sábado, 29 de agosto de 2020

O MPF afirma que o Pastor Everaldo usou laranjas em seu esquema de corrupção

Divulgação
Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o grupo supostamente comandado pelo pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do PSC, usaria laranjas, imóveis, offshore e depósitos fracionados para lavar o dinheiro desviado de contratos do governo do Rio de Janeiro. A informação é do portal G1.

O político e seus dois filhos, Filipe Pereira e Laércio Pereira, foram presos nessa sexta-feira (28/8) na Operação Tris in Idem, que também determinou o afastamento do cargo do governador Wilson Witzel (PSC-RJ).

Relatórios de inteligência financeira mostram R$ 884 mil em depósitos fracionados em dinheiro nas contas de duas empresas controladas por Everaldo e os filhos. As movimentações apontam para esquemas anteriores à chegada de Witzel ao poder.
Segundo a denúncia do MPF, Everaldo “realizou dezenas de depósitos em espécie, em valor fracionado, de modo a dissimular o total da movimentação, em atividade típica de lavagem de capitais”.
Os documentos mostram que a EDP Corretora de Seguros, que tem o pastor e os filhos como sócios, recebeu 176 depósitos em espécie no valor total de R$ 741.739 entre 3 de junho de 2015 e 13 de maio de 2020.

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