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O jornal lembrou as diversas ocasiões em que o chefe do governo brasileiro promoveu o negacionismo. "Desde o início da pandemia, Bolsonaro fez de tudo para minimizar a ameaça do vírus. À medida que países ao redor do mundo fechavam as portas e seu próprio povo começava a encher hospitais, ele incentivou aglomerações e desencorajou as máscaras. Um cético declarado quanto à vacinação, ele criticou qualquer um que ousasse criticá-lo como irresponsável", diz a matéria.
Segundo a publicação, Bolsonaro preferiu promover medicamentos "ineficazes", como a hidroxicloroquina, ao combate à pandemia. O governo ignorou os e-mails da Pfizer, causando "um atraso de meses na distribuição de vacinas no Brasil".
No entanto, o New York Times afirma que a divulgação do relatório não deve levar ao impeachment de Bolsonaro. O Congresso e a PGR seguem controlados por ele:
"Embora mais da metade do país agora desaprove o trabalho que Bolsonaro está fazendo como presidente, ele mantém o controle na câmara baixa do Congresso e tem apoio suficiente no Senado para bloquear a oposição da maioria".
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