segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Carlos Bolsonaro faz ataque ao Luciano Huck por ter por prometido ao Alckmin votar em Lula


Coordenador de mídias digitais da pré-campanha do pai, Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) atacou o apresentador da Globo, Luciano Huck, que em encontro com Geraldo Alckmin (sem partido) teria sinalizado que pode voltar em Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

"Um dos líderes da tal “terceira via” alegando que pode votar no ex-presidiário? Não me diga!? Quase me assustei", ironizou o filho 02 de Bolsonaro.

Na publicação, Carlos compartilha uma imagem de notícia de Guilherme Amado, divulgado no site Metrópoles nesta segunda-feira (28) sobre um suposto encontro entre Huck e Alckmin.

O tucano não teria pedido explicitamente apoio do apresentador da Globo à chapa encabeçada por Lula.

Huck insistiu na terceira via, mas teria assegurado a Alckmin que jamais votaria em Jair Bolsonaro em uma disputa de segundo turno.

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Bolsonaro usa as redes sociais nesta segunda-feira para desmentir a própria fala


O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta segunda-feira (28) para desmentir a própria fala. Ele afirmou no último domingo (27) que esteve “há pouco conversando com Putin” por “mais de duas horas”. O governante aproveitou para atacar a imprensa.

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“Não procede a informação que eu teria falado com o presidente Putin no dia de ontem. Conversei com ele por ocasião da minha visita à Rússia em 16 de fevereiro. A imprensa se supera nas fakenews a cada dia passado!”, disse o chefe do executivo federal no seu perfil do Twitter.

A assessoria de imprensa do Gabinete do Ministério das Relações Exteriores já tinha se manifestado. O órgão desmentiu o presidente da República e relatou que a conversa ocorreu pessoalmente, quando o governante brasileiro viajou para Moscou.

Confira o tuíte:

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A aprovação do presidente Volodimir Zelenski na Ucrânia vai a 94%


Depois de anunciar, na tarde deste domingo, que o Brasil ficará “neutro” diante da invasão da Ucrânia pela Rússia, Jair Bolsonaro zombou da população ucraniana, dizendo que ela escolheu um comediante para governá-la.

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É oportuno que a Europe Elects tenha divulgado hoje uma pesquisa de aprovação do presidente Volodimir Zelenski, que lidera a resistência ucraniano ao avanço russo. A Europe Elects é uma organização com sede na Alemanha, que se dedica a fazer pesquisas políticas no continente europeu, mas especialmente nos países mais fechados, ou onde é mais difícil levantar informações. 

O instituto apresentou a dois mil ucranianos, neste fim de semana, a seguinte pergunta: “Você aprova ou desaprova as ações do presidente Volodimir Zelenski?”

Os resultados foram estes: 94% responderam que o aprovam; apenas 6%, que o desaprovam.

Há vários meses as pesquisas brasileiras mostram os índices de ruim e péssimo do governo Bolsonaro acima de 50%. É de morrer de rir.

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Deputadas e Manuela d’Ávila processam a bolsonarista Carla Zambelli


Deputadas federais Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) e a ex-candidata à Vice-Presidência Manuela d’Ávila (PC do B) ingressaram com três ações na Justiça contra a deputada federal Carla Zambelli (União-SP), diz Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

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Ofensiva é motivada por uma publicação em que a parlamentar bolsonarista destacou declarações feitas por Bomfim, Petrone e d’Ávila celebrando a descriminalização do aborto na Colômbia. Na peça, as três aparecem com chifres e olhares diabólicos e são chamadas de “esquerda genocida”.

As três afirmam nas ações que a publicação de Zambelli representa um ato de violência política de gênero. “Quando uma deputada adota essa prática, o mínimo é responder pelos seus atos para que a impunidade não seja a regra”, afirma Sâmia Bomfim. Nas redes da deputada do PSOL, alguns ataques chegaram a ser direcionados a seu filho, Hugo, de oito meses.

Em 20 de fevereiro, a deputada federal propagou mais um fake news no seu perfil do Twitter. A bolsonarista mentiu ao publicar uma falsa notícia de um canal de TV da Austrália que teria informado que a rainha Elizabeth II se tratou da Covid-19 com Invermectina.

“Aguardando Randolfe Rodrigues entrar no STF para exigir explicações do Palácio de Buckingham. Segundo o Canal 9 australiano, a rainha Elizabeth II está sendo tratada com Sotrovimab e Stromectol (Ivermectina)”, escreveu a parlamentar.

Zambelli faz parte de um grupo que tem disseminado uma falsa reportagem do programa “A Current Affair”, da australiana Channel 9, sobre a Covid da rainha. O trecho exibe uma imagem do remédio Stromectol, à base de Ivermectina.

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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Bolsonaro diz que conversou por mais 2 horas com o Putin e que Brasil será “neutro” na guerra com a Ucrânia


Jair Bolsonaro afirmou em entrevista coletiva à imprensa que telefonou para o presidente russo, Vladimir Putin, neste domingo (27) e disse a ele que o Brasil vai ficar “neutro” em relação à guerra contra a Ucrânia.

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A declaração foi dada durante entrevista coletiva à imprensa dentro do Forte dos Andradas, em Guarujá, no litoral de São Paulo, onde ele passa o feriado de Carnaval, relatou o G1.

"Estive falando há pouco com o presidente Putin, tratamos dos fertilizantes, do nosso comércio, ficamos duas horas ao telefone. Ele falou da Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam", disse Bolsonaro.

Indagado sobre o voto do Brasil favorável à resolução da ONU que condenou a operação militar na Ucrânia - vetado pela Rússia -, Bolsonaro garantiu que "não tem nenhuma sanção ou condenação ao presidente Putin". 

"O voto do Brasil não está definido e não está atrelado a qualquer potência. Nosso voto é livre e vai ser dado nessa direção [...]. A nossa posição com o ministro Carlos França é de equilíbrio. E nós não podemos interferir. Nós queremos a paz, mas não podemos trazer consequências para cá", defendeu.

Questionado se continuaria com discurso de neutralidade mesmo após o avanço das tropas russas por cidades da Ucrânia, Bolsonaro respondeu que “grande parte da população da Ucrânia fala russo”. 

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“São países praticamente irmãos. Um massacre de civis há muito tempo não se ouve falar. Não é tática de nenhum mundo fazer isso”, respondeu.

Bolsonaro disse ainda que não acredita que haverá um "massacre" na Ucrânia. "Eu entendo que não há interesse por parte do líder russo de praticar um massacre. Ele está se empenhando em duas regiões do Sul da Ucrânia que, em referendo, mais de 90% da população quis se tornar independente, se aproximando da Rússia. Uma decisão minha pode trazer sérios prejuízos para o Brasil".

“Somos solidários à Rússia”

Bolsonaro viajou para a Rússia na semana passada, pouco antes do início da guerra, que teve início na quinta-feira (24). Na ocasião, teve um almoço e conversa com Putin por mais de duas horas, quando conversaram sobre questões comerciais.

Em sua fala a Putin no Palácio do Kremlin, sede do governo russo, Bolsonaro afirmou que o Brasil é “solidário” à Rússia, sem fazer menção pública à tensão das últimas semanas. A declaração provocou reação negativa no governo dos Estados Unidos.

Turista de Goiânia chama segurança do hotel no qual ele estava hospedado de “preto safado” e é preso


Um turista de Goiânia foi preso em Caldas Novas (GO) na tarde dessa sexta-feira (25/2) após chamar o segurança do hotel no qual ele estava hospedado de “preto safado”.

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A injúria racial ocorreu durante uma discussão entre os dois. O viajante estava embriagado e queria entrar no hotel, chamado Lacqua DiRoma, segurando um copo de vidro, o que é proibido conforme as regras do local.

O segurança não permitiu a entrada, o homem se exaltou e acabou xingando o profissional. Imagens registradas pelas câmeras de segurança do endereço mostram o momento em que o turista tenta agredir o funcionário e é revidado com um tapa no rosto. 

Veja:

A Polícia Militar foi acionada e a vítima registrou a ocorrência por injúria. O hotel emitiu nota expressando apoio e solidariedade ao funcionário. Após várias tentativas de entrada no hotel, o turista acabou contido, preso e levado para a delegacia da Polícia Civil de Caldas Novas.

O delegado que atendeu o caso, Rogério Moreira da Silva, contou que uma testemunha foi inquirida e confirmou toda a situação. O homem teria feito vários xingamentos ao segurança.

Rogério revelou, ainda, que o homem utiliza tornozeleira eletrônica e cumpre pena em regime semiaberto por outro crime cometido no passado, mas não soube especificar o delito.

Após entendimento do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em outubro do ano passado, o crime de injúria racial foi equiparado ao crime de racismo e, portanto, imprescritível.

O turista foi encaminhado para o presídio de Caldas Novas e segue preso, à disposição do Judiciário.

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Estudo descobre 530 grupos de extrema direita no Brasil, alguns terroristas


 Quando figuras como Bruno Aiub, o Monark, defendem aberta e publicamente o nazismo — no caso específico do YouTuber, a criação de um partido nazista no Brasil —, elas falam para um público que vem se expandindo de forma expressiva nos últimos anos. 



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Segundo reportagem do Globo, dados da ONG Anti-Defamation League (ADL) mostram que hoje o Brasil é o país no mundo onde mais cresce o número de grupos de extrema direita, concentrados, de acordo com monitoramento do Observatório da Extrema Direita (formado por acadêmicos de mais de dez universidades brasileiras e de outros países) e de pesquisa da professora Adriana Dias, da Universidade de Campinas (Unicamp), nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.



Os últimos dados em mãos dos pesquisadores consultados, passados com exclusividade para O GLOBO, confirmam que São Paulo é o estado com maior presença de grupos, chegando a um total de 137, dos quais 51 estão na capital. Também foram encontradas células de extrema direita em Piracicaba, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos.

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Em todo o país, já são mais de 530 células extremistas que, em relatório feito nos primeiros meses deste ano, Adriana dividiu em categorias, de acordo com suas ideologias, como Hitlerista/Nazista, Negação do Holocausto, Ultranacionalista Branco, Radical Catolicismo, Fascismo, Supremacista, Criatividade Brasil, Masculinismo Supremacia Misógina e Neo-Paganismo racista. Em 2019, a especialista detectou 334 células.



No Rio de Janeiro, foram encontrados 36 grupos, 15 deles na capital. Entre os bairros cariocas com maior presença de células de extrema-direita estão Méier, Tijuca e Copacabana. Em Niterói, os pesquisadores identificaram outros dois agrupamentos. Um deles se apresenta como Cali, e foi responsável pelo ataque à produtora do grupo de humor Porta dos Fundos, em 2019.

— Desde 2018, o Brasil se transformou no país com maior crescimento de grupos de extrema direita. Este fenômeno tem a ver com a eleição de Jair Bolsonaro que, num nível subterrâneo, está vinculado a estas ideologias. Hoje, estima-se que 15% dos brasileiros são de extrema direita — afirma Michel Gherman, membro do Observatório da Extrema Direita, professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Instituto Brasil-Israel.

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Brasil se recusa assinar carta da OEA que condena a invasão russa ao território ucraniano


O Brasil não assinou um documento publicado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) que condena a investida russa em território ucraniano.

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A Ucrânia vive o terceiro dia de bombardeios neste sábado (26/2) e assiste à presença de militares russos aumentar em seu território. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou que as tropas militares façam “ofensivas em todas as direções”. Em reação, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou a “todos os amigos” do país e garantiu que as tropas sob seu comando não irão recuar.

Ao jornal O Globo, um interlocutor envolvido com o assunto explicou que a delegação brasileira pode não ter assinado a carta pois: 1) a Ucrânia fica no continente europeu e; 2) a posição do Brasil foi expressa no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, realizada nessa sexta-feira (25/2), o embaixador do Brasil na organização, Ronaldo Costa Silva, condenou os ataques russos e disse que o mundo “precisa se livrar da guerra e que a paz e a lei internacional precisam prevalecer”. Ele acrescentou que o Brasil apoia a busca do “equilíbrio” e chamou de “inaceitável” a invasão do território ucraniano.

Pré-candidato à presidência da República, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que, ao não assinar carta da OEA condenando invasão russa à Ucrânia, o “Brasil fica ao lado de ditaduras como Cuba e Nicarágua, que também se recusaram a ratificar o documento”. O tucano destacou que 500 brasileiros esperam por ajuda na Ucrânia. “Este governo ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?”, provocou o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).


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Confira a íntegra do discurso de Otávio Brandelli na OEA:

“Na condição de membro não permanente, o Brasil participa ativamente das discussões sobre a situação da Ucrânia no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o órgão que possui a responsabilidade primordial pela manutenção da paz e da segurança internacional.

O Brasil está seriamente preocupado com as operações militares russas contra alvos em território ucraniano. Atuamos no Conselho de Segurança das Nações Unidas, orientados para a busca de soluções diplomáticas para a crise ucraniana. Estamos profundamente preocupados com a decisão da Federação Russa de virar tropas para o terreno, e com a perda de vidas e com o perigo para a população civil. De outro ângulo, igualmente as preocupações de segurança manifestada pela Federação Russa nos últimos anos devem ser levadas em consideração, principalmente porque diz respeito ao equilíbrio de tropas e de armas estratégicas no contexto europeu. Isso não dá à Federação Russa o direito de usar a força e ameaçar a integridade territorial e a soberania de outro Estado.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas tem legitimidade para debater e adotar as medidas necessárias para garantir a paz sustentável. O Brasil segue empenhando em apoiar iniciativas que busquem a suspensão imediata de hostilidades e a restauração da paz em toda a região, nosso objetivo principal.

Nossos esforços também estão concentrados em evitar uma catástrofe humanitária, incluindo a intensificação dos fluxos de refugiados. Os princípios do Direito Humanitário devem prevalecer. As vidas dos civis e as necessidades das pessoas, especialmente as mais vulneráveis, devem ser a nossa prioridade nesse momento.

Renovamos o nosso apelo pela cessação total das hostilidades, a retirada de tropas de território ucraniano e a retomada imediata do diálogo diplomático. Não há alternativa à negociação para resolver a crise atual.

Os temas de segurança coletiva repousam em última análise no respeito ao direito internacional e nos princípios e normas da carta das Nações Unidas. No plano hemisférico é importante que recordemos que a promoção e manutenção da paz também são objetivos refletidos na carta da OEA, que constitui um organismo regional dentro das Nações Unidas em conformidade com o artigo 1º de nosso documento constitutivo. Nesse sentido, devemos ter presentes que alguns dos propósitos essenciais da nossa organização são precisamente garantir a paz e a segurança continentais, prevenir as possíveis causas de dificuldades e assegurar a solução pacífica de controversas que surgem entre os seus membros; procurar a solução de problemas políticos e econômicos que surgirem entre os Estados membros da organização, e alcançar uma efetiva limitação de armamento convencionais que permita dedicar a maior soma de recursos ao desenvolvimento social e econômico dos Estados membros.

De conformidade com a carta da OEA, ademais, os Estados americanos reafirmam como princípios, entre outros, que o direito internacional é a norma de conduta dos Estados em suas relações recíprocas.

A ordem internacional é constituída essencialmente pelo respeito à personalidade, soberania e independência dos Estados, e pelo cumprimento fiel das obrigações emanadas dos tratados e outras fontes do direito internacional. Os Estados americanos condenam a guerra de agressão e as controversas de caráter internacional que surgirem entre dois ou mais Estados americanos deverão ser resolvidos por meio de processos pacíficos.

Devemos ter presentes os importantes esforços desta organização na prevenção de conflitos e na solução de disputas no hemisfério por meio de uma variedade de mecanismos de resolução de conflitos, como a negociação direta, a mediação e a resolução judicial e a arbitragem.

Cumpre realçar, ainda, a atuação da nossa organização e dos Estados membros na defesa e na promoção da democracia representativa dos direitos humanos, na segurança multidimensional e no desenvolvimento integral, elementos que podem contribuir para a promoção e manutenção da paz.”

Ucrânia e Polônia estão discriminando pessoas negras


Pessoas negram que moram na Ucrânia estão sofrendo discriminação por parte das Forças Armadas do país e da Polônia, para onde grande parte dos refugiados da guerra conta a Rússia estão fugindo.

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Segundo o Africa Facts Zone, corroborado por um vídeo, africanos são impedidos de embarcarem nos ônibus com destino à Polônia, tendo de dar prioridade a cidadãos ucranianos. 

Correspondente da BBC, Stephanie Hegarty compartilhou um relato de uma estudante de medicina nigeriana que está na fronteira entre a Polônia e Ucrânia: "me disse que está esperando há 7 horas para atravessar. Ela diz que os guardas de fronteira estão parando os negros e mandando-os para o final da fila, dizendo que eles têm que deixar os 'ucranianos' atravessarem primeiro".

Ainda de acordo com Hegarty, as forças polonesas negam discriminação: "o porta-voz da força de fronteira polonesa me disse que a Polônia está permitindo que qualquer pessoa que chegue à fronteira da Ucrânia entre na Polônia".

Pelo Twitter, a jornalista Nathália Urban, comentarista da TV 247, disse que "as redes sociais estão inundadas de relatos e vídeos de imigrantes africanos na Ucrânia sofrendo discriminação ao tentarem deixar o país", e destacou: "agora estamos vendo as reclamações de brasileiros que enfrentam problemas semelhantes".

Jogadores brasileiros do Zorya - Guilherme Smith, Cristian Fagundes, Juninho, a esposa dele, Vitória Magalhães, e o filho Benjamim, 4 - caminharam quase 10 horas a pé entre Lviv, no oeste do Ucrânia, e a fronteira, mas não conseguiram passar para o território polonês.

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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Instagram restringe com falsa publicação do Carlos Bolsonaro com mentira sobre o PT


O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho Zero Dois do presidente Jair Bolsonaro, teve uma postagem restrita no Instagram na manhã deste sábado (26/02), por ter sido tarjada como “falsa” pela rede social.


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Na publicação, Carlos tinha compartilhado uma montagem que se passava por notícia do G1, alegando que o PT tinha decidido um cronograma para recolher todas as armas de fogo do Brasil.

Só que a montagem já tinha sido exposta como falsa pelo próprio G1 há dois dias. A assessoria do PT também já tinha negado a existência de tal proposta, chamando-a de “mais uma mentira sobre o PT difundida de forma criminosa por redes bolsonaristas”.

Mesmo propagando a mentira, Carlos acusou na publicação a imprensa de propagar desinformação.

Ao restringir a publicação, o Instagram informou aos usuários que essa foi decisão foi adotada pois era uma imagem “adulterada” e que essa postagem “foi analisada por verificadores de fatos independentes em outra publicação”.

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Telegram desativa canal do blogueiro bolsonarista foragido Allan dos Santos

 


Um canal do blogueiro bolsonarista foragido Allan dos Santos no Telegram foi desativado. Canal tem mais de 128 mil seguidores na rede de mensagens.


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A foto de Allan dos Santos no grupo, em preto e branco na cidade de Washington D.C., sumiu do grupo. O blogueiro usava o canal para disparar seus ataques contra Alexandre de Moraes.

O jornalista Daniel Marcelino, do Jota, escreveu no Twitter: “Um dos canais do Allan dos santos no @telegram foi retirado do ar depois da decisão de ontem do ministro do STF, Alexandre de Moraes”.

Conhecido por propagar notícias falsas, o blogueiro atacou as instituições democráticas do Brasil. O seu maior alvo acabou sendo o ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão do bolsonarista. Porém, o aliado de Bolsonaro se mostrou apenas corajoso nas redes sociais.

Isto porque fugiu para os Estados Unidos e continua escondido por lá. Através do Telegram, continua disseminando fake news. O extremista bolsonarista voltou a desafiar neste sábado (26/2) o ministro e criou mais um perfil no Telegram.

“Testando o Telegram após ordem do Xandão”, publicou Allan neste sábado, no canal de Telegram alvo de Moraes. “Testando o bloqueio. Pede pro Mickey”, seguiu. Além dos deboches ao ministro, Allan criou outro perfil: “Canal reserva de Allan dos Santos”.

No último dia 18 de fevereiro, Moraes ameaçou suspender o Telegram do Brasil caso o aplicativo não bloqueasse perfis do blogueiro. A decisão foi divulgada na sexta-feira (25) e ainda não foi cumprida. No documento, Moraes escreveu que Allan criou vários perfis para escapar de bloqueios e continuar cometendo crimes.

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Jogadores brasileiros fogem a guerra na Ucrânia. Assista ao vídeo


Após ter seus apelos ignorados pelo governo Jair Bolsonaro (PL), um grupo de 20 brasileiros que reúne jogadores de futebol brasileiros, familiares e empresários, organizou uma comitiva própria para se deslocar na manhã deste sábado (26), sob tiros e bombas, do hotel em que estavam no centro de Kiev até estação de metrô, para pegar um trem e viajar até a cidade Chernivtsi, no oeste do país, na fronteira com a Romênia.

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Maria Souza, esposa do zagueiro Marlon, do Shakhtar Donetsk, divulgou vídeo nas redes em que mostra o desespero da comitiva na fuga pelas ruas da capital ucraniana.

Chorando muito, ela mostra imagens de dentro do carro onde estava com os filhos e narra a fuga da comitiva.

"Estamos saindo daqui agora pois nos informaram que tem três trens saindo daqui agora. Estamos em comboio com todos os brasileiros", diz ela, enquanto se ouve o choro de um bebê. "Foi uma correria, pois foi avisado de última hora", emenda.

No stories, ela volta a criticar o plano elaborado pela embaixada brasileira, que não ofereceu nenhuma proteção durante o deslocamento.

Mais cedo, o grupo havia rejeitado com críticas a proposta do governo brasileiro.

"Como que nós iríamos embarcar num trem - e a embaixada deixou claro que esse trem não garantiria que todos os cidadãos brasileiros pudessem realmente embarcar -, andar dois quilômetros, tendo vários tiros, bombas, a 800 metros de nós, várias crianças, pessoas com idade. Então, a única opção que tivemos foi ficar aqui e estamos aguardando realmente algo efetivo, com funcionários, profissionais, que realmente nos garantam a integridade física para que possamos sair da Ucrânia", disse um dos representantes do grupo.

Ele ainda comparou a ação desastrosa do governo Jair Bolsonaro (PL) com o que está sendo realizado pelo governo de Portugal.

"Nós acreditamos no governo brasileiros, sabemos que tem preocupação conosco. Mas, sem querer fazer um comparativo, a Embaixada Portuguesa efetivamente ofereceu veículos para um plano de fuga dos seus cidadãos e, enquanto isso, nós estamos aqui, sem algo claro, por nossa conta e risco", afirmou.

Segundo Maria Souza, há um desencontro de informações divulgadas no Brasil com a realidade dos brasileiros que buscam fugir da guerra. 

Assista ao vídeo.

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