(Foto: Roque Sá/Agência Senado | ABr) |
O Advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, escreve em sua coluna no portal Poder 360 que “a revelação do suplente do senador Flávio Bolsonaro e candidato a prefeito do Rio elevou a crise a temperaturas vulcânicas”.
“Paulo Marinho nunca foi ligado à família Bolsonaro; quem o colocou na cena política bolsonarista foi o seu grande amigo Gustavo Bebianno. Os Bolsonaros viraram as costas para ele, Paulo Marinho, após a vitória –e desprezaram, humilharam, o Bebianno.Paulo começou a falar ontem e tem o que falar. O relato desta interferência na Polícia Federal, que teria se dado entre o 1º e o 2º turno da campanha eleitoral, significa, politicamente, que houve intenção clara e deliberada de influenciar no resultado das eleições. Grave. E juridicamente tem forte peso como indício de crime. Mais grave ainda”, diz ele.
Kakay acrescenta: “Neste momento de crise política aguda, com um presidente genocida que menospreza a pandemia, a sociedade organizada discute se é possível fazer o impeachment. Crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente ocorrem em profusão, mas o impeachment, que é da competência do Congresso Nacional, tem um componente político que o torna difícil no meio deste isolamento. O Centrão já sentiu o cheiro do poder, inclusive econômico, que exala destas crises e assume, aos poucos, o seu papel tradicional, a preços não módicos. Vamos insistir no impeachment mesmo sabendo como o jogo é jogado”.
#Forabolsonaro
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