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Pelo menos é o que disse um advogado, que gravou um vídeo após passar mais de uma hora no parlatório do complexo prisional de Gericinó, no Rio de Janeiro, conversando com o golpista. Glaidson é acusado de promover uma pirâmide financeira, disfarçada de operações de investimento em criptomoedas, que teria movimentado ilegalmente pelo menos R$ 38 bilhões.
Nas imagens, o advogado relata que recebeu uma “aula” do faraó. “Ele está muito bem e muito confiante. Está com o espírito bom e pediu para que eu fosse porta-voz dele para que parem, para que a imprensa pare de chamá-lo de faraó. Se a imprensa quer botar um título bíblico, que seja de Moisés do bitcoin, porque foi aquele que libertou, com um projeto, o povo das amarras do sistema financeiro nacional”, disse.
Glaidson, a esposa dele, a venezuelana Mirelis Zerpa, e mais 15 pessoas foram denunciados pelos procuradores do MPF pelos crimes de organização criminosa, operação de instituição financeira sem autorização, gestão fraudulenta e emissão, oferecimento ou negociação irregular de valores mobiliários.
A pedido da Polícia Federal, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 38 bilhões em nome da empresa GAS Consultoria e Tecnologia Ltda. A decisão atinge quatro contas da companhia e outras em nome de Glaidson.
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