Senadores da CPI da Covid-19 aprovaram, na noite desta terça-feira (26/10), por 7 votos a 4, o relatório final apresentado por Renan Calheiros (MDB-AL), com 80 pedidos de indiciamentos. Os alvos são 78 pessoas e duas empresas. Entre as autoridades acusadas estão o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
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Votaram a favor do relatório:
- Eduardo Braga (MDB-AM)
- Humberto Costa (PT-PE)
- Omar Aziz (PSD-AM)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
- Renan Calheiros (MDB-AL)
- Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Foram contra o relatório:
- Eduardo Girão (Podemos-CE)
- Jorginho Mello (PL-SC)
- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
- Marcos Rogério (DEM-RO)
Os governistas Heinze, Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE) apresentaram votos em separado criticando a comissão. Os parlamentares alegaram que o colegiado tentou criar uma “narrativa” para atingir o presidente Jair Bolsonaro.
Antes de iniciar o debate, senadores aprovaram dois requerimentos contra as declarações de Bolsonaro associando a vacina contra a Covid-19 à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), na live semanal da última quinta-feira (21/10).
Veja a íntegra do documento (ainda sem a inclusão do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do ex-secretário estadual de Saúde Marcellus Campêlo):
Relatório final da CPI da Covid-19 by Metropoles on Scribd
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