quarta-feira, 31 de maio de 2023

Apoiador do Bolsonaro, Fernando Collor é condenado pelo STF a mais de oito anos de cadeia


Nesta quarta-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu uma decisão condenando o ex-senador Fernando Collor de Mello pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença estabeleceu uma pena de oito anos e dez meses de prisão.

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No que diz respeito a um terceiro crime, houve divergência entre os ministros em relação à acusação de associação criminosa. Embora Collor tenha sido denunciado por organização criminosa, o STF considerou que ocorreu a prescrição desse delito, ou seja, o prazo para punição expirou.

O plenário também condenou outros dois réus, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos (confira as penas abaixo).

Foi determinado que todos os envolvidos devem pagar uma indenização de R$ 20 milhões por danos morais coletivos. Além disso, Collor está proibido de ocupar cargos ou funções públicas. Os bens, direitos e valores resultantes da lavagem de dinheiro devem ser restituídos à União.

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No sétimo dia de julgamento da ação penal envolvendo o ex-senador Fernando Collor e outros dois réus, o plenário do tribunal votou sobre a definição da pena, também conhecida como dosimetria da pena.

Na semana passada, por uma votação de 8 a 2, a Suprema Corte já havia decidido condenar Collor e os outros dois acusados.

Penas

  • Fernando Collor de Mello: oito anos e dez meses de reclusão e 90 dias-multa (cinco salários-mínimos cada), em regime inicial fechado.
  • Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos: quatro anos e um mês de prisão e 30 dias-multa, no regime semiaberto.
  • Luiz Pereira Duarte de Amorim: três anos de prisão e 10 dias-multa, no regime aberto.

Votos do ministros

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Pena de 8 anos e 6 meses

  • André Mendonça
  • Nunes Marques
  • Dias Toffoli
  • Gilmar Mendes

Pena de 8 anos e 10 meses

  • Alexandre de Moraes
  • Luiz Fux

Pena de 15 anos e 4 meses

  • Luís Roberto Barroso
  • Cármen Lúcia
  • Rosa Weber

Processo Penal

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A ação penal que condenou Collor é um desdobramento da operação Lava Jato, e envolveoutros dois réus, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público, Amorim é apontado como administrador das empresas do ex-senador, enquanto Ramos é descrito como seu operador particular.

Inicialmente, de acordo com a acusação do Ministério Público, Collor foi apontado como receptor de R$ 29,9 milhões em propina relacionada aos negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, envolvendo a venda de combustíveis. No entanto, de acordo com os ministros, o valor da propina é de R$ 20 milhões.

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terça-feira, 30 de maio de 2023

Carla Zambelli fica abatida e admite que vai ser cassada




A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) apareceu com expressão abatida em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira (29). Na publicação, a parlamentar, que é uma contumaz divulgadora de fake news, admite que deve ser cassada em breve pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Investigada no inquérito das fake news do Supremo Tribunal Federal (STF) e alvo de ações no TSE, a bolsonarista compartilhou seu temor de perder o mandato após se deparar com uma matéria do jornal Estadão que trata sobre sua possível cassação e também da iminente declaração de inelegibilidade de Jair Bolsonaro por parte da Justiça Eleitoral. 

No início do vídeo, Zambelli agradeceu o apoio que vem recebendo de seus eleitores e ainda expôs que está fazendo um tratamento médico de neuroestimulação, que consiste em aplicar estímulos sobre a medular espinhal para interromper os sinais de dor transmitidos para o cérebro.Na sequência, a bolsonarista passa a lamentar sua possível cassação pelo TSE e admitir que trata-se de uma possibilidade real. 

"Eu queria dizer para vocês que, lógico, a gente se preocupa, sim. Eu vou ser a próxima cassada. É dado como certo, né? Eu confiou muito em Deu. O que tiver que ser, Deus permitirá ou não permitirá. E se ele permitir minha cassação é por algum motivo", declara. 

Assista

 

O deputado cassado Deltan Dallagnol defende liberdade para dizer que mulher é submissa ao homem

 


O ex-deputado Deltan Dallagnol, cassado por unanimidade em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defendeu em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (28), que as pessoas possam pregar nas redes sociais que a mulher deva ser submissa ao homem

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A fala se deu durante uma crítica ao PL das Fake News que está em tramitação no Congresso Nacional. O ex-parlamentar foi questionado pela jornalista Vera Magalhães sobre a notícia falsa que havia disseminado dando conta de que a proposta legislativa, caso aprovada, iria censurar trechos bíblicos nas redes sociais - uma informação totalmente mentirosa

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Segundo Dallagnol, o PL prevê restrição a conteúdos nas redes sociais que representem "riscos relacionados a violação de direitos fundamentais". 

"É restringir, por exemplo, o alcance de versículos bíblicos que falam que dentro do lar existe uma liderança do homem sobre a mulher. Não importa se você concorda ou não com isso, seu eu concordo ou não, o que importa é que isso está na bíblia e que isso feriria aquela cláusula específica sobre igualdade de gênero", disparou. 

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Assista ao trecho 

Prefeita bolsonarista de Ubatuba/SP tem mandato cassado por corrupção

 


Flávia Pascoal (PL), prefeita bolsonarista de Ubatuba, interior de São Paulo, teve o mandato cassado na madrugada desta terça-feira (30). Ela é investigada por supostas irregularidades na compra de pães para a merenda escolar em sua gestão. O vice-prefeito Márcio Gonçalves Maciel (PSB) assumirá o cargo de chefe.

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A cassação ocorreu em sessão especial de julgamento realizada na Câmara Municipal e teve sete votos favoráveis contra três contrários. A cerimônia da posse de Márcio está prevista para ser realizada às 14h desta terça-feira (30).

Segundo a denúncia, realizada por uma advogada, a empresa selecionada pela prefeitura teria adquirido os pães de uma padaria ligada à sua própria família. Além de tal fato, a fornecedora escolhida estaria impedida pela Justiça de participar de licitações.

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O Zé Trovão pode ter incorrido em crime contra a soberania do Estado brasileiro


O jurista e professor Marcelo Uchôa usou as redes sociais para questionar se o deputado federal bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) incorreu em crime contra a independência e a soberania do Estado ao enviar um ofício à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, na segunda-feira (29), onde informava a presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no país, e solicitava a verificação de “quais medidas poderiam ser adotadas pelo governo americano para a captura deste criminoso”.

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“É preciso analisar direitinho a declaração e a peça encaminhada à Embaixada dos EUA pelo deputado José Trovão pedindo a intervenção norte-americana nos assuntos internos do Brasil para saber se ele não cometeu crime contra a independência e a soberania do Estado”, escreveu Uchôa no Twitter. 

No ofício enviado à representação diplomática estadunidense, Zé Trovão diz que o nome de Maduro consta no site do Drug Enforcement Administration (DEA), como “procurado por autoridades norte-americanas, acusado pelo procurador-geral dos Estados Unidos, sr. Willian Barr, dos crimes de narcotráfico, terrorismo internacional e corrupção”.  Zé Trovão, porém omitiu no ofício que ele mesmo já teve experiências com cocaína. 

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desembarcou em Brasília na noite do domingo (28) para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segunda-feira e com outros presidentes sul-americanos ao longo da semana. Nesta terça-feira (30), Maduro participa de uma reunião com líderes dos 12 países da América do Sul realizada em Brasília e proposta pelo presidente Lula visando uma maior integração entre os países da região. 


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domingo, 28 de maio de 2023

O senador bolsonarista Magno Malta é condenado a pagar indenização à mãe de morto pela polícia


O senador bolsonarista Magno Malta (PL-ES) foi condenado pela Justiça a pagar indenização de R$ 20 mil a Adriana Santana, mãe de um dos 27 mortos na operação policial realizada no Jacarezinho, em 2021. A informação é da coluna de Ancelmo Gois.

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Ele publicou, na época, uma imagem de uma mulher segurando um fuzil, afirmando ser ela. Ele alegou, também, que Adriana teria ligação com o crime organizado. A condenação na Justiça se deve justamente pelas fake news que o agora senador divulgou.

Recentemente, o bolsonarista se envolveu em mais um escândalo, ao zombar dos atos racistas sofridos pelo jogador Vinicius Jr.

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Saiba as exigências de Michelle Bolsonaro e detalhes da personalidade dela no celular de Mauro Cid

 


Suspeita de ser beneficiária de esquema de desvio de dinheiro e rachadinha quando ocupava o Palácio da Alvorada, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tinha algumas exigências que poderiam causar problemas a funcionários da Ajudância de Ordens da presidência da República. 

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Novas conversas encontradas pela Polícia Federal no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, mostram algumas características pessoais de Michelle, que segundo as investigações exigia saques de dinheiro vivo feitos por funcionários do Palácio, que supostamente pagavam suas contas. 

Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio por, segundo a PF, liderar um esquema de fraude de cartões de vacinação que teria beneficiado, inclusive, o próprio Bolsonaro. A partir da apreensão do celular do militar, investigadores chegaram a inúmeros outros fatos que ensejaram novas investigações ou reforçaram outras já existentes - da conspiração por um b contra o resultado das eleições de 2022 até o escândalo das joias dadas ao governo pela Arábia Saudita e que o atual presidente tentou se apropriar ilegalmente. 

Em uma dessas conversas periciadas pela PF que estava registrada no aparelho celular de Cid, o ex-ajudante de ordens alerta outros funcionários da presidência sobre uma regra que deveriam seguir quando transportassem Michelle Bolsonaro de carro. Segundo o auxiliar de Bolsonaro, a ex-primeira-dama é "sensível a barulhos"

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“Vou pedir um favor ao senhor. Quando tiver oportunidade, para conversar com o motorista de AJO [ajudância de ordens]. Ele entrou na privativa e estava com o som do carro um pouco alto e bateu as portas do carro", diz mensagem, obtida pela coluna de Guilherme Amado no site Metrópoles, encaminhada por Cid a um grupo de servidores do Palácio no WhatsApp. 

“A dona Michelle é bem sensível a barulhos altos e pode acabar reclamando”, prossegue o alerta enviado pelo ex-braço direito de Jair Bolsonaro. 

"A dama pediu saques"

Relatório parcial da Polícia Federal mostra como o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, indicava os saques realizados para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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As investigações da PF mostram que Cid utilizou dinheiro público para pagar despesas da esposa de Bolsonaro e, agora, indicam o uso de códigos para operações financeiras para a ex-primeira-dama.

"O conjunto probatório colhido durante o estudo do material apreendido (inclusive o contido em nuvem) permite identificar uma possível articulação para que dinheiro público oriundo de suprimento de fundos do governo federal fosse desviado para atendimento de interesse de terceiros, estranhos à administração pública, a pedido da primeira-dama Michelle Bolsonaro, por meio de sua assessoria, sob coordenação de Mauro Cid", diz o documento da Polícia Federal.

Nas conversas, Mauro Cid indicava aos subordinados que Michelle precisaria de dinheiro a partir dos códigos "A dama pediu saques" e "PD".

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Entre os pagamentos, estão movimentações para serviços de costureiras, podólogas e veterinários. As solicitações de saque em dinheiro vivo eram articuladas pelas assessoras de Michelle e Mauro Cid. Foram pelo menos 23 operações do tipo em 2021.

Além disso, existem depósitos para Rosimary Carneiro, que cedia seu nome para um cartão de crédito usado pela primeira-dama e por familiares de Michelle.

O próprio Mauro Cid manifestou, em conversas, uma preocupação com o esquema, afirmando ser similar com o caso de "rachadinha" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Investigações reveladas anteriormente mostraram que o dinheiro vinha de uma empresa que tinha contrato com o governo federal, a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

As investigações começaram a partir da Operação Venire, em que Mauro Cid é suspeito de falsificar diversos cartões de vacina no sistema do Ministério da Saúde, incluindo o do próprio presidente Jair Bolsonaro e de sua filha, Laura Bolsonaro.

Do Portal Forum

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quinta-feira, 25 de maio de 2023

O STF mantém a indenização de Deltan Dallagnol ao presidente Lula por caso do powerpoint


 A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, nesta quarta-feira (24), a anulação da decisão que condenou o ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol a indenizar em R$ 75 mil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no “caso do powerpoint”. A rejeição da anulação ocorreu por motivos processuais se sequer apreciou o mérito do pedido.

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Em 2016, então chefe da força-tarefa da Lava Jato, Dallagnol fez uma apresentação de powerpoint para acusar Lula, que era investigado pela operação, de chefiar uma organização criminosa. Posteriormente, os processos foram anulados após o STF considerar o ex-juiz Sérgio Moro parcial na condução da investigação.

Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Deltan Dallagnol ao pagamento de R$ 75 mil em danos morais a Lula.

Na ocasião, Cristiano Zanin, advogado de Lula, questionou a conduta funcional de Dallagnol. Segundo ele, o ex-procurador e outros integrantes da Lava Jato usaram a apresentação de powerpoint para acusar o ex-presidente de atuar como “comandante e maestro de uma organização criminosa”.

Para o STJ, o ex- procurador usou termos desabonadores e linguagem não técnica em relação ao então ex-presidente.

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Eduardo Bolsonaro é humilhado na Câmara dos Deputados com "ficha corrida" e tira bolsonaristas do sério


O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, impôs humilhação ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesta quarta-feira (24). 

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Pimenta foi à Câmara para participar de uma audiência conjunta das comissões de Comunicação e Fiscalização Financeira que teve por objetivo debater propostas do governo para enfrentamento à desinformação e ao discurso de ódio nas redes sociais, além de discutir o PL das Fake News.

Em dado momento, Eduardo Bolsonaro, presente na sessão, passou a atacar o ministro, acusando-o de fake news por publicações críticas ao seu pai, Jair Bolsonaro, feitas nas redes sociais. 

O chefe da Secom, então, respondeu puxando a "ficha corrida" da família Bolsonaro, expondo escândalos que envolvem o clã. 

Irritados com a fala do ministro, deputados bolsonaristas saíram em defesa do filho do ex-presidente e passaram a criar tumulto na comissão. 

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Assista à cena

Veja a íntegra da audiência com Paulo Pimenta

terça-feira, 23 de maio de 2023

O Bolsonaro está cada vez mais próximo de ser impedido de disputar eleições


O Ministério Público Eleitoral (MPE) defendeu a suspensão dos direitos políticos do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), o que na prática o deixaria inelegível. O parecer foi enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, foi anexado na ação sobre a reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros no Palácio do Alvorada em julho do ano passado. O então presidente espalhou notícias falsas sobre as urnas e lançou suspeitas infundadas sobre a higidez do processo eleitoral.

Na avaliação do Ministério Público Eleitoral, Bolsonaro abusou do poder político. O abuso de poder político acontece quando um candidato usa o cargo para tentar influenciar indevidamente a eleição. A punição prevista na legislação eleitoral é a inelegibilidade pelo prazo de oito anos.


Cabe ao TSE decidir se deixa o ex-presidente inelegível. O relator da ação é o ministro Benedito Gonçalves. A expectativa é que o caso chegue ao plenário até o início de maio. A minuta golpista apreendida pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, foi incluída como prova no processo. O rascunho previa uma intervenção do presidente e de membros do Ministério da Defesa no TSE para anular o resultado da eleição. O diretor-executivo para as Américas da Eurasia, Christopher Garman, analisou, em entrevista à CNN, que, na atual situação, é provável que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fique inelegível pelos processos que enfrenta na Justiça Eleitoral.“Hoje, parece mais provável que ele será inelegível. A conversa em Brasília, os sinais que o TSE está dando sobre os diversos casos que estão andando, apontam para uma decisão que possam torná-lo inelegível”, explicou Garman.