segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Dados de 1,5 bilhão de usuários do Facebook e de outras redes sociais estão sendo oferecidos na dark web

                                                        Foto: ROBERT GALBRAITH/REUTERS
Em meio a relatos de falhas de conexão por parte de internautas do Facebook, do Instagram, do WhatsApp e do Tik Tok, suspeita-se que dados de cerca de 1,5 bilhão de usuários desses aplicativos poderiam estar sendo comercializados em mercado de hackers.

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No final de setembro de 2021, teria sido compartilhado um anúncio em um fórum de hackers cujo responsável pela publicação afirmava ter o nome, e-mail, número de telefone, localização, informação de gênero e nome de usuário de cerca de 1,5 bilhão de usuários do Facebook.

Um potencial comprador teria, supostamente, oferecido até US$ 5 mil (aproximadamente R$ 27.200) por um milhão de contas no Facebook. Isso valorizaria todo o conjunto de dados dos usuários do aplicativo em causa em US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 408 milhões).

Na publicação seguinte, o vendedor revelou representar uma suposta grande empresa - Web Scraping - que prestaria serviços de vazamento de dados do Facebook. Ele chegou ainda a dizer que a empresa já estaria operando há pelo menos quatro anos, e que tinha mais de 18 mil clientes.

URGENTE: o domínio do Facebook foi erroneamente colocado para venda

De acordo com o Privacy Affairs, os dados obtidos parecem ser originais, e foram obtidos por via de "raspagem" do espaço on-line. Caso seja obtido total acesso a estes dados, eles podem vir a ser utilizados para crimes cibernéticos.

Este acontecimento constitui o maior e mais significativo vazamento de dados do Facebook até hoje.

Nos EUA, a Casa Branca já informou estar ciente da situação e que está monitorando os esforços do Facebook e do Instagram. Por sua vez, o fundador e diretor-executivo da plataforma, Mark Zuckerberg, já perdeu pelo menos US$ 6,6 bilhões (cerca de R$ 35,9 bilhões) com o sucedido.

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