Foto: Alan Santos/PR
Magistrados de cortes superiores avaliam que Bolsonaro foi salvo de uma cassação pelo TSE também porque seus eventuais sucessores, o vice Hamilton Mourão e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não moveram uma palha para ocupar o cargo no lugar dele.
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Eles admitem que um julgamento dessa magnitude não é apenas técnico, mas também político. Neste contexto, o TSE se limitou a reconhecer que houve os disparos criminosos, mas manteve o presidente no cargo com o argumento de que não havia prova da gravidade dos atos. Com informações da Folha.
O fato de Mourão e Lira permanecerem impassíveis, sem qualquer tipo de articulação para derrubar Bolsonaro, surpreendeu magistrados. Um deles afirma que não seria possível tirar um presidente do cargo sem ter outro disposto a ocupar seu lugar, o que enfraqueceu a possibilidade de cassação.
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