sábado, 31 de dezembro de 2022

O pastor Silas Malafaia está decepcionado com o Jair Bolsonaro


O pastor Silas Malafaia ficou decepcionado com a última live de Jair Bolsonaro como presidente, na sexta-feira (30). O pastor é um dos aliados do futuro ex-presidente e teve o mesmo sentimento que os golpistas que ficaram acampados em frente a quartéis do Exército por todo o país.

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“Não vou dizer nada. Nem sei se gostei nem se não gostei. Entendo que cada um tem o direito de se posicionar do jeito que quiser”, afirmou Malafaia à coluna de Paulo Cappelli, no portal Metrópoles.

Em live nesta sexta (30), Bolsonaro frustrou os apoiadores que ainda possuíam alguma expectativa num golpe de Estado antes da posse de Lula. Ele afirmou a bolsonaristas que não iria “para o tudo ou nada” e pediu para que a direita atue com “inteligência” ao se opor ao futuro governo.

“Não vamos achar que o mundo vai acabar no dia 1º”, afirmou o presidente. Ele pediu a seus apoiadores para mostrar que são “diferentes do outro lado”.

O presidente abandonou o mandato dois dias antes do seu fim para viajar aos Estados Unidos. Ele foi aconselhado por advogados a deixar o Brasil antes de 1º de janeiro, data em que perde o foro privilegiado.

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Segundo o Datafolha, o Lula foi o melhor presidente da história e o Bolsonaro o pior


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi mantido como preso político durante 580 dias para que fosse implantado um choque neoliberal na economia brasileira, é o melhor presidente de todos os tempos, segundo aponta pesquisa Datafolha. "Prestes a assumir pela terceira vez o Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é visto pela população como o melhor presidente que o Brasil já teve. Ele governou antes o país de 2003 a 2010. É o que aponta nova pesquisa do Datafolha. Segundo o levantamento, feito em 19 e 20 deste mês, o petista é visto assim por 37% da população", aponta reportagem do jornalista Igor Gielow. "Ao mesmo tempo, Bolsonaro é visto por 31% como o pior presidente da história", acrescenta o jornalista.

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"Lula ponteia o ranking positivo desde 2006, mas já teve desempenho melhor. Em 2010, no auge de sua popularidade ao finalizar o segundo mandato, atingiu 71%", escreve Gielow. Depois disso, Lula foi alvo do jornalismo de guerra e uma intensa campanha midiática, que culminou com a prisão e o desgaste de sua imagem. Ainda assim, ele jamais deixou de liderar o ranking e terá agora, com o terceiro mandato, a oportunidade de melhorar novamente sua pontuação.

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Mulher de pastor golpista preso diz: “Cadê você, Bolsonaro? Seu povo está sendo preso”


A mulher do pastor Átilla Reginaldo Franco de Mello, bolsonarista que foi preso na quarta-feira (28) por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pediu por meio de postagem nas redes sociais uma ação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Átilla é suspeito de participar da tentativa de invasão ao prédio da Polícia Federal e dos atos de vandalismo que depredaram carros e ônibus em Brasília, no último dia 12.

“Cadê você, Bolsonaro? Se posiciona Bolsonaro. O seu povo está perecendo. O seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por lutar pela causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de usar sua caneta, Bolsonaro”, disse a mulher do bolsonarista, Carina Mello, em vídeo publicado após a prisão do marido.

Ela também pediu uma ação das Forças Armadas. O casal chegou a participar dos protestos em frente ao Comando Militar do Leste (CML), no Rio de Janeiro.

“Acabaram de prender meu marido por estar lutando pela causa do Brasil, por estar defendendo a bandeira. Cadê o Exército, as Forças Armadas, para soltar meu marido? Cadê a direita para defender a gente?”, questionou ela.

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Bolsonaro tem se mantido em silêncio desde a derrota para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tem sido alvo de críticas por bolsonaristas. O presidente chegou a convocar uma reunião de despedida, mas desistiu. Ele também planeja uma viagem para os Estados Unidos para passar a virada de ano.

O mandado de prisão contra Átilla é uma das 32 medidas determinadas por Moraes, sendo 11 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão.

Os ataques ao prédio da PF e aos veículos nas ruas ocorreram na noite do dia 12 de dezembro após a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante.

Veja o vídeo:


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O Bolsonaro se desculpa com os bolsonaristas por não ter conseguido dar um golpe


Jair Bolsonaro (PL) realizou nesta sexta-feira (30) sua última live na Presidência da República e, ao final da transmissão, chorou ao pedir desculpas a seus apoiadores por não tentar dar um golpe de Estado no Brasil contra a eleição do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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"Se você está chateado, se coloque no meu lugar. Eu dei o melhor de mim, com sacrifício de quem estava ao meu lado, em especial a minha esposa, minha filha, minha enteada. Vocês também sofreram, sofrem agora. Alguns devem estar me criticando, ‘deveria ter feito isso, aquilo’. Eu não posso fazer algo que não seja bem feito e, assim, os efeitos colaterais sejam danosos demais. Não é questão de um país. Tudo que um país faz reflete nos outros”, declarou.

Ele ainda confessou que ao longo dos últimos dois meses, desde a vitória de Lula no segundo turno da eleição presidencial, tentou tramar nos bastidores, em silêncio, um golpe. Suas falas indicam que ele não conseguiu reunir o apoio necessário para levar o plano adiante. "Como foi difícil ficar dois meses calado, trabalhando para buscar alternativas. Qualquer coisa que eu falasse seria um escândalo na imprensa. Eu quieto sou atacado. Acredito em vocês, acredito no Brasil. Perde-se batalhas, mas não vamos perder guerras".

Na mesma live, em um momento anterior, Bolsonaro disse que "ninguém quer uma aventura". "Busquei, dentro das quatro linhas, das leis, saída para isso aí. Se a gente podia questionar alguma coisa… Tudo dentro das quatro linhas. Eu não saí, ao longo do mandato, das quatro linhas. Ninguém quer uma aventura. Agora, muitas vezes, dentro das quatro linhas você tem que ter apoios. Em nenhum momento fui procurado para fazer nada de errado, violentando seja o que for. Fiz minha parte, estou fazendo até hoje, dentro das quatro linhas. Agora, certas medidas têm que ter apoio do parlamento, do Supremo, de outros órgãos, de outras instituições".

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

A Michelle Bolsonaro é considerada “teimosa”, “medíocre”, “falsa crente”, “má companheira”




Um auxiliar próximo ao presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), que costuma falar pouco e é muito leal ao chefe, disparou impropérios que alcançam até a primeira-dama, Michelle Bolsonaro — chamada de “equivocada”, “teimosa”, “melindrada”, “má companheira”, “medíocre” e “falsa crente.

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Os xingamentos, alguns impublicáveis, não param por aí. O auxiliar costuma dize-los ao pequeno grupo de militares que servem a Bolsonaro. A mesma equipe que vai acompanhá-lo em viagem aos EUA.

“Patético. Ela não vai porque não quer ir, porque não é e nunca foi companheira. É uma teimosa, equivocada, melindrada, medíocre. Nos momentos mais importantes, ela não quis ajudar”, afirma. “Ela sempre agiu para separar o presidente dos filhos. Por várias vezes, quando precisamos, ela não se dispôs a contribuir com o governo. Na pandemia, por exemplo, surgiu a ideia de ela entregar respiradores, de visitar hospitais, mas ela não topou, mesmo sabendo que isso era importante (para Bolsonaro).”

“Seria bom que ela fosse, e que a filha deles (Laura, de 12 anos) também fosse. É a primeira viagem para fora depois da derrota, e é um momento importante para ele. Mas a Michelle se nega. Ela não é nada disso que tenta mostrar ao público. É uma pessoa má, uma falsa crente”, exclama o auxiliar de maneira enfática.

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Briga com Carluxo

O auxiliar diz ainda que, na reta final da campanha, Michelle teve mais uma grave briga com o vereador Carlos Bolsonaro. Graças a isso, diz, o presidente foi psicologicamente abalado para o último debate antes do segundo turno, o que teria interferido em seu desempenho.

“Ele estava preparado para o debate. Tinha sido municiado com boas informações para se sair bem. Mas por causa dessa confusão, chegou abalado, e por culpa dela.”

Ele revela também que Michelle queria mesmo era resolver a própria vida por aqui, e o pressionou a alugar ou comprar uma casa para ela e Laura viverem em Brasília. Foi por insistência da primeira-dama, diz, que o presidente mandou que assessores buscassem um imóvel na região do Lago Sul, de preferência em um condomínio fechado. “Talvez estejamos diante do capítulo final do relacionamento, que já vinha muito mal há um tempo”, arrisca.

Com informações da coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles

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A deputada federal Carla Zambelli e o senador Flávio Bolsonaro são considerados responsáveis pela derrota do Bolsonaro


A considerada por bolsonaristas como a primeira e maior responsável pela derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições foi a deputada federal Carla Zambelli (PL), após ter apontado uma arma para um jornalista nas imediações da avenida Paulista, em São Paulo, na véspera do segundo turno.

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Há, no entanto, um outro político apontado como responsável. Trata-se do próprio filho mais velho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL).

Ele, que foi um dos coordenadores da campanha do pai, tem sido apontado por bolsonaristas por vários erros, principalmente na reta final.


Flávio é criticado, por exemplo, por ter deixado agendas em São Paulo, maior colégio eleitoral, em segundo plano.

Além disso, Bolsonaristas arrependidos avaliam ter sido um erro ele ter “segurado” a carta com 22 compromissos, só divulgada na véspera do segundo turno. A avaliação é de que o documento deveria ter sido publicando antes.

Analistas políticos, no entanto, avaliam que há uma certa modéstia por parte dos aliados de Bolsonaro em achar que há apenas um ou dois responsáveis.

Com informações da coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles

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As atribuições de Simone Tebet no Ministério do Planejamento durante o governo Lula


Simone Tebet será a titular do Ministério do Planejamento durante o governo Lula e ficará responsável por uma série de discussões importantes para a próxima gestão, como a nova regra fiscal que substitui o atual teto de gastos. A nova reforma deve ser planejada pela pasta comandada por ela. A informação é da Folha de S.Paulo.

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A senadora foi aconselhada adotar a avaliação permanente de políticas públicas como a principal tarefa de sua pasta. A ideia é que a análise esteja conectada à elaboração e execução do Orçamento. A futura ministra também vai atuar como interlocutora junto a parlamentares durante a discussão dos detalhes das reformas no Congresso Nacional.

Junto de Fernando Haddad, que será ministro da Fazenda, ela será responsável pela articulação com parlamentares nos temas econômicos. O petista já disse que um novo arcabouço fiscal entra na pauta das pastas após a posse e já é aguardada uma parceria para elaboração do texto.

O governo precisa apresentar uma proposta por meio de lei complementar até agosto. O futuro titular da Fazenda já disse que quer encaminhar o texto ainda no primeiro trimestre.

O ministério de Tebet será responsável pela Secretaria do Orçamento Federal (SOF), um dos órgãos mais centrais da Esplanada. A pasta é responsável por elaborar a proposta anual do Orçamento, suas diretrizes e o PPA (Plano Plurianual), que expõe as prioridades da gestão para os quatro anos seguintes.

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PF prende pastor por participar dos atos de vandalismo em Brasília


A Polícia Federal (PF) prendeu no RJ um suspeito de participar dos atos de vandalismo em Brasília no último dia 12. No episódio, apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir um prédio da PF e acabaram incendiando carros e ônibus.

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De acordo com informações do G1, o suspeito é Atilla Mello, que se apresenta como pastor. Ele foi preso nesta quarta-feira (28) em São Gonçalo. A reportagem também descobriu que Atilla estava em Brasília no dia 12. e

A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta quinta-feira (29), a PF saiu para cumprir 32 mandados pela Operação Nero nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Um dos endereços, ligado a Atilla, é em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Polícia Federal conclui que Bolsonaro cometeu crime por divulgar informações falsas da pandemia


A Polícia Federal concluiu uma investigação sobre a disseminação, por parte de Jair Bolsonaro, de informações falsas a respeito da pandemia de Covid-19 e reiterou a acusação de que o ocupante do Palácio do Planalto cometeu o delito de incitação ao crime por estimular as pessoas a não usarem máscaras. A corporação diz ainda que Bolsonaro se recusou a prestar depoimento. O relatório final foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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O inquérito foi aberto a pedido da CPI da Covid no Senado por causa de uma live na qual Bolsonaro associou falsamente o uso de vacinas ao desenvolvimento do vírus da Aids.

Em agosto, a PF pediu autorização a Moraes para indiciar Bolsonaro e tomar o seu depoimento, mas, segundo a corporação, Moraes não respondeu. A PF também havia intimado a Advocacia-Geral da União para ouvir Bolsonaro, mas não houve resposta. Naquela época, a PF já apontava no relatório parcial o delito de incitação ao crime e também uma contravenção penal por "provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente" no caso da associação da vacina da Covid ao vírus da Aids, constatação mantida no relatório final. (Com informações d'O Globo). 

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comandante da Marinha prepara transmissão do cargo sem continência a Lula e com "gesto forte" em ato de insubordinação


O comandante da Marinha, o almirante de esquadra Almir Garnier Santos, deve ser o único líder das Forças Armadas a causar algum problema ou incômodo ao presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na transição de governo.

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Indicado por Lula, o novo comandante do Exército, general Júlio César Arruda, assumirá o posto na sexta-feira (30), substituindo Marco Antônio Freire Gomes. A ideia agrada o futuro governo Lula, que prefere ter à frente da Força um nome de confiança neste momento de tensão e de pedidos de intervenção militar no poder, e agrada também Marco Antônio Freire Gomes, "que já havia manifestado nos bastidores seu desagrado em 'submeter-se' ao petista", segundo Thaís Oyama, do UOL, que lembra: "tradicionalmente, nas cerimônias de transmissão de cargo das Forças Armadas, o presidente da República recebe honras de chefe de estado".

O comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, que também resistia a prestar continência a Lula, mudou de ideia e deve transmitir o cargo em uma cerimônia normal, na presença - ou não - do futuro presidente - que precisa ser ao menos convidado.

Já Garnier Santos fará diferente. Ele foi o único dos comandantes que recusou o convite para uma reunião com o futuro ministro da Defesa, José Múcio, e "está decidido a manter a decisão de não prestar continência a Lula". "Para isso, usará uma saída, ainda não divulgada, que pretende ser um 'forte gesto' com a intenção de mostrar o desagrado do militar diante da ascensão do petista, que ele reputa um 'descondenado'. A oficialização da troca de comando na Marinha está marcada para o dia 5 de janeiro".

Apesar da resistência a Lula, Jair Bolsonaro (PL) também vem perdendo o apreço dos militares, segundo relata a reportagem. "A principal causa da insatisfação dos fardados para com o ex-capitão é a convicção de que, ao silenciar diante dos pedidos de golpe feitos por manifestantes que se aglomeram em torno dos quartéis, Bolsonaro transfere para os militares o ônus da 'inação' e a responsabilidade por qualquer iniciativa, golpista ou não. Oficiais do Exército reclamam de estar recebendo cobranças inclusive de parentes apoiadores de Bolsonaro para 'fazerem alguma coisa'".

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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio faz piadas com mandado de prisão


O influenciador bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que teve mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes, afirmou que não recebeu informação oficial sobre o mandado e que está em sua casa em Brasília "pintando a churrasqueira para o Ano Novo".
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Ele ainda afirmou que se a Polícia Federal enviar "o delegado Yuri" ou qualquer outro para detê-lo, vai oferecer "bolo, café, chocotone, panetone e pinhão" para o agente.

Eustáquio, que já foi preso três vezes, disse também que caso apareça um policial que é seu desafeto, no entanto, vai xingá-lo. "Vou dizer que ele não presta".

"Eu por enquanto não sei de prisão nenhuma", segue o influenciador. Ele afirma que não vai fugir. "Como posso fazer isso se Brasília está cheia de câmeras?", questiona.

"Passa o meu telefone para eles [policiais federais]", disse Eustáquio à coluna de Mônica Bergamo, e disse que os policias são "juvenis", pois ele está em casa e eles ainda não o encontraram.

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O senador Eduardo Girão é questionado por ter organizado evento com os bolsonaristas terroristas


O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) tem sido cobrado nas redes sociais por ter partido dele o requerimento para a sessão de 30 de novembro da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado Federal.

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A sessão, que reuniu diversos bolsonaristas radicais, foi utilizada para atacar o sistema eleitoral brasileiro e pôr em dúvida a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os presentes estavam os terroristas bolsonaristas George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, que planejavam explodir nos arredores do aeroporto de Brasília um caminhão-tanque carregado de combustível para impedir a posse de Lula, em 1 de janeiro de 2023.

Girão tem sido cobrado a dar explicações sobre a presença de ambos na sessão. 


 

 

 

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Demétrio Magnoli pede desculpas por ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff


O colunista Demétrio Magnoli pediu desculpas, nesta terça-feira, em sua coluna na Folha de S. Paulo, por ter apoiado o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Sem que tenha cometido qualquer crime, a primeira mulher eleita para presidir o Brasil foi derrubada para que o golpista Michel Temer implantasse o choque neoliberal da 'ponte para o futuro', um projeto que visava transferir a renda do petróleo para os acionistas minoritários da Petrobrás e também retirar direitos dos trabalhadores brasileiros. Como era previsível, o golpe de 2016 trouxe de volta a fome e abriu as portas para a ascensão do fascismo e da extrema-direita no Brasil.

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"Escrevi aqui, em março de 2016, uma coluna intitulada 'Impeachment, urgente!'. Era uma mudança da opinião contrária ao impedimento de Dilma Rousseff que expressei desde o início de 2015 —e, claramente, um erro de avaliação política", escreveu Magnoli. "Passei a encarar o impeachment como necessidade 'urgente' pelas reações de Rousseff e da direção petista ao processo judicial contra Lula", prosseguiu.

"O impeachment trouxe consequências funestas. Numa ponta, fortaleceu os conspiradores da Lava Jato que, com o auxílio de um STF rendido, encarceraram Lula e destruíram tanto o PSDB quanto o governo Temer. Moro et caterva abriram as portas para a ascensão de Bolsonaro", acrescentou Magnoli.

Entretanto, seu mea culpa não foi completo, uma vez que ele ainda trata o golpe de estado de 2016 como um impeachment, e não como um golpe de estado, ainda que realizado sem tanques. "'Golpe do impeachment'? Não: isso é uma narrativa política esperta, destinada a reescrever a história do lulopetismo. O impeachment subordinou-se ao rito legal, supervisionado pelo STF —como, aliás, no caso de Collor. Presidentes sofrem impedimento quando perdem o apoio da esmagadora maioria dos cidadãos e uma sustentação mínima no Congresso. Só não funciona assim nas ditaduras —entre elas, algumas comandadas por 'companheiros' de esquerda. Legítimo e legal, o impedimento de Rousseff foi um erro político grave. Entendi isso no começo. Depois, fui tragado pelo turbilhão. Mea culpa", escreveu Magnoli.

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