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Em 2010, a aliança se deu com Cid na disputa pela reeleição. Em 2014, os Gomes lançaram a candidatura do petista Camilo Santana, que foi reeleito em 2018, novamente apadrinhado por Ciro e Cid.
Agora, enquanto o PDT tem como pré-candidato a governador Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza, com apoio de Ciro e Cid, o PT está dividido entre manter a aliança com os pedetistas ou lançar uma candidatura própria.
Caso o PT decida partir para a disputa, o objetivo principal é garantir no Ceará um palanque a Lula, provável candidato petista à Presidência.
No entanto, o deputado federal José Guimarães, vice-presidente nacional do PT, e o governador Camilo Santana, cotado para disputar o Senado, defendem a manutenção da aliança com o PDT.
Por outro lado, o deputado federal José Airton Cirilo e a deputada federal Luizianne Lins, ex-prefeita de Fortaleza, são defensores da candidatura própria do PT. José Airton colocou seu nome à disposição do partido para ser o candidato a governador.
Nos bastidores, José Airton e Luizianne argumentam que, com o PDT na cabeça de chapa para o governo em uma aliança, a coligação seria dominada pelo grupo de Ciro, sem espaço para fazer campanha para Lula, mesmo com Camilo bem avaliado na disputa pelo Senado.
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Ciro acusou Lula de conspirar a favor do impeachment da petista. Em seguida, a ex-presidente afirmou que o pedetista "mente descaradamente".
Em meio às fagulhas entre Ciro e Lula, uma ala do PT do Ceará iniciou o movimento em defesa da candidatura própria do partido ao governo do estado em 2022.
O grupo realiza plenárias com a militância do PT e pretende fazer caravanas em cidades do interior para levar mensagens do partido para a população.
A campanha é batizada de "PT lá e cá", em alusão a Lula na disputa nacional e uma candidatura petista no pleito estadual. Porém a definição final deve ser da direção nacional do PT.
As reuniões são vistas nos bastidores do partido como estratégia do grupo para pressionar a cúpula da legenda. No entanto a missão é considerada árdua pelos defensores do rompimento com o PDT.
Um dos fatores para essa avaliação é o bom trânsito que José Guimarães, defensor da aliança, tem com Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No PT do Ceará, José Guimarães se tornou desafeto interno do deputado federal José Airton Cirilo, mais cotado para disputar o governo.
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Nos bastidores, José Airton e Luizianne argumentam que, com o PDT na cabeça de chapa para o governo em uma aliança, a coligação seria dominada pelo grupo de Ciro, sem espaço para fazer campanha para Lula, mesmo com Camilo bem avaliado na disputa pelo Senado.
O desgaste entre PDT e PT em âmbito nacional foi ampliado neste mês. No dia 2, Ciro foi vaiado em manifestação contra Bolsonaro em São Paulo por apoiadores de Lula. Uma semana depois, o ex-ministro discutiu com a ex-presidente Dilma Rousseff nas redes sociais.
Ciro acusou Lula de conspirar a favor do impeachment da petista. Em seguida, a ex-presidente afirmou que o pedetista "mente descaradamente".
Em meio às fagulhas entre Ciro e Lula, uma ala do PT do Ceará iniciou o movimento em defesa da candidatura própria do partido ao governo do estado em 2022.
O grupo realiza plenárias com a militância do PT e pretende fazer caravanas em cidades do interior para levar mensagens do partido para a população.
A campanha é batizada de "PT lá e cá", em alusão a Lula na disputa nacional e uma candidatura petista no pleito estadual. Porém a definição final deve ser da direção nacional do PT.
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Um dos fatores para essa avaliação é o bom trânsito que José Guimarães, defensor da aliança, tem com Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No PT do Ceará, José Guimarães se tornou desafeto interno do deputado federal José Airton Cirilo, mais cotado para disputar o governo.
Guimarães argumenta a interlocutores que é mais importante assegurar uma cadeira para Camilo Santana no Senado em sintonia com o PDT, que tem um terço dos prefeitos do Ceará, e que a prioridade da direção nacional do PT é lançar nomes do Legislativo, em detrimento aos governos estaduais.
O grupo que sustenta candidatura própria defende aliança com partidos de esquerda, como PC do B, PSOL e PSB, e com o MDB, comandado no estado pelo ex-senador Eunício Oliveira, que presidiu o Senado no período do impeachment de Dilma Rousseff e é inimigo político de Ciro Gomes.
Na avaliação de José Airton, se Eunício estiver disposto a uma aliança com o PT, o partido não terá restrições, apesar do impeachment em 2016. O deputado disse acreditar que a divergência do passado pode ser superada.
No ano passado, Sarto (PDT) foi eleito prefeito. Ele era deputado estadual e teve apoio de Ciro Gomes. Com apoio do PT no segundo turno, venceu o Capitão Wagner (Pros) em margem apertada. O bolsonarista é cotado para a disputa do Governo do Ceará e flerta com o União Brasil.
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