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Após a decisão do presidente, anunciada ontem, deputadas da bancada feminina protestaram no plenário da Câmara. Marília Arraes (PT-PE), autora do projeto de lei, afirmou:
“Tenho certeza de que a Casa vai fazer jus à vontade do povo brasileiro, como é nossa obrigação, e derrubar esse veto.”
Senadores também prometem agir para reverter a decisão de Bolsonaro. No Twitter, Alessandro Vieira (Cidadania-SE) questionou a justificativa apresentada pelo governo para que a medida fosse vetada.
“Bolsonaro vetou projeto que garantia distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade, como estudantes pobres. A justificativa, falta de indicação de fonte de financiamento, é simplesmente falsa. Verdadeiro é o desrespeito às que mais precisam.”
Também nas redes sociais, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da bancada feminina, criticou a decisão de Bolsonaro.
“Desconexão com a realidade, falta de empatia e desconhecimento da condição feminina, em pleno mês de valorização da saúde da mulher: o Outubro Rosa. O argumento de que não há previsão orçamentária é irreal. Os recursos viriam do SUS e do Fundo Penitenciário. Também não se pode falar em falta de interesse público, em um país onde 52% da população são mulheres. Veto do presidente é mais um sinal do menosprezo dele à condição humana.”
Com o veto, o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual passou a prever apenas campanha informativa sobre o tema.
A sessão do Congresso que analisará o veto ainda não tem data marcada.
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