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Após fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e com a Polícia Federal (PF), o doleiro Dario Messer vai ter de abrir mão de um patrimônio estimado em mais de R$ 1 bilhão. No depoimento, o doleiro revelou a existência de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o uso de criptomoedas.
Entre as contas e pertences barganhados, Messer vai ter que devolver:
• R$ 60 milhões de uma conta nas Bahamas;
• R$ 3 milhões em um banco no Brasil;
• R$ 2,5 milhões depositados no Paraguai;
• a participação em uma cobertura na avenida Delfim Moreira, no Leblon, avaliada em R$ 40 milhões;
• R$ 60 milhões em contas de empresas imobiliárias;
• R$ 23,8 milhões em imóveis das mesmas companhias;
• outros imóveis, automóveis, animais e máquinas das fazendas em nome da empresa Chai, a maioria localizada no Paraguai, estimados em US$ 120 milhões (mais de R$ 600 milhões);
• outros imóveis, automóveis, animais e máquinas das fazendas em nome da empresa Matrix, também no Paraguai, estimados em US$ 30 milhões de dólares (mais de R$ 150 milhões);
• US$ 6 milhões (ou R$ 30 milhões) da Fazenda Tournon, também no Paraguai;
• US$ 2 milhões de dolares (R$ 10 milhões) de um apartamento em Nova York registrado no nome de uma offshore;
• 14 obras de arte de valor ainda inestimado, sendo quatro de Di Cavalcanti, cinco de Eugênio de Proença Sigaud e cinco de Lia Mittarakis.
Dario Messer deve retornar R$ 1 bilhão aos cofres públicos, segundo determinou o acordo de delação premiada homologado na Justiça. Ele foi condenado a 18 anos e 9 meses de prisão. O doleiro é réu da Lava Jato no Rio por lavagem de dinheiro e outros crimes.
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