acontecimentos políticos tão improváveis quanto a eleição de Bolsonaro para a presidência da República. São fatos conhecidos, mas que, reunidos, nos revelam como distorções políticas podem se impor em momentos em que o caldo de cultura com ingredientes como corrupção sem controle, valores nacionais enfraquecidos, profunda desigualdade social, insegurança, violência, crise econômica, pode criar um ambiente político para a aceitação de anormalidades. O amigo não quis aparecer, pelo cargo que ocupa em Brasília.

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A naturalização dessas aberrações desidratam a democracia. Como aliás já está acontecendo entre nós. Em qualquer país do mundo civilizado, um presidente que fizesse um pronunciamento como aquele de Bolsonaro na churrascaria, seria imediatamente processado.

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sábado, 30 de janeiro de 2021

Drauzio Varella diz que o Bolsonaro é um grande responsável pela disseminação da epidemia no Brasil


 Da coluna de Drauzio Varella na Folha:

A explicação é que não há como explicar. A formação em ciência exige humildade para analisar opiniões e ideias opostas às nossas, o contraditório é parte intrínseca do pensamento científico. Não fosse assim, até hoje acharíamos que a Terra é plana e que o Sol foi criado para girar em torno dela. Em janeiro do ano passado, quando o novo coronavírus atormentava apenas os chineses, tive a impressão de que os casos de maior gravidade ficariam restritos aos mais velhos. Para boa parte dos especialistas a doença teria mortalidade semelhante à das gripes.

No Brasil, o presidente da República contraindicou com veemência essas recomendações. O argumento foi o de que elas destruiriam a economia e matariam de fome um número maior de brasileiros, do que a doença seria capaz de fazê-lo.

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Esse boicote sistemático justifica mais de 220 mil óbitos? Ele é o único culpado? É claro que não, a culpa é de muitos, especialmente dos egoístas estúpidos que se aglomeram sem máscara nos bares e nas festas. No entanto, pela natureza do cargo que ocupa, os absurdos que fala e a indignidade dos exemplos que dá, o presidente da República tem sido o grande responsável pela disseminação da epidemia. Não é por acaso que somos o segundo país com o maior número de mortes.

Inacreditável: Médico receita para paciente com Covid-19 assistir aos vídeos Alexandre Garcia e Rodrigo Constantino

                                          Foto: Reprodução / Marcello Casal Jr - Agência Brasil
 Uma parcela da categoria médica de Natal está indo além de receitar medicamentos sem comprovação científica para o combate a covid-19. É o caso do médico e atirador esportivo natalense Bruno Matoso. Durante a semana, atendendo no pronto-socorro do hospital Rio Grande, ele indicou a uma paciente com sintomas de covid remédios como Azitromicina e Ivermectina, ambos já rejeitados pela comunidade científica mundial no combate à pandemia, e ainda recomendou que a mulher assistisse a dois vídeos no Youtube dos jornalistas Alexandre Garcia e Rodrigo Constantino sobre orientações ao tratamento precoce da doença.

Garcia e Constantino não têm conhecimento técnico sobre o tema, são defensores radicais do presidente Jair Bolsonaro e vêm fazendo campanha em favor do chamado “kit-covid”, que inclui ainda a cloroquina e a hidroxicloroquina, medicamentos que também são inócuos no tratamento a covid-19, segundo as principais organizações nacionais e internacionais de saúde.

O médico Bruno Matoso foi candidato a vereador de Natal em 2020 pelo PRTB, partido do vice-presidente Hamilton Mourão, mas obteve apenas 240 votos. Em vídeo divulgado em 30 de outubro, próximo das eleições, se disse “cristão e conservador”, chamou de “vírus chinês” o coronavírus, afirmou que ele e a esposa contraíram a covid-19, mas ressaltou que há uma doença ainda mais perigosa: o sistema. 


Reprodução (no Saiba Mais)

Leia a íntegra no Saiba Mais

Incêndio atinge a Arena Castelão

                                                          Incêndio na Arena Castelão. Foto: Reprodução
Neste sábado, 30 de janeiro, um incêndio atingiu a Arena Castelão, em Fortaleza.

O fogo começou em uma cabine de rádio e duas guarnições dos Bombeiros trabalham no local.

A Arena é o principal palco de eventos do Ceará: já recebeu partidas na Copa de 2014, os principais jogos do campeonato brasileiro envolvendo equipes cearenses, além de shows internacionais, como de Beyoncé, Paul McCartney e Elton John.

Biólogo afirma que tudo indica que um tsunami vai atingir o Brasil com o coronavírus


 “Tudo indica que um tsunami vai atingir o Brasil”, diz o biólogo Fernando Reinach.

“A Europa e Manaus já estão sofrendo com novas cepas do Sars-CoV-2 que se espalham rapidamente. Elas são difíceis de controlar, aumentam o número de mortes por 100 mil habitantes, e conseguem ludibriar parcialmente o sistema imune dos já infectados e vacinados. A solução na Europa tem sido trancar a população em casa e vacinar em questão de semanas todo o grupo de risco com as vacinas da Pfizer e Moderna. E na falta destas, com a vacina da AstraZeneca. A questão não é se esse tsunami vai se espalhar pelo Brasil, é quando isso vai acontecer, qual a intensidade, e se vamos estar preparados (…).

Desculpem o pessimismo, mas é melhor apertar os cintos e nos prepararmos para o pior. E lembrem: no início de 2020, quando o coronavírus demorou um pouco mais para chegar ao Brasil, muitos acreditavam que ele não chegaria por aqui.”

Bia Kicis e Carla Zambelli agora se dizem integrantes da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara

 

                                     Foto: Reprodução/Twitter/Carla Zambelli

Bia Kicis e Carla Zambelli agora são integrantes da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara.

Kicis é (ou era) católica e Zambelli casou-se numa loja maçônica. Resta saber quando se converteram.




A apresentadora Xuxa Meneghel chama de babacas os apoiadores do Bolsonaro que o chamam de mito

 

                                                                         Foto: REPRODUÇÃO/RECORD
A apresentadora Xuxa Meneghel apoiou as críticas feitas por Fábio Porchat ao presidente Jair Bolsonaro, e ainda criticou aqueles que apoiam o político nas redes sociais.

Em vídeo que viralizou, Porchat cita as falas polêmicas de Bolsonaro e faz comparações com ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso.

“Pois é, Fábio, e ainda tem babacas, BABACAS, sim, que riem dele e o chamam de mito. Eu que nunca gostei do PT sou tachada de comunista e petista por pensar igual a você”, escreveu Xuxa.

Ela ainda apontou que bolsonaristas usam a internet para fazer ataques: “E, quando não tem mais nada para falar de mim, me chamam de pedófila”..

“Essa galera babaca é muito sem noção e com uma nação indo para o buraco por causa deles. E espera que vem pior, se não tirarem ele. PS: Não vou esperar os babacas de plantão se pronunciarem. Bando de machistas, homofóbicos, preconceituosos”, disse Xuxa, defendendo o impeachment de Bolsonaro.

Para agradar ainda mais o Centrão, o Bolsonaro deverá recriar mais três ministérios

 


Do Globo:

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que considera recriar três ministérios, que atualmente são secretarias: Cultura, Esportes e Pesca. Bolsonaro disse que esse tema pode ser tratado caso seus aliados sejam eleitos na disputa da presidência da Câmara e do Senado e já se antecipou a possíveis críticas, dizendo que a demanda é justa, porque o Brasil é um país muito grande.

O governo de Michel Temer tinha 29 ministérios. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu diminuir esse número para 15. Entretanto, começou o governo com 22 pastas e acabou recriando outra no início de 2020.

(…) No início do seu discurso, Bolsonaro elogiou três secretários presentes: Marcelo Magalhães (Esportes), Mário Frias (Cultura) e Jorge Seif (Pesca). O presidente disse que, se tivesse tomado posse hoje e conhecesse melhor os três subordinados, manteria essas áreas com status de ministérios.

— Eu queria que hoje eu tivesse sido eleito presidente. Porque algumas coisas a mais eu faria, outras eu não faria. Por exemplo, eu tenho três secretários, Marcelo, que se eu soubesse do potencial de vocês, se eu tivesse mais conhecimento, com profundidade, seriam ministério — disse, citando em seguida os três secretários nominalmente.

Em entrevista ao Le Monde, o Raí diz que o Bolsonaro é uma vergonha

 

                                           Reprodução
Em entrevista ao  Le Monde, Raí afirmou que Bolsonaro “é uma vergonha, ele defende valores repulsivos, contrários à essência do Brasil”.

O ex-jogador, no entanto, não criticou os apoiadores do presidente no futebol.

“Bolsonaro foi eleito democraticamente, eles têm o direito de apoiá-lo. Infelizmente, o futebol é um ambiente muito conservador”.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

PF abre inquérito para apurar omissão do Pazuelo na crise de Manaus


Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a Polícia Federal (PF) abriu, nesta sexta-feira, 29 de janeiro, inquérito contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O objetivo é apurar se houve omissão do general no colapso na saúde pública do Amazonas. Dezenas de pessoas morreram por falta de oxigênio.

O inquérito foi aberto por decisão de Lewandowski, a pedido de Augusto Aras, procurador-geral da República. A investigação vai tramitar no Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq), pois Pazuello tem foro privilegiado por ser ministro.

“Considerando que a possível intempestividade nas ações do representado, o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal, mostra-se necessário o aprofundamento das investigações a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial”, destacou Aras, no pedido de investigação enviado ao Supremo.

Outro aspecto motivou a PGR a fazer o pedido. No dia 14 de janeiro, oito dias após Pazuello saber do iminente colapso no sistema de saúde de Manaus, o Ministério da Saúde fez a entrega de 120 mil unidades de hidroxicloroquina para tratar a Covid-19. Este medicamento não tem eficiência comprovada cientificamente no combate à doença.

Lewandowski deu prazo de cinco dias após a intimação para que o ministro preste depoimento. Além disso, que sejam enviados os autos à autoridade policial, “para fins de adoção das medidas investigativas que entender cabíveis, sem prejuízo do requerimento posterior pelo Ministério Público Federal de outras que se revelarem necessárias”.

Luciano Huck deixa a Globo irritada ao encomendar pesquisa de avaliação pessoal

 


Segundo o jornalista Léo Dias, do Metrópoles, em momento decisivo em sua carreira, Luciano Huck tem contratado institutos de pesquisa para avaliar sua imagem e popularidade no país. Obviamente, seu programa, a emissora para qual trabalha e o que representa esse vínculo empregatício para a imagem pública dele estão entre os questionamentos.

O  problema é que a direção da TV Globo soube dos levantamentos e não avaliou de maneira positiva tal atitude. As pesquisas, vale-se ressaltar, não referem-se apenas aos objetivos políticos do apresentador.

Segundo pesquisa, em 2022 o Bolsonaro perderia para Haddad, Lula, Ciro, Moro ou Mandetta

 



Segundo pesquisa do Atlas Político divulgada nesta sexta, 29 de janeiro, Haddad, Lula, Ciro, Moro e Mandetta venceriam Bolsonaro num segundo turno em 2022.

Contra Marina, Joaquim Barbosa, Doria e Huck, o presidente seria reeleito.

Economistas pedem impeachment para o Bolsonaro

 


O coletivo Arroz, Feijão e Economia, formado por economistas e simpatizantes pela democratização da economia, lançaram um abaixo-assinado pelo impeachment de Jair Bolsonaro, além da extensão do auxílio emergencial e do acesso universal às vacinas contra a Covid-19 O documento, intitulado “Economistas pelo Fora Bolsonaro: Impeachment , Renda Emergencial, e Vacinação Já!”, conta com o apoio de nomes como Fernando Haddad, André Lara Resende, Nelson Barbosa, Nelson Marconi, Guido Mantega, Aloízio Mercadante, Monica de Bolle, Eduardo Moreira e Laura Carvalho, entre outros. 

“Nesse duro momento do nosso país, precisamos de saídas que protejam a vida, a renda, o acesso à saúde e que combatam o aumento das desigualdades que acometem o povo brasileiro. Por isso, é urgente o posicionamento e a mobilização  favorável ao impedimento de um dos maiores agravantes da crise que vivemos hoje, o Presidente da República”, ressalta o documento. 

“O atual cenário do nosso país exige que nós, economistas e estudantes de economia, nos posicionemos contra os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro e em favor de políticas de governo condizentes com a crise sanitária e econômica sem precedentes que vivemos”, diz o grupo em outro trecho do texto.

Confira a íntegra do documento.

Economistas pelo Fora Bolsonaro: Impeachment, Renda Emergencial e Vacinação Já!  

Nós, economistas e estudantes de economia, sabendo da importância do exercício cotidiano da Economia na garantia de bem estar da população, defendemos o papel ativo das instituições de pesquisa e do Estado frente à crise sanitária e econômica causada pela pandemia de COVID-19. Nesse duro momento do nosso país, precisamos de saídas que protejam a vida, a renda, o acesso à saúde e que combatam o aumento das desigualdades que acometem o povo brasileiro. Por isso, é urgente o posicionamento e a mobilização  favorável ao impedimento de um dos maiores agravantes da crise que vivemos hoje, o Presidente da República.  

Já são mais de 220 mil mortes de brasileiras e brasileiros. São mais de 14 milhões de pessoas desempregadas em um país que desencontrou o caminho de retomada do crescimento e perdeu qualquer protagonismo internacional. A situação que o Brasil se encontra não é fruto apenas da pandemia e nem da incapacidade do Presidente de liderar  um país em crise. O momento que vivemos é fruto de um governo negacionista, que deliberadamente ataca a ciência, a vida e as instituições democráticas de direito. O descaso do chefe de Estado com sua própria população é evidente desde o início da pandemia, chamando-a de “gripezinha”, incentivando as pessoas à não seguirem as recomendações médicas de isolamento, aplicando verbas públicas na produção e incentivo ao uso de medicamentos ineficazes contra o coronavírus e danosos à saúde, cortando verbas de instituições de pesquisa, fazendo campanha contra o uso de vacinas e, mais recentemente, demonstrando absoluta negligência no caso de colapso do sistema de saúde de Manaus e nas negociações para operacionalizar a vacinação no Brasil. São crimes de responsabilidade contra o povo inaceitáveis em uma democracia.

O país precisa urgentemente de um plano de vacinação nacional eficaz. A vacina é um bem comum e é o único instrumento capaz de controlar a disseminação da doença, salvando vidas e garantindo as condições básicas para a recuperação econômica. Na direção  contrária do que tem defendido o Presidente, é urgente a operacionalização acelerada de um plano de vacinação nacional que siga e fiscalize uma fila de priorização dos grupos mais vulneráveis e que garanta a vacinação para todas e todos. Isso se torna ainda mais vital em meio aos rumores do surgimento de novas variantes da COVID-19 que sejam mais contagiosas e letais. A vacinação é um direito, e deve ser garantido a todos brasileiros.  

A pandemia não acabou, pelo contrário, nos encontramos em um momento de aceleração do número de óbitos. Da mesma forma, a renda emergencial não deve acabar. O auxílio foi essencial para garantir a sobrevivência de mais de 68 milhões de brasileiros e impedir um colapso da economia nacional. Ao invés do abandono, do desemprego e do retorno dos mais pobres à fome, é preciso assistir às famílias com uma renda emergencial que possa garantir a vida e o distanciamento social necessário nesse momento. Além disso, o auxílio é uma medida importante de estímulo à economia brasileira que possibilita que a retração da atividade econômica e da arrecadação governamental não sejam ainda maiores.  

O atual cenário do nosso país exige que nós, economistas e estudantes de economia, nos posicionemos contra os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro e em favor de políticas de governo condizentes com a crise sanitária e econômica sem precedentes que vivemos.

Pela vacinação universal, pela renda emergencial e pelo impedimento de Bolsonaro, assinamos essa nota,  

Coletivo Arroz Feijão e Economia - Organizador

Diogo Mainardi diz que se o Bolsonaro conseguir sobreviver ao impeachment e o 1º turno, perderá para qualquer um no segundo turno

 

                                                     Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Diogo Mainardi, na Crusoé, diz:

“Eu jamais me arriscaria a dizer quem vai ganhar em 2022. Só sei dizer quem vai perder: Jair Bolsonaro e Lula. No caso de Jair Bolsonaro, tenho certeza. No caso do ex-presidiário, é pura torcida.

Estou com a pesquisa do Atlas Político aqui na minha frente. Jair Bolsonaro tem 34,5%. Eu já disse o que vai acontecer com ele: se conseguir sobreviver ao impeachment e evitar a cadeia, vai repetir Marcelo Crivella no Rio de Janeiro. Com sorte, ele supera o primeiro turno, e depois vai tomar uma surra no segundo. Contra qualquer um. Quando a epidemia acabar, o eleitorado vai querer apagar este período tenebroso, protagonizado por Jair Bolsonaro. Ele vai ser soterrado pelos cadáveres que se empenhou em acumular.”

Deputado diz que Deltan Dallagnol e Sergio Moro formaram quadrilha para condenar o ex-presidente Lula


O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) foi às redes sociais, nessa quinta-feira, 28 de janeiro, comentar o conteúdo das mensagens trocadas por Deltan Dallagnol e Sergio Moro.

“As mensagens da Vaza Jato que foram divulgadas pela imprensa, antes da decretação do sigilo pelo Ministro Lewandowski, já são suficientes para entender o medo de Moro, Dallagnol e cia. Trata-se de formação de quadrilha para perseguir Lula e ganhar $ prestando serviço aos EUA”, disse Pimenta.

Nas mensagens, obtidas pelo ex-presidente Lula e vazadas pela Revista Veja antes do STF impor sigilo, Moro orienta Dallagnol para que a denúncia fosse ‘sólida o suficiente’.

O Bolsonaro vai entregar o ministério da Cidadania para partido do Centrão ligado à Igreja Universal

 


O Republicanos, integrante do centrão e partido de dois filhos do presidente Jair Bolsonaro, deve indicar o novo ministro da Cidadania, pasta mais cobiçada nas mudanças que devem ocorrer no primeiro escalão no próximo mês. O ministério é responsável por gerenciar o Bolsa Família e operacionalizou também o auxílio emergencial, que parlamentares desejam retomar.

A expectativa é que o atual titular da pasta, Onyx Lorenzoni, retorne ao Palácio do Planalto para ocupar a Secretaria-Geral, que está nas mãos de um interino.

O Republicanos debate internamente quem indicar. Presidente da legenda, o deputado federal Marcos Pereira (SP) é quem irá bater o martelo, de acordo com fontes do governo. O próprio deputado é visto pelo Planalto como uma opção, mas diz não querer assumir um ministério — ele ocupou a pasta da Indústria e Comércio no governo Michel Temer.

Pereira estava entre os deputados que buscavam apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para disputar o comando da Casa, mas percebendo que seria preterido mudou de lado e articula em prol do governista Arthur Lira (PP-AL). Ele esteve com Bolsonaro e Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, na semana passada.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

A ministra Cármen Lúcia requisita informações do governo sobre a privatização dos Correios

                                             Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Cármen Lúcia requisitou da Presidência e do Congresso informações sobre o plano do governo para privatizar os Correios.

A associação dos funcionários pediu ao Supremo para derrubar decreto de 2019 que incluiu a estatal no plano de desestatização.

Para a entidade, só é possível vender a empresa com emenda à Constituição, uma vez que Carta deu à União competência exclusiva de manter o serviço postal.

Deverão se manifestar depois a AGU e a PGR sobre a ação.

Doe Biden responde com um sorriso irônico ao ser perguntado quando irá se encontrar com o Bolsonaro


Raquel Krähenbühl, correspondente da TV Globo em Washington, questionou o presidente norte-americano Joe Biden sobre Jair Bolsonaro e a resposta foi um sorriso irônico.

"Perguntei ao presidente @JoeBiden quando ele vai falar com o presidente do Brasil. Biden riu.", escreveu a jornalista, anexando o vídeo.

Veja os 15 crimes de responsabilidades comentidos pelo Bolsonaro, segundo os partidos de esquerda

 


Até agora, mais de 220 mil pessoas morreram no Brasil por Covid-19. Na terça-feira (26), outro pedido, de autoria de lideranças religiosas, foi protocolado, com base nos mesmos argumentos utilizados hoje pelos partidos de oposição. Outros 63 pedidos de impeachment, por diferentes motivos, já foram apresentados. Cinco foram arquivados ou não aceitos por questões formais, sem que o mérito fosse analisado.

Os crimes de responsabilidade do Bosonaro

  • Descumpre a Constituição diuturnamente ao não garantir o direito à saúde, conforme estabelece o art. 196 da C.F. Em nenhum momento, mesmo agora com mais 213 mil mortos priorizou o combate ao Covid-19. Não foi instituído um gabinete de crise, as inúmeras ações não tiveram uma coordenação de caráter nacional, não houve articulação com estados e municípios, não houve planejamento para compra de vacinas.
  • Ignorou, desde o início da pandemia, as diretrizes fixadas na Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019, seja ao se negar a usar máscara e a incentivar o seu não uso, seja ignorando as determinações de isolamento social, ao provocar, diuturnamente, aglomerações sociais ou participar delas. Orientou a população, por palavras e atos, a não cumprir o isolamento, principal medida de prevenção da doença.
  • Minimizou a gravidade da pandemia e o caráter letal do vírus, fazendo alusão, em cadeia nacional de Rádio e TV, a uma “gripezinha”, com uma doença que já ceifou a vida de mais de 213 mil brasileiros, atitude que colaborou para que milhares de pessoas, principalmente idosos e outros milhares de apoiadores, relaxassem nos cuidados com a propagação do vírus (contribuindo para o agravamento das contaminações e descontrole da doença).
  • Divulgou, mandou produzir e comprou medicamento que não tem qualquer comprovação científica de eficácia no tratamento da doença. Demitiu dois ministros da Saúde, que tentavam adequar o enfrentamento da pandemia à luz das orientações técnicas e científicas.
  • Deixou de realizar esforços, junto com o Ministro da Saúde, no sentido de estabelecer uma política nacional de enfrentamento da pandemia, o que deixou Estados e Municípios brasileiros, muitas vezes, sem qualquer ajuda da União, no que resultou em falta de respiradores e equipamentos de proteção individual em vários entes federativos, entre outras dificuldades.
  • Interferiu no sentido de frustrar os esforços do Estado de São Paulo para a aquisição do imunizante da farmacêutica Sinovac (chinesa), desautorizando investimentos do Ministério da Saúde e fazendo, dia após dia, campanhas e declarações que tentavam desacreditar e ridicularizar (com veiculação de fake News) a vacina chinesa.
  • Foi inepto e ineficiente ao deixar de adotar providências, como fizeram outros Países, para contratar com antecedência, de outros laboratórios, vacinas que estavam sendo produzidas pelo mundo, o que contribuirá para o atraso na imunização dos brasileiros e o agravamento das estatísticas de contaminação e mortes.
  • Travou uma guerra ideológica com a China e orientou sua chancelaria a atuar nos organismos internacionais de forma contrária aos esforços da OMS, o que repercute, agora, tanto na disponibilização de vacinas para o País, quanto na oferta de matéria prima (pela China) para a fabricação e envasamento das vacinas no País, trazendo graves prejuízos para a sociedade brasileira.
  • Incentivou a população a reagir armada contra Prefeitos e Governadores que decretassem o fechamento de serviços não essenciais para o enfrentamento da pandemia (isolamento social).
  • Foi negligente e omisso na preparação do País para a imunização da população, deixando que faltassem seringas e agulhas nos estoques do Ministério da Saúde e, consequentemente, nas unidades da Federação.
  • Foi negligente na administração de verbas públicas federais, determinando vultosos investimentos em medicamentos (cloroquina) sem qualquer comprovação científica para o enfrentamento da pandemia.
  • Em meio a maior crise sanitária da era moderna, nomeou para o Ministério da Saúde dirigentes e gestores, militares sem qualquer conhecimento em saúde pública e sem relações com o setor.
  • Usou do cargo para impedir a compra de vacinas por motivo fútil, de divergência ideológica. O Presidente tentou interferir no órgão regulador e chegou a suspender a compra efetuada pelo Ministro da Saúde.
  • Criminosamente deixou de adotar providências, mesmo sabendo com antecedência, do problema do abastecimento de oxigênio no Estado do Amazonas, deixando de resolver ou minorar o problema, o que gerou o colapso da rede de saúde naquela unidade da Federação e inúmeras mortes por asfixia.
  • Não apenas deixou de apresentar um plano sensato para combater o contágio, como também refutou qualquer tentativa do Congresso Nacional de tomar iniciativas nesse sentido. Por duas vezes, o Congresso Nacional aprovou projetos de lei e os enviou para sanção presidencial – a primeira para tornar obrigatório o uso de máscaras (Lei nº 14.019, de 2 de julho de 2020) e, em seguida, uma para fazer disposições especiais para buscar diminuir o contágio em territórios indígenas e quilombolas (Lei nº 14.021, de 7 de julho de 2020). Em ambos os casos, Bolsonaro vetou principais aspectos dos projetos de leis.

Ex-presidente do BNDES afirma que não há mais tempo hábil para privatizar as grandes emrpesas

 

                                                                   Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-superintendente de relações governamentais do BNDES e ex-presidente do Cade, Ruy Coutinho disse que “não há mais tempo hábil para privatizar as grandes empresas”.

Ele lembra que “2022 será ano de eleição, então temos 10 meses para fazer as privatizações. Até gostaria que acontecesse, mas não há mais tempo”.

Coutinho tem prestado consultoria e aborda temas como privatizações a grandes investidores. Segundo ele, “o momento passou e o capital político do governo já não existe mais”.