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O autor ou a autora da mensagem começa dizendo que pretende que seu filho estude no esquema homeschooling e reclama de que tal modalidade de ensino ainda não seja regulamentada.
Em seguida, faz a ameaça, em caso de possível aprovação de vacina contra a Covid para crianças entre 5 e 11 anos — talvez imaginando, não fica muito claro, que a vacinação venha a ser obrigatória para que alunos frequentem a escola. O autor ou a autora se refere aos imunizantes como “vacinas experimentais”.
As ameaças se estendem aos secretários de Educação e de Saúde do Paraná, provavelmente o estado do autor ou da autora da mensagem.
“Deixando bem claro para os responsáveis, de cima para baixo: quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto.”
E mais:
“Isto não é uma ameaça. É um estabelecimento. Estou lhes notando por escrito porque não quero reclamações depois.”
O e-mail foi enviado à Anvisa às 8h31 de ontem.
A agência informou que acionou imediatamente autoridades policiais e o Ministério Público, “para adoção das medidas cabíveis”. Também foram enviados ofícios com o conteúdo do e-mail para o STF, o Ministério da Justiça e para os presidentes da Câmara, do Senado e da República.
A Secretaria de Educação do Paraná informou a O Antagonista que o secretário, Renato Feder, “soube das ameaças através da imprensa e vai analisar as medidas cabíveis a serem tomadas”.
Em nota divulgada na última quarta-feira (27), a farmacêutica americana Pfizer informou que pedirá autorização à Anvisa para o uso de vacina contra a Covid em crianças. Em agosto, a agência reguladora rejeitou o uso da Coronavac nessa faixa etária.
O Ministério da Saúde planeja vacinar crianças caso a Anvisa aprove a imunização.
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Veja a íntegra do e-mail:
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