quinta-feira, 23 de julho de 2020

Bolsonaro, sobre isolamento: “a tendência é o Brasil virar um país de miseráveis e um país de miserável, o socialismo vê esse terreno fértil”

O Bolsonaro, voltando a negar a necessidade do isolamento social recomendada por autoridades médicas, disse que, com o isolamento, “a tendência é o Brasil virar um país de miseráveis”.
“E um país de miserável, o socialismo vê esse terreno fértil”.
Sua lógica é a seguinte: o isolamento faz as pessoas perderem empregos, elas se tornam “miseráveis” e o país é dominado pelo socialismo.


O mesmo juiz que mandou tirar o Queiroz da cadeia nega o benefício para outros presos do grupo de risco

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Foto 1: Antonio Cruz/Agência Brasil - Foto 2: Reprodução/CNN Brasil
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, rejeitou nesta quinta-feira, 23 de julho, um pedido para conceder prisão domiciliar a todos os presos do país que pertençam ao grupo de risco da Covid-19.
“Não concedida a medida liminar de todas as pessoas presas provisórias pertencentes ao grupo de risco na pandemia, assim identificadas pela administração penitenciária”, disse em trecho do despacho revelado pela CNN Brasil.
Em 10 de julho, o Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu) impetrou, no STJ, um pedido de habeas corpus coletivo em favor de todas as pessoas que apresentam maior risco de contrair a Covid-19 e estejam em prisão preventiva.
A ação, assinada por 14 advogados do coletivo, cita a decisão de Noronha que transferiu Fabrício Queiroz, amigo de longa data de Jair Bolsonaro e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, para a prisão domiciliar. Segundo eles, negar a presos em idêntica situação o mesmo tratamento é uma "demonstração de inaceitável seletividade" do STJ.
Na decisão em que concedeu domiciliar a Queiroz, Noronha argumentou que as "condições pessoais" de saúde e idade de Queiroz não recomendam mantê-lo na cadeia em meio à pandemia.

Maior estudo realizado no Brasil comprova que a cloroquina não tem efeito sobre a Covid-19

Hidroxicloroquina
Hidroxicloroquina (Foto: REUTERS/Diego Vara)
Por Cilene Pereira, da Agência Einstein - Pesquisa realizada pela Coalizão Covid-19 Brasil - formada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital do Coração - HCor), Hospital Sirio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP - a Beneficência Portuguesa de São Paulo, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva BRICNet) – concluiu que o uso da hidroxicloroquina em pacientes hospitalizados apresentando nível leve a moderado de gravidade da Covid-19 não melhora a evolução clínica da doença. A medicação também não previne a necessidade de ventilação mecânica, não reduz o tempo de internação ou o índice de mortalidade. 
O trabalho foi publicado na edição online de hoje do The New England Journal of Medicine, um dos mais respeitados jornais científicos do mundo. A pesquisa teve a participação de 667 pacientes, de 55 hospitais no Brasil, com confirmação ou suspeita de Covid-19, internados em estado leve a moderado de gravidade (necessitavam de no máximo 4 litros de oxigênio por dia). Desse total, 521 tiveram o diagnóstico confirmado e integraram o conjunto de indivíduos sobre o qual foi feita a análise principal. Eles foram divididos em três grupos: 168 receberam hidroxicloroquina, 175 foram medicados com hidroxicloroquina e azitromicina e 178 não tiveram adicionadas nenhuma das drogas ao tratamento. O estudo começou em março e foi concluído em junho.
O objetivo era analisar a evolução da doença nos pacientes quinze dias depois do início da adoção dos modelos terapêuticos propostos. A avaliação foi feita de acordo com uma escala de sete pontos: estar fora do hospital sem apresentar limitações; ter recebido alta, mas manifestar sequela; estar internado, porém sem limitações; permanecer internado e continuar recebendo oxigênio; precisar de oxigênio, mas sem ventilação mecânica; fazer uso de ventilação mecânica e, por fim, ter vindo a óbito.
O estudo mostrou que a adição de hidroxicloroquina ou do remédio em conjunto com a azitromicina não teve qualquer efeito na evolução do estado clínico dos pacientes. As taxas de mortalidade também não foram diferentes entre os grupos. Assim sendo, durante o período de hospitalização, a taxa de óbitos foi cerca de 3%, esperada para pacientes com nível moderado de gravidade.

Efeitos colaterais 

A pesquisa dos cientistas brasileiros não registrou a ocorrência de eventos colaterais graves ou fatais após a administração dos medicamentos. A observação mais significativa foi a manifestação de um processo chamado prolongamento do intervalo QT. Trata-se de uma alteração no ritmo elétrico do coração que pode levar à geração de arritmias fatais. Entre os pacientes que não receberam os remédios, 2,5% apresentaram o distúrbio. O índice foi de 16% entre os pacientes que usaram hidroxicloroquina ou hidroxicloroquina e azitromicina. No entanto, os remédios não elevaram o índice de arritmias graves, que foi semelhante nos três grupos. 
A conclusão, pelos brasileiros, da ineficácia do medicamento quando usado isoladamente ou em associação à azitromicina, converge com os resultados recentes obtidos em outras pesquisas e se somará às evidências científicas mais robustas levantadas até hoje sobre o tema.
O trabalho em conjunto permitiu agilidade ao andamento da investigação. “A possibilidade de realizarmos estudos em aliança com os diversos hospitais e institutos que fazem parte da coalizão maximizou recursos humanos e materiais e possibilitou termos respostas rápidas e confiáveis em curto espaço de tempo”, afirma Luciano Cesar Pontes de Azevedo, médico intensivista pesquisador e superintendente do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa e integrante do Comitê Executivo da Coalizão.
“Esses resultados são importantes para a ciência global e coloca o Brasil na vitrine cientifica do mundo. É apenas o começo do que esse grupo Coalizão do Brasil poderá contribuir para a literatura médica e avanço da medicina que irá além da COVID-19”, reforça Renato D. Lopes, cardiologista, pesquisador e professor da Universidade Federal de São Paulo e da Duke University, diretor do Brazilian Clinical Research Institute. 
O médico Álvaro Avezum, diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que “o estudo Coalizão 1 avaliou de forma robusta a eficácia e a segurança de Hidroxicloroquina associada ou não à Azitromicina por meio de Coalizão eficiente com hospitais brasileiros fornecendo informações clinicamente úteis para a prática médica em pacientes com COVID-19 hospitalizados”.

O jornalista bolsonarista Allan dos Santos diz que a deputada Bia Kicis foi retaliada por votar contra o Fundeb

A mansão de Allan - ISTOÉ IndependenteO jornalista bolsonarista Allan dos Santos afirmou que o presidente destituiu a deputada Bia Kicis da vice-liderança do governo no Congresso em retaliação por causa do voto contra a aprovação do novo Fundeb.
A parlamentar votou contra as mudanças propostas pelo próprio governo, ao lado de outros seis deputados bolsonaristas.
No Twitter, Allan dos Santos escreveu: “Em retaliação por causa do voto contra o FUNDEB, governo dispensa a deputada Bia Kicis”.
No Twitter, Allan dos Santos escreveu: “Em retaliação por causa do voto contra o FUNDEB, governo dispensa a deputada Bia Kicis”.


O ex-ministro da Saúde Mandetta diz que poderá ser candidato a presidente da República

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Das Redes Sociais
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta não escondeu, em entrevista à Band News, seu desejo de ser candidato à Presidência da República daqui a dois anos.
"Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito", afirmou ele em entrevista ao Programa Ponto a Ponto. "Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou", completou.
Segundo a coluna de Bela Megale no Globo, Mandetta tem dito a interlocutores que toparia a composição de uma chapa com Sergio Moro, mas com ele como candidato a presidente e o ex-ministro da Justiça, como vice.
Pelo relato de pessoas que falaram com Mandetta sobre isso, ele justifica a preferência com os argumentos de que tem mais experiência política e de que Moro foi inábil em sua saída do governo de Jair Bolsonaro.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Sérgio Moro afirma que a atuação do Bolsonaro na pandemia pesou na decisão dele sair do governo

Sérgio Moro(foto: AFP / PATRICIA DE MELO MOREIRA)
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que as decisões do presidente Jair Bolsonaro sobre o controle da pandemia do novo coronavírus pesaram em sua decisão de sair do governo federal, mas que de fato a saída de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal (PF) foi a gota d’água para deixar o cargo. O ex-juiz da Lava Jato concedeu entrevista exclusiva à jornalista Denise Mello nas mídias digitais da Banda B, na manhã desta quarta-feira (22). 
Moro deixou o governo uma semana após a saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde e falou sobre as medidas adotadas por Bolsonaro na pandemia. “É preciso colocar a bola no chão, essa questão da pandemia não é ideologia. Medicamento, vacina é questão de ciência. Apesar de ser de outra pasta, esses posicionamentos sobre a pandemia também pesaram na minha decisão de deixar o governo. É uma pandemia muito preocupante, a gente sabe que nem todo mundo pode ficar em casa, mas todos os cuidados precisam ser tomados, como o uso da máscara”, disse. 
Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem dado declarações polêmicas com relação à pandemia do novo coronavírus. No último fim de semana, por exemplo, ele expôs a hidroxicloroquina para apoiadores mesmo com a posição contrária da Sociedade Brasileira de Infectologia quanto ao uso do medicamento.
PS: Nas conversas que teve antes de sair, Moro disse que, se Bolsonaro não trocasse o diretor-geral da Polícia Federal, ele permaneceria. Portanto, sua demissão está ligada à perda de poder no órgão, nada a ver com o combate à pandemia.

Desembargador que humilhou guarda em Santos é flagrado usando máscara

O desembargador Siqueira em Santos
O desembargador Eduardo Siqueira, que humilhou guarda civil municipal (GCM) em Santos que o abordou por não usar máscara contra a covid-19, foi flagrado com esse acessório nesta quarta-feira, 22 de julho.
Siqueira saiu para caminhar, acompanhado de outras duas pessoas, na orla que voltou a frequentar.
Uma investigação foi aberta para apurar sua conduta.
Ele disse que não se arrependeu “de maneira alguma” das cenas vexaminosas que protagonizou.
Os guardas desacatados receberam homenagens na cidade por conta da postura digna diante da afronta do magistrado.
As fotos que estão circulando foram feitas por moradores.
Numa delas, ele é visto nas cercanias do Sesc, no bairro Aparecida, conversando com um outro homem. Os dois se encontraram, depois, com Carlos Siqueira, filho do desembargador.
Desta vez Siqueira poupou as pessoas de ouvir o seu francês indigesto. Sabez vous com quem está falando?


O desembargador Siqueira passeia em Santos de máscara

O Bolsonaro faz escola: O MPF quer obrigar os estados a oferecer cloroquina

Do UOL:
O MPF (Ministério Público Federal) quer obrigar os estados a disponibilizar cloroquina para o tratamento dos pacientes da covid-19. O medicamento é propagandeado pelo presidente Jair Bolsonaro, embora não haja comprovação científica da sua eficácia. Duas ações já foram apresentadas pelos escritórios regionais da Procuradoria contra os governos de Goiás e Piauí, mas a Justiça Federal negou a primeira liminar.
O juiz Euler de Almeida Silva Júnior, de Goiás, considerou que a medida levaria a gastos com uma medicação cuja eficácia é “controvertida” e que daria a impressão pública de que o Judiciário estaria chancelando o seu uso.
A liminar pedida no Piauí ainda não foi analisada pela Justiça. O governo piauiense de Wellington Dias (PT) alegou que disponibiliza a medicação na rede pública, respeitando a autonomia dos médicos, mas que não considera correto incluí-lo no protocolo de tratamento, como quer o MPF. Argumenta que não há comprovação científica da sua eficiência.
Reclamou também da atuação do Ministério Público, que “quer substituir o chefe do Executivo”. “Seria mais fácil acabar com as eleições para o Poder Executivo e transferir a responsabilidade pela gestão pública aos membros do Ministério Público”, afirmou o estado na petição apresentada à Justiça.
(…)

Veja quais foram os deputados que votaram contra o Fundeb

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados | © Tânia Rêgo/Agência Brasil
Em votação histórica e em derrota do governo, o Fundeb foi aprovado com quase unanimidade pela Câmara Federal na noite dessa terça-feira, 21 de julho, com 499 favoráveis e apenas sete contrários. 

Paulo Martins (PSC-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Chris Tonietto (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz P. O.Bragança (PSL-SP) e Márcio Labre (PSL-RJ) foram os deputados que se posicionaram contra o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15.
Ao longo da tarde, a base do governo Bolsonaro tentou adiar a votação, sem sucesso. Sem votos, os governistas acabaram cedendo e a votação com um acordo favorável à oposição foi iniciada. O relatório da Professora Dorinha (DEM-TO) foi apresentado com uma parcela de 23% de contribuição da União.

terça-feira, 21 de julho de 2020

A deputada Carla Zambelli diz que é contra o Fundeb porque o ensino deveria per privado

Psol pede cassação de Carla Zambelli no Conselho de Ética da ...A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) publicou vídeo contando que é contra diversos trechos do projeto do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e ressaltou que todo ensino do país deveria ser privado.
Veja:


Procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol faz críticas à decisão de Dias Toffoli sobre mandado contra o senador José Serra

Deltan Dallagnol e Dias Toffoli
Deltan Dallagnol e Dias Toffoli (Foto: Abr)
O procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que suspendeu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP) nesta terça-feira (21) no âmbito de uma investigação que apura a doação não contabilizada de R$ 5 milhões à campanha dele em 2014.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), impediu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no gabinete do parlamentar. Em reclamação ao STF, o Senado afirmou que mandados de busca e apreensão em gabinetes devem partir do próprio tribunal.
Ao compartilhar a notícia sobre a decisão de Toffoli no Twitter, Dallagnol escreveu: "Toffoli proibiu o cumprimento de busca e apreensão no gabinete de José Serra no Senado por entender que poderia haver a 'apreensão de documentos relacionados ao desempenho da atividade parlamentar'. Entenda por que a decisão é muito equivocada na thread".



Delfim Netto afirma que o PT traiu o Ciro Gomes nas eleições de 2018

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(Reprodução/TV Globo)
O economista e ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto revelou, em entrevista ao Conversa com Bial, da TV Globo, na madrugada nesta terça-feira, 21 de julho, os bastidores da corrida presidencial em 2018.
“Lula tinha organizado Ciro como presidente e Haddad como vice. Os dois foram ao meu escritório, [o jornalista] Mario Sergio Conti é testemunha. O objetivo era formular um programa de desenvolvimento do Brasil para sair da situação complicada em que se encontrava", disse Delfim.
Segundo ele, a desistência do PT foi decisiva para a vitória de Bolsonaro.
“Se não tivessem traído o Ciro, ele teria sido eleito. PT não teve a grandeza de ser o segundo na chapa", completou.

O ministro do STF Marco Aurélio diz que a autoridade da rua é o guarda, não o desembargador

Marco Aurélio
Marco Aurélio (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio disse ter ficado "estarrecido" com a carteirada que o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Eduardo Siqueira tentou aplicar em dois guardas civis municipais em Santos (SP) para não ser multado pela falta de máscara de proteção contra o coronavírus. 
"A autoridade na rua é o guarda, não o desembargador", disse ao blog Josias de Souza. "Somos autoridades no tribunal, com a capa nas costas. Na rua, somos cidadãos", acrescentou. 
Em abril, o plenário do STF decidiu que estados e municípios têm poder para determinar regras sanitárias de combate à Covid-19. "O que consta da Constituição Federal é que cabe aos três níveis da federação - municipal, estadual e federal— a tomada de providências", disse Marco Aurélio. "E essas providências podem ser formalizadas mediante decreto."

segunda-feira, 20 de julho de 2020

O jornalista Greenwald afirma sobre Alexandre Garcia: “CNN Brasil acabou de contratar o ex-porta-voz da ditadura”

Glenn Greenwald e Alexandre Garcia. Foto: Wikimedia Commons
Glenn Greenwald postou em inglês no Twitter:
Hoje, @CNNBrasil acabou de contratar o ex-porta-voz da ditadura militar, agora o defensor mais vocal da facção repressiva de Bolsonaro: @alexandregarcia. A CNN lucra ao espalhar visões reacionárias ao redor do mundo que são denunciadas como extravagantes nos EUA.


O cantor Zeca Baleiro: apareceu "um novo paradigma de brasileiro: violento, intolerante e sociopata”

Divulgação
No último 10 de julho, o cantor e compositor Zeca Baleiro lança nas plataformas digitais Canções d’Além-Mar, álbum em que o músico maranhense homenageia autores portugueses como Sérgio Godinho, Pedro Abrunhosa, Fausto, Zeca Afonso, Rui Veloso e Carlos Tê, Jorge Palma, António Variações, Ornatos Violeta, Vitorino, João Gil e João Monge.
Conversamos com exclusividade com Zeca Baleiro, que comentou sobre a produção de Canções d’Além-Mar, lembrou de seus primeiros contatos com a música portuguesa, opinou sobre a razão de não estarmos muito atentos no Brasil ao cancioneiro lusitano e fez uma dura radiografia da situação atual no país: “Crescemos acreditando que o povo brasileiro era gentil, afetuoso, hospitaleiro, e agora vemos um novo paradigma de comportamento sendo associado ao brasileiro: violento, intolerante e sociopata. A prova maior dessa mudança é a eleição de um sujeito despreparado e ignorante, que beira a psicopatia. Nossa difícil missão é resgatar o brasileiro amoroso, solidário, sociável e musical”. (De Roger Lerina)

Desembargador que humilhou guardas em Santos diz que não existe pandemia no Brasil

 Eduardo Siqueira. Foto: Reprodução/Twitter
O desembargador Eduardo Siqueira, que humilhou policial que tentou aplicar uma multa nele por não usar máscara, compartilha nas redes sociais teorias da conspiração sobre a pandemia.
Conforme apurado pelo Buzzfeed News, ele ainda é negacionista do coronavírus:
(…) Em um vídeo compartilhado por Siqueira, um homem está em um cemitério, com diversas covas abertas, e sugere que o país não está com tantos mortos quanto os números apontam e que medidas como a abertura de covas são para fins políticos.
Foto: Reprodução/Buzzfeed News
Outra postagem compartilhada pelo magistrado se refere ao trabalho da Organização Mundial da Saúde no combate à pandemia. O texto, assinado por Ivo Cunha, faz uma ligação com o histórico do atual diretor Tedros Adhanom e movimentos marxistas, sugerindo uma teoria que liga o órgão e a China para “falir o ocidente”.
Foto: Reprodução/Buzzfeed News
Siqueira também compartilhou um vídeo crítico ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mostrando discussão entre o tucano e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 25 de março. “Bolsonaro manda a real” é o título do vídeo.
Foto: Reprodução/Buzzfeed News
(…)

Personalidades cobram o João Doria sobre a violência da Polícia em São Paulo

Coletiva de Imprensa com Área do Governo e Área da Saúde. 13/07/2020
Foto: GOVSP
Um grupo de 26 movimentos sociais e de 34 artistas e intelectuais enviou ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), uma carta cobrando uma audiência sobre a transparência dos números e sobre protocolos de abordagem da Polícia Militar.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a mobilização se formou após o silêncio do tucano aos apelos de movimentos que questionam a atuação da PM diante de episódios recentes de violência policial.
Leia mais na Fórum.

domingo, 19 de julho de 2020

O Bolsonaro diz que tem uma excelente equipe de ministros, a começar pelo da Saúde. Pode acreditar?

Bolsonaro abaixa o tom e busca apoio jurídico para deixar o PSL ...O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou possuir uma “excelente equipe de ministros, a começar pelo da saúde” durante encontro com apoiadores no final da tarde de hoje, 19 de julho. Ele caminhou pela borda do espelho d’água no Palácio da Alvorada e interagiu com o grupo que se aglomerava no local.
O Ministério da Saúde é ocupado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, que tem sido alvo de críticas por conta de seu trabalho frente à pandemia do novo coronavírus.
Pazuello assumiu após as demissões de Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Nelson Teich por conta de atritos com Bolsonaro.
Veja:


Bolsonaro defende a criação da nova CPMF que diz que não é CPMF

É claro que Bolsonaro é um miliciano que faz um governo mafioso
Bolsonaro (Foto: Antonio Cruz - ABR)
Jair Bolsonaro defendeu a nova CPMF, afirmando que o novo imposto não é igual à CPMF do passado. Na última quinta-feira, 16 de julho, Paulo Guedes também rejeitou a comparação do imposto sobre transações com o antigo imposto do cheque. 
A equipe do ministro deve apresentar ao Congresso sua proposta de reforma tributária na próxima terça-feira, 21 de julho.
A reportagem do portal Uol destaca que “o presidente conversou com apoiadores no fim da tarde deste sábado após cerimônia de hasteamento da bandeira. Ele usava máscara e estava ao lado da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). "Vamos apoiar as reformas e colocar o País nos trilhos de novo", disse a parlamentar.”
A matéria ainda complementa: “Bolsonaro ainda disse que o governo federal não deixou faltarem recursos para que estados e municípios combaterem a pandemia. Ele reiterou que o Brasil deve "voltar a trabalhar" e que as medidas de isolamento social não têm eficácia no controle da covid-19. "Miséria e depressão matam mais que coronavírus", disse o presidente aos apoiadores.”

O ministro Ernesto Araújo foi desconvidado para evento na Embaixada de Israel

Ernesto Araújo. (foto: Evaristo Sá/AFP)
Ernesto Araújo ficou nos Trending Topics do Twitter.
O chanceler bolsonarista que gosta de Olavo de Carvalho está bombando porque foi vetado no evento em que Barroso recebeu medalha na Embaixada de Israel.
Confira algumas das mensagens.

A jornalista Míriam Leitão diz que o governo de Jair Bolsonaro fracassou

Miriam Leitão e Jair Bolsonaro
Miriam Leitão e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)
A jornalista Míriam Leitão afirmou em sua coluna no Globo, neste domingo, 19 de julho, que o governo de Jair Bolsonaro fracassou.
"O governo Bolsonaro fracassou. Um ano e meio depois, o Ministério da Educação recomeça pela terceira vez e agora fala em Estado laico, a Saúde está cercada de mortos de uma pandemia que não sabe enfrentar, na política externa o Brasil virou um país pária, a agricultura paga a conta dos crimes no meio ambiente. A ideia de governar com truques na mídia social terminou em páginas desativadas e uma investigação no Supremo. A economia não entregou o que prometeu e vive agora das promessas do ministro que declama as mesmas histórias sem relação com os fatos e números. E os militares? Ah, os militares são um caso à parte", apontou.
Míriam, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, disse que Bolsonaro vendeu ilusões na campanha e "acreditou quem escolheu a cegueira deliberada".

O jornalista Mello Franco, do Globo: "a cada semana, o governo Bolsonaro encontra um novo pretexto para ressuscitar a Lei de Segurança Nacional"

Foto: Reprodução | Marcos Corrêa/PR
O jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna no jornal O Globo, constata que “a cada semana, o governo Bolsonaro encontra um novo pretexto para ressuscitar a Lei de Segurança Nacional. Na última terça, o alvo foi o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Sete dias antes, o jornalista Hélio Schwartsman, da Folha de S.Paulo. Em junho, o cartunista Aroeira, do portal Brasil 247”.

“Nos três casos, a lei da ditadura militar foi invocada para enquadrar críticos do governo. Uma desculpa patriótica para blindar o poder e sufocar a liberdade de expressão”, acrescenta o jornalista. 
O jornalista ainda diz que “a Lei de Segurança Nacional é parte do entulho autoritário deixado pelo regime de 1964. Deveria ter sido varrida com outros escombros da repressão, como o Dops e o SNI”.

Segundo a revista Veja, filha do Braga Netto assumirá cargo na ANS

general braga neto
General braga neto (Foto: Gisele Federicce)
Isabela Oassé de Moraes Ancora Braga Netto, filha do ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, assumirá um cargo de gerência numa diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e gera reações de desconforto de contrariedade no órgão. A informação é do portal Veja.
A ANS confirmou ao portal na noite desta sexta-feira que o processo está em curso e foi concluído ontem a consulta prévia feita pela Casa Civil, que autorizou a nomeação.

sábado, 18 de julho de 2020

O Japonês da Federal é condenado pela Justiça

Ele nos dois lados do balcão. Montagem.
O juiz Sérgio Luis Ruivo Marques, da 1ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu, condenou o agente da Polícia Federal (PF) Newton Hinedori Ishii, de 65 anos, conhecido como Japonês da Federal por sua atuação na Operação Lava Jato pela PF, acusado de facilitar contrabando.
Em 2003, a PF identificou 28 federais – sendo 22 deles agentes da PF, 4 servidores da Receita Federal e 2 policiais rodoviários federais – envolvidos em um esquema de facilitação de contrabando pela fronteira Brasil-Paraguai, em Foz do Iguaçu. Na Operação Sucuri, dos 28 réus, 24 foram condenados, doi foram excluídos e dois absolvidos.
O Japonês da Federal foi condenado a perder sua função na PF e a pagar uma multa civil de 40 vezes a renda média autodeclarada, perfazendo um valor de R$ 200 mil. 
“Há que se ressaltar que o réu Newton Hidenori Ishii é determinado, quando o assunto é cobrar propina para facilitar o contrabando/descaminho. No caso, Newton Japonês escolheu o tipo de mercadoria que aceitaria facilitar e, ainda, fixou o preço da propina a ser cobrada pela omissão na atribuição de combater o crime que lhe foi conferida pelo Estado”, diz trecho da sentença. (Do Blog Luciana Pombo)