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O folheto cita ‘Instruções da Igreja Católica para escolher em quem votar’ e favorece Jair Bolsonaro.
Ele disse que recebeu ligações com ameaças após expor o crime eleitoral. “Mas eu não tenho medo, continuarei defendendo a verdade do Evangelho”, disse. Segundo o sacerdote, bolsonaristas estão distribuindo o material.
Ele conta que uma mulher que estava na igreja “falou que achava errado o que eles estavam fazendo”. Um dos integrantes do bando mandou o recado: “Eu sei o caminho da sua casa e onde você mora”.
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Na homilia do domingo (23/10), Teixeira deixou claro que o que se via ali era “crime eleitoral e atentado contra a liberdade religiosa”.
“Isso não tem nem autorização minha e nem da autoridade maior de nossa igreja particular, que é o bispo”, falou.
“Cada eleitor tem o direito de escolher seu candidato. Colocar alguma coisa, determinar candidato ou partido, já seria autoritarismo; seria ditadura e não democracia, pois, a igreja é apartidária, a igreja é para todos os cristãos independente de x ou y”.
O chefe do Cartório Eleitoral de Itajubá, Alex Giroto, relatou que denúncias sobre a questão dos folhetos e ameaças foram recebidas pelo site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) e aplicativo Pardal.
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“O promotor eleitoral vai analisar se houve crime eleitoral e vai tomar as medidas que entender cabíveis. O juiz eleitoral vai analisar a questão e determinar medidas relacionadas ao poder de polícia, se for este o entendimento”, afirmou.
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