quinta-feira, 30 de junho de 2022

Pedro Guimarães xingava funcionários da Caixa que apoiavam Lula, mostram áudios vazados

 


Em um dos episódios de assédio moral protagonizados por Pedro Guimarães (foto) na Caixa, como revelado pelo Metrópoles nesta quinta-feira (30), após denúncias de assédio sexual derrubarem-no da estatal, o ex-dirigente xingou funcionários apoiadores da candidatura presidencial de Lula.

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“Pouca vontade… Eu acho que quem está torcendo para o Lula tem que se foderem (sic). Voltar a Caixa a ser estuprada por aqueles ladrões e vocês se foderem”, disse Guimarães.

A declaração foi dada, segundo o Metrópoles, em uma reunião com conselheiros da Caixa no final de 2021.

Nessa reunião, Guimarães surtou com uma decisão do conselho em limitar a dois o número de pagamentos bônus que dirigentes da estatal recebiam por participação em conselhos da Caixa e de empresas nas quais a estatal tem participação.

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Esses pagamentos bônus, conhecidos como jetons, representavam 70% dos rendimentos de Guimarães como presidente da estatal.

Segundo o Metrópoles, ele ganhava, em jetons, R$ 130.000 por mês, enquanto que seu salário era de R$ 56.000.

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Em evento no Mato Grosos do Sul o Bolsonaro pergunta "o que falta para sermos felizes" e participante responde: "O Lula voltar"

 


Jair Bolsonaro foi surpreendido durante uma entrega de casas populares em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (30).
 Em um de seus discursos para apoiadores, o presidente viu que nem só de fanáticos está composta a plateia de seus eventos.

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“O que falta para nós sermos felizes e aproveitarmos…?”, questionou Bolsonaro em seu discurso.

“O Lula voltar!”, é possível ouvir ao fundo.

"Quando o Lula voltar no fim do ano'', respondeu uma pessoa na plateia.

A interrupção incomodou Bolsonaro, que prontamente retrucou: ''Esse não ouviu o que eu acabei de falar aqui no início, quando os bons se dividem, os maus vencem''. Apoiadores do mandatário gritaram "mito".

O homem insatisfeito seguiu exaltando Lula, o que irritou o presidente. "Se quiser discursar, vem para cá ou se candidata”.

Assista, a partir do minuto 28:

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Bolsonaro se mostrou ligeiramente desconcertado com a resposta. “Esse não ouviu o que eu acabei de falar aqui no início: ‘quando os bons se dividem, os maus vencem'”, rebateu. Durante sua fala, Bolsonaro sugeriu que a eleição pode definir se país viverá como brasileiros ou venezuelanos.

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Gravações mostram que o Pedro Guimarães cometia assédio sexual e assédio moral na Caixa Econômica Federal



Após funcionárias da Caixa Econômica Federal denunciarem o ex-presidente do banco Pedro Guimarães por assédio sexual, a coluna de Rodrigo Rangel, do Metrópoles, divulga nesta quinta-feira (30) relatos de assédio moral por parte do ex-chefe da instituição.

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"Os testemunhos incluem situações em que Guimarães, a partir do cargo de presidente da Caixa, submeteu subordinados a constrangimentos diversos", diz a reportagem.

Guimarães tinha acessos de fúria durante reuniões e usava termos de baixo calão. 

No fim de 2021, por exemplo, relata a matéria, "Guimarães estrilou com executivos da Caixa em razão de uma decisão que havia sido tomada pelo conselho do banco sem que ele tivesse sido informado". O conselho tinha aprovado uma mudança nas normas internas que limitava as nomeações de Guimarães para conselhos da Caixa e bancos ligados à ela. Ele só poderia, portanto, ser remunerado pela atuação em, no máximo, dois conselhos.

Guimarães chegou a ocupar 18 conselhos, alcançando uma remuneração de R$ 130 mil, além do salário mensal de presidente da Caixa, de R$ 56 mil.

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O então presidente do banco viu a mudança como uma tentativa de sabotagem e xingou os responsáveis:

Ele ainda pediu ao vice-presidente da Caixa, Celso Leonardo Derziê Barbosa, que anotasse o CPF de todos os envolvidos na reunião. Caso o conteúdo da conversa vazasse, todos seriam punidos com a perda dos cargos que ocupavam. 

Celso Leonardo é apontado como o responsável por promover perseguição interna aos que desagradavam Guimarães.

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A tarefa de garantir que o teor da reunião não vazasse deveria ficar com Celso Leonardo porque, segundo Guimarães, Álvaro Pires, assessor do gabinete da presidência, é "pau mole" e teria coragem de fazer o que fosse necessário.

Em outro áudio, ele ameaça funcionários que tomem decisões internas sem consultá-lo. 

Os áudios mostram o perfil centralizado do ex-presidente da Caixa. Os assuntos no banco deveriam passar pelo seu crivo ou pelo de sua chefe de gabinete, Rozana Alves Guimarães. 

Funcionários da Caixa relataram que Guimarães, durante viagens a trabalho com subordinados, colocava pimenta na comida dos colegas e forçava-os a comê-la. Ainda que o então presidente desse tom de brincadeira à prática, uma funcionária classifica como 'sadismo'. “Quanto mais você chora e passa mal, mais ele ri. Ele é bem sádico. Em toda refeição de trabalho com ele tinha pimenta no prato de alguém”.

Em outro trecho vazado, Guimarães trata seus subordinados com desprezo, usa termos grosseiros e revela seu caráter autoritário: "isso aqui não é uma democracia".

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Candidato do Bolsonaro, o Datena desiste de disputar o Senado por São Paulo




O pré-candidato ao Senado por São Paulo José Luiz Datena (PSC) anunciou nesta quinta-feira, 30, que não vai mais participar do pleito, durante o programa Brasil Urgente, transmitido na TV Bandeirantes.

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Datena afirmou que decidiu “seguir seu caminho” fora da política. “Em primeiro lugar eu queria deixar a minha palavra aqui de carinho para com o presidente, que hoje de manha deu uma declaração que tinha me escolhido como senado e foi isso mesmo que foi acordado mas pensei bem e resolvi seguir meu caminho (…) não foi por parte dele que não dei certo”, afirmou Datena.

Assista:

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Mais cedo, Jair Bolsonaro (PL) disse a apoiadores que havia “fechado” com o apresentador. 

“O pessoal quer que faça uma chapa botando todos nós [apoiadores do presidente]. Agora, eu pergunto uma coisa: vocês têm nome para preencher a chapa toda? Se vocês tiverem, tudo bem. Eu estou com Datena lá [em São Paulo], fechei com o Datena. Ele está em um outro partido. E tem críticas [ao partido]. Assim como tem gente que critica o Tarcísio [por ele estar no Republicanos]. Já era para a gente ter pacificado o negócio”, disse Bolsonaro

A desistência de Datena pode beneficiar a candidatura de Márcio França (PSB), que deve desistir do governo para disputar vaga ao Senado na chapa de Fernando Haddad (PT).


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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Parlamentares vencem a deputada Carla Zambelli na Justiça

 


A juíza Junia De Souza Antunes, da 22ª Vara Cível de Brasília, condenou a deputada Carla Zambelli (União), a indenizar em R$ 60 mil as deputadas Sâmia Bomfim e Talíria Petrone (PSOL) – R$ 30 mil para cada – em razão de publicação em que as parlamentares da oposição foram tachadas de “genocidas” e tiveram suas imagens manipuladas com chifres e olhos vermelhos, com associação a ‘figura demoníaca’.

A magistrada entendeu que a conduta de Zambelli foi ‘imoderada e evidentemente ofensiva’ caracterizando ‘conteúdo infamante’. Junia ainda mandou a deputada bolsonarista excluir as postagens questionadas na Justiça.


“Não se pode entender como dissabor corriqueiro, ou crítica meramente desagradável, as ultrajantes adjetivações associadas ao nome das autoras, que se viram associadas a práticas genocidas e a figura demoníaca, concepção pessoal que, manifestada publicamente, findou por fustigar as ofendidas, de forma relevante e grave, em sua honra e integridade moral, invioláveis por expressa tutela constitucional”, ponderou.

A decisão foi proferida nesta terça-feira, 28, no âmbito de uma ação em que Talíria e Sâmia pediam indenização de R$ 100 mil em razão das postagens feitas por Zambelli. As parlamentares classificaram a conduta da aliada do presidente Jair Bolsonaro como um ‘ataque direcionado que se converte em verdadeiro discurso de ódio’.

Ao analisar o caso, a magistrada da 22ª Vara Cível do DF considerou que Zambelli se afastou do propósito de manifestar a opinião, ‘desbordando para o campo do abuso da liberdade de expressão, ao adotar termos e designativos que seriam ofensivos e nitidamente desnecessários para a exposição da crítica’.

“Não se olvida, por certo, que o direito de crítica deva ser protegido, sendo evidentemente mais dilargado quando se trata de agentes públicos no exercício de mandato eletivo. Noutro vértice, não se insere nos trilhos de imunidade – e, portanto, de licitude do mencionado direito – a prerrogativa de atribuir, à pessoa das parlamentares, a prática de um crime”, ressaltou Junia.

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A jornalista Patrícia Campos Mello vence o Bolsonaro na Justiça


 A jornalista Patrícia Campos Mello venceu, há pouco, o processo em segunda instância contra Jair Bolsonaro por 4 votos a 1. Campos Mello entrou na Justiça contra o presidente por danos morais em fevereiro de 2020.

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Bolsonaro ofendeu a jornalista, autora de reportagens mostrando um esquema de financiamento ilegal de disparos, insinuando que ela havia oferecido trocar informações por favores sexuais.

“Ela queria um furo. Ela queria dar o furo”, disse o presidente a apoiadores enquanto gargalhava.

Em março de 2021, Bolsonaro já havia sido condenado em primeira instância, mas a defesa do presidente recorreu. O processo foi retomado no Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça-feira (29/6) e finalizado na manhã desta quarta-feira.

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A cantora Anitta afirma que deixou de ser fã do Nelson Piquet e que o pai dela é lulista


A fala polêmica de Nelson Piquet sobre Lewis Hamilton, chamando o piloto de ”neguinho”, teve uma grande repercussão e fez com que diversos artistas se pronunciassem nas redes sociais. Sendo citada por um usuário do Twitter, que dizia que seu pai estaria fazendo uma ”CPI dos Piquet” já que teriam mexido com o passadinho dele (Hamilton), Anitta respondeu e esclareceu que, na verdade, Nelson teria ”perdido” seu pai antes do episódio.

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Segundo a cantora, o ex-automobilista já teria evaporado com o sentimento de fã de seu pai anteriormente, quando começou a apoiar o presidente Jair Bolsonaro (chamado de Voldemort pela famosa), pois seu pai é apoiador do ex-presidente Lula há muito tempo.

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”Pois Nelson perdeu este fã de carteirinha desde que começou a apoiar voldemort pq meu pai é lulalá desde os tempos que minha memória consegue alcançar e agora tá com mais ódio ainda pq mexeu com o filho dele”, afirmou Anitta em sua resposta.

Posto isso, enquanto a opinião política de seu pai é clara desta maneira, para a artista não poderia ser diferente. Apesar de se declarar indecisa e dizer que gostaria de esperar o tempo máximo das eleições para estudar os candidatos disponíveis, ela já pontuou que, de qualquer forma, entre todas as opções e independente do cenário, não votará em Bolsonaro e, caso o primeiro turno fique entre ele e Lula, o petista tem seu voto.

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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, é demitido por causa de denúncias de assédio sexual

 




Após denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, ele deixa o cargo nesta quarta-feira, 29. A informação foi divulgada pela jornalista Lilian Tahan, diretora do portal Metrópoles. 

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Segundo informações da GloboNews, Guimarães está sendo orientado pelo Planalto a "pedir" demissão, evitando assim a exoneração. Ele é próximo de Jair Bolsonaro e dos filhos

O chefe de governo escolheu Daniella Marques, chefe da Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, para assumir a vaga de Guimarães.

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terça-feira, 28 de junho de 2022

Comentarista da bolsonarista Jovem Pan defende o Nelson Piquet


Em uma conversa no programa ”Morning Show” da Jovem Pan, falando sobre o caso de Nelson Piquet ter chamado Lewis Hamilton de ”neguinho” – rebatido por Hamilton em um post publicado em suas redes dizendo ”Vamos focar em mudar a mentalidade” – a comentarista da emissora, Zoe Martínez é questionada por um dos participantes se o caso se tratava de racismo estrutural.

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Em sua resposta, Zoe disse: ”Então o Neguinho da Beija Flor também é, né? [Um termo] racista. E olha que ele é negro, negro, assim… que na escuridão a gente só vê a gengiva”.

Durante o vídeo, é possível ver um dos outros comentaristas presentes na conversa dando risada da fala de Martínez.

”Olhem a fala RACISTA e asquerosa da “comentarista” da Jovem Pan sobre a cor do Neguinho da Beija Flor: “Olha que ele é negro, negro que na escuridão a gente só vê a gengiva”. O outro dando risada.”, publicou um dos usuários do Twitter juntamente com o vídeo.

O Luva de Pedreiro terá carreira gerenciada pelo ex-jogador de futsal Falcão

 



polêmica entre Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro, e o ex-empresário ganhou um novo capítulo nessa segunda-feira (27/6). De acordo com o jornalista Diego Sangermando, do SBT News, a carreira do jovem será comandada, a partir de agora, pelo ex-jogador de futsal Falcão.

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A empresa que ficará à frente do influenciador será a F12.bet, criada pelo craque no começo deste ano.

Ao jornalista, Falcão afirmou que Iran foi direcionado “para pessoas maravilhosas e equipes maravilhosas”. “Eu tenho certeza que vão fazer ele crescer muito, e que vai ser muito importante para ele, para o crescimento financeiro dele. E os pais vão participar de tudo”, disse ele.

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O ex-jogador também revelou que todas as etapas de contrato e parcerias serão feitas às claras com Luva de Pedreiro. “Tudo o que chegar eles vão saber. A ideia é eles estarem no dia a dia mesmo, então não vai ter nenhum contrato que ele não saiba. Eles vão participar de tudo”, explicou.

Luva de Pedreiro, de apenas 20 anos, é o influenciador de futebol mais seguido no Instagram. Na última semana, o jovem movimentou as redes ao anunciar que faria uma pausa na gravação dos vídeos.

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Pedido de CPI do MEC é protocolado e Renan e Randolfe podem repetir dupla da CPI da Pandemia

 


Caso a CPI do MEC venha a ser instalada, a oposição já se articula para reeditar a dobradinha Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no comando do colegiado.

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Os dois formaram a linha de frente na CPI da Covid, com Renan na relatoria e Randolfe como vice-presidente. Dessa vez, no entanto, Renan seria o presidente e Randolfe o relator.

A justificativa é de que estariam afinados e não são candidatos neste ano. Randolfe faz coro por uma posição de destaque ao colega: "Renan como presidente seria importante porque ele fez um bom trabalho na Covid e não afrouxa, não cede a pressões, faz o confronto", disse.

Conforme a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, relatou, Renan deve reassumir seu mandato se a CPI do MEC for instalada no Senado. Ele tirou licença para se dedicar à eleição de seu filho, o ex-governador Renan Filho (MDB).

Outros senadores que se destacaram na CPI que se iniciou em 2021, contudo, não devem ter o mesmo protagonismo. A começar pelo presidente, Omar Aziz (PSD-AM), que deve focar na sua candidatura no Amazonas.

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Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata à Presidência da República, afirma que sua participação dependerá do líder do partido, Eduardo Braga (AM), mas que é cedo para qualquer avaliação pois o requerimento sequer foi protocolado ainda.

Entre governistas, figuras de destaque também devem se ausentar. O senador Marcos Rogério o (PL-RO), um dos principais representantes da tropa de choque na CPI da Covid, teria que dividir os trabalhos com a sua candidatura ao governo de Rondônia.

Já Luiz Carlos Heinze (PP-RS) é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul.

Randolfe reuniu as assinaturas necessárias para a instalação da CPI para investigar as suspeitas sobre o Ministério da Educação na última quinta-feira (23).

O requerimento para a criação da comissão passou a contar com 28 assinaturas, uma a mais que o mínimo necessário. Endossaram o documento os senadores Giordano (MDB-SP) e Izalci Lucas (PSDB-DF).

Após o requerimento ser protocolado, a instalação da CPI vai depender da leitura do documento em plenário pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele já adiantou, porém, considerar que a proximidade do período eleitoral "prejudica o escopo de uma CPI".

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O bolsonarista Nelson Piquet é humilhado pelo piloto Lewis Hamilton


O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, que também é um ativista pela luta antirracista, usou suas redes sociais para rechaçar o ataque gratuito do ex-piloto e bolsonarista Nelson Piquet, que o chamou de “neguinho”.

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A expressão "neguinho" foi utilizada pelo brasileiro durante uma entrevista publicada na internet, enquanto comentava sobre a batida do heptacampeão com Max Verstappen - atual campeão da F1 e namorado da filha de Piquet, Kelly - na última edição do GP da Inglaterra.

“O 'neguinho' meteu o carro e deixou. O Senna não fez isso. O Senna não fez isso. Ele foi, assim, "aqui eu arranco ele de qualquer maneira". O 'neguinho' deixou o carro. É porque você não conhece a curva; é uma curva muito alta, não tem jeito de passar dois carros e não tem jeito de passar do lado. Ele fez de sacanagem”, disse o bolsonarista.

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Lewis compartilhou uma postagem de um seguidor ironizando: “E se Lewis Hamilton apenas twittar 'Quem diabos é Nelson Piquet?' e fechar o twitter”.

Na sequência, o piloto postou: “Vamos focar em mudar a mentalidade”.

 Em nota oficial, a F1 também condenou o fato: “A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável sob qualquer forma e não tem parte na sociedade. Lewis é um embaixador incrível do nosso esporte e merece respeito. Seus esforços incansáveis para aumentar a diversidade e a inclusão são uma lição para muitos e algo com o qual estamos comprometidos na F1”.