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O que você acha da forma com que o governo do presidente Jair Bolsonaro trata a questão da Cultura?
É uma pena que o Bolsonaro não governa, ele se vinga. A indústria do
entretenimento traz lucro. Seria muito burro da parte de qualquer
governante prejudicar uma indústria que traz dinheiro. De cada R$ 1
investido na cultura, volta R$ 1,6 para o governo.
Se você está ganhando
dinheiro, gerando emprego e cultura, me parece um tipo de lugar onde é
melhor não mexer. Mas mexeu. O governo imagina que cultura é o Antônio
Fagundes, o Fábio Porchat e o Tony Ramos pegando dinheiro da saúde,
colocando na Kombi e dando risadas diabólicas enquanto fumam charutos.
Isso é uma ilusão que eles querem criar para incitar o ódio. A cultura é
muito mais do que isso.
A gente se vê no momento em que tem que
explicar para as pessoas por que a cultura é importante para um país.
Isso é uma loucura. Quando você lida com a estupidez, ela não é
racional. Você não tem muito como argumentar. O idiota acredita no que
fala e fica impossível dialogar. É muito desesperador. O que os
profissionais de teatro e de cinema têm passado é muito duro. Eu tenho
condições de me manter, mas estou falando dos outros 95% da classe,
bilheteiros, camareiros, atores. Essas pessoas estão desassistidas, são
famílias que não têm como ter esse sustento.
E esse governo está, para usar uma expressão bonita, “cagando baldes”. No fim das contas, ele está matando essas pessoas.
Leia a entrevista completa na Isto É
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