Ataque aconteceu no dia 31 de julho. Foto: Reprodução |
A Polícia Civil de SP abriu hoje inquérito para investigar a acusação de injúria racial sofrida pelo motoboy Matheus Pires, de 19 anos, em Valinhos (SP). O jovem prestou depoimento e abriu representação contra o contabilista Mateus Abreu Almeida Prado Couto, 31, após o vídeo com ataques racistas viralizar nas redes sociais na semana passada.
Após o ocorrido, a família de Couto argumentou que o homem sofre de esquizofrenia. O pai dele apresentou à Polícia Civil um laudo que comprovaria que ele faz tratamento médico, e pediu “compreensão” devido ao estado de saúde. Levado à delegacia no dia das ofensas, foi liberado para responder ao crime de injúria racial em liberdade.
“Ele ter problemas mentais não o isenta de responder por atos. Ele mora sozinho, dirige, trabalha, se sustenta, a residência onde mora é alugada em nome dele. Ou seja, ele tem uma vida comum. Ele tem uma vida como qualquer cidadão mediano. Então, aparentemente, ele é senhor dos seus atos”, afirma o advogado da vítima, Márcio Santos Abreu.
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