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“Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto com todo vigor do meu peito”, disse o agente à coluna de Thiago Herdy, do UOL.
Atualmente, o ex-chefe do Núcleo de Operações da Polícia Federal em Curitiba atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru. Presente em todas as fotos de presos pela operação Lava Jato, ficou conhecido como “Rodrigo Hilbert da PF”, por conta de sua semelhança física com o ator global.
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Chastalo era o responsável por escalar em modelo de rodízio agentes para cuidar da vigilância na carceragem do ex-presidente. Ele também decidia o que era, e o que não permitido na cela onde o petista cumpria parte de sua pena de prisão.
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O ex-carcereiro também destacou que a função o aproximou de Lula: “A sensibilidade de sua preocupação com a pobreza, com a desigualdade social, com o bem-estar das pessoas, tudo isso se mostrou algo muito verdadeiro nele e foi algo que me marcou. Nunca o vi deprimido, na carceragem era um sujeito humilde e que sempre demonstrou gratidão e compaixão por quem estava ali com ele”.
Além disso, Chastalo apontou que considera “abominável” o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que esta disposto a se “arriscar” e “arcar com as consequências” de sua posição ao atual governo.
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“Diante deste absurdo que a gente tá vivendo, de ataque à democracia, essa falta de civilidade, de desamor gigante, do ódio estimulado entre as pessoas, tenho absoluto desprezo pelo governo que está aí. Como disse um dia Ulisses Guimarães, ‘tenho nojo’. Então me sinto moralmente obrigado a me manifestar”.
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