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O valor superou com folga estimativa de analistas feita pela Refinitiv, que previa lucro líquido de 20 bilhões de reais.
Dentre os principais impactos, a Petrobras destacou reversão de baixa contábil devido à revisão da curva de Brent de curto prazo e o ganho com o recebimento pelo acordo de coparticipação referente ao excedente da Cessão Onerosa do campo de Búzios, disse a empresa.
O resultado também foi beneficiado com os efeitos da não incidência do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social (CSLL) sobre os valores correspondentes à taxa básica de juros Selic aplicada a indébitos tributários, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal.
Excluindo os efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria sido de 17,4 bilhões de reais, informou a companhia.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou 60,74 bilhões de reais entre julho e setembro, alta de 81,7% na comparação anual.
A receita liquida da companhia alcançou no terceiro trimestre 121,6 bilhões de reais, alta de 71,9% na comparação com um ano antes a avanço de 9,8% versus o trimestre anterior, devido principalmente à valorização do Brent, ao aumento dos volumes e preços de derivados no mercado interno e à maior receita de gás natural e energia elétrica.
A dívida bruta da petroleira estatal atingiu 59,6 bilhões de dólares, ante 63,7 bilhões de dólares no trimestre anterior, atingindo então a meta de 60 bilhões de dólares, prevista anteriormente para o fim de 2022.
A relação dívida bruta/Ebitda ajustado diminuiu significativamente, passando de 1,78 vez em 30 de junho para 1,45 vez em 30 de setembro.
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