Jair Bolsonaro sugeriu, em reunião com ministros realizada no dia 22 de abril, armar a população contra o suposto "autoritarismo" dos governadores, segundo informações de Guilherme Amado, da Época.
A declaração de Bolsonaro foi feita após o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, ter relatado que a ex-mulher e a filha do deputado federal Luiz Lima foram detidas no Rio de Janeiro após descumprirem regras de isolamento social.
“Isso é absurdo. Eu tenho uma filha de 14 anos. Vou pegar minhas 15 armas. Se prendessem ela e botassem no camburão, ou eu matava ou eu morria”, disse Guimarães.
Bolsonaro então afirmou que “é muito fácil uma ditadura no Brasil” e que, para evitar um abuso de poder por parte dos governadores, seria preciso armar a população.
Após esta fala, Bolsonaro ainda xingou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o governador de São Paulo, João Doria. “Esse bosta do governador de SP e esse estrume do governador do RJ se aproveitaram do vírus".
A reunião do dia 22 de abril é a mesma em que, segundo o ex-ministro Sergio Moro, Bolsonaro teria o ameaçado de demissão caso não cedesse em relação ao comando da Polícia Federal.
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