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Moura define como “trágica, mas pedagógica” a vitória de Bolsonaro, por revelar que o Brasil também é “um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota”. “Ele é um personagem profundamente conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade.”
Por esses motivos, o cineasta declara voto a Lula, que para ele é “o presidente mais importante da história do Brasil”, mas faz ressalvas, porque gostaria de “um passo adiante” na política. “Do PT, a gente tem que buscar outra coisa, uma ideia de país que foi esboçada por esses governos, mas não suficientemente.”
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