Foto: Solange Macedo/Itaú/Divulgação
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“O aumento da incerteza fiscal implica em um risco-país mais alto, maior depreciação do real, piores perspectivas para a inflação e, em última instância, uma taxa de juros neutra mais alta. Levando em consideração esses fatores, entendemos que o Copom entrará em regime de contenção de danos e aumentará a taxa Selic em 1,5 ponto percentual, para 7,75% ao ano em sua próxima reunião, seguido de outro aumento de 1,5 ponto percentual na reunião de dezembro, e encerrará o ciclo com duas altas adicionais de 1,0 ponto percentual, a 11,25% ao ano”, afirmou o economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita (foto).
Segundo Mesquita, uma rápida retomada da agenda de reformas, incluindo medidas como uma reforma administrativa ampla, poderia ajudar a aliviar as condições financeiras e reduzir a incerteza.
“Nesse cenário, a maior confiança do consumidor e das empresas pode levar a um crescimento mais rápido no próximo ano. Mas as reformas precisam avançar”, disse.
É a primeira vez que o Itaú prevê queda do PIB em 2022, ano eleitoral.
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