domingo, 24 de outubro de 2021

O jornal O Estado de S. Paulo tenta viabilizar o general Santos Cruz como candidato da 3ª via

Foto: Thomas Mukoya/Reuters

O jornal O Estado de S. Paulo, assim como outros veículos da grande mídia, tem tentando, incessantemente, emplacar o que chama de “3ª via” para as eleições presidenciais do ano que vem, ou seja, uma alternativa a Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido). O nome da vez no Estadão é o do general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz (foto), que, no governo Bolsonaro ocupou o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo e no governo Temer foi Secretário Nacional de Segurança Pública.

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Segundo o Estadão, a preocupação dos generais do Exército atualmente é “romper a polarização e impedir que o Brasil siga o exemplo da Argentina”.

“Após o voto majoritário para Jair Bolsonaro, em 2018, os generais defendem a necessidade de consolidar uma candidatura da terceira via, pois acreditam que a vitória de um dos candidatos que encarnam a polarização – Luiz Inácio Lula da Silva ou Bolsonaro – estenderia por mais um ou dois mandatos um cenário de conflitos, com a piora do ambiente político”, escreve o jornal.

De acordo com generais da ativa e da reserva consultados pelo Estadão, “acrescentar ao antipetismo o abandono da aposta em Bolsonaro é um cenário que ganha cada vez mais adeptos na caserna”.

O general Santos Cruz é um dos que tem esperança na terceira via. Consultado pelos jornalistas, ele afirmou que em 2022 é preciso “afastar as duas opções que já tiveram sua oportunidade”. Uma delas, segundo ele, marcada por “escândalos, corrupção, demagogia e pela ‘destruição da democracia com o mensalão'”‘, e a outra pelo “despreparo, desrespeito pessoal, funcional e institucional, ignorância, boçalidade, irresponsabilidade, desinformação, manipulação da opinião pública, falta de liderança e por destruir a democracia com um ‘mensalão de última geração’, o tal orçamento secreto”.

Segundo o Estadão, Santos Cruz faz coro com os colegas ao dizer que o Brasil precisa de um “outro governante que restaure o respeito, a honestidade, o combate à corrupção e a união nacional. É preciso interromper o acesso ao poder de um bando viciado em dinheiro público”, afirmou.

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