Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, fez duras críticas ao momento atual do Brasil durante seu sermão na missa pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida, na manhã desta terça-feira (12/10). Em discurso na Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo, o religioso disse que o povo precisa abraçar “nossas autoridades para construir um Brasil pátria amada”. Sem citar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele disse que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”.
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O presidente usa o slogan pátria amada e defende o armamento da população. “Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma República sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, afirmou dom Orlando Brandes.
No começo do sermão, o arcebispo mencionou os indígenas e os negros. “Vou pedir que cada um de nós abrace o Brasil, abrace o nosso povo, a começar pelo povo mais original, vamos abraçar nossos índios, primeiro povo desta Terra de Santa Cruz, vamos abraçar os negros, que logo vieram fazer parte desta terra, vamos abraçar os europeus que aqui chegaram”, disse dom Orlando.
O Santuário de Nossa Senhora Aparecida recebe milhares de fiéis e peregrinos todos os anos em 12/10, dia da padroeira. A principal missa da data começou a ser realizada às 9h. Neste ano, a celebração é especial, pois marca o retorno da presença dos religiosos na catedral.
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