Reprodução JN |
Reportagem do Jornal Nacional revelou que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, contratou funcionários para impedir a ação da imprensa na porta dos hospitais geridos pelo município e atacar repórteres.
O esquema montado para parecer que são populares defendendo Bolsonaro é na verdade de funcionários públicos colocados para fazer plantão na porta dos hospitais municipais do Rio, atrapalhar reportagens e impedir que a população fale e denuncie problemas na área da Saúde.
O sistema, que tem escalas diárias, horários rígidos e até ameaças de demissão, é organizado por grupos de Whatsapp. Funcionários públicos são distribuídos por unidades de saúde municipais para fazerem uma espécie de plantão e em duplas, eles tentam atrapalhar reportagens com denúncias sobre a situação da saúde pública e intimidar cidadãos para que não falem mal da prefeitura.
O JN teve ainda acesso ao conteúdo dos grupos que mostra que, após serem escalados, eles postam selfies para dizer que chegaram às unidades.
A prefeitura não nega a criação dos grupos de servidores conhecidos como 'guardiões do Crivella', e diz que faz isso para 'melhor informar a população'.
“O prefeito, ele acompanha no grupo os relatórios e tem vezes que ele escreve lá: ‘Parabéns! Isso aí!’”, contou à TV Globo um dos participantes.
A Globo também apontou que as invasões ao vivo em transmissões também são orquestradas pelos funcionários. Em uma entrevista ao vivo para o Bom Dia Rio em 20 de agosto, no Hospital Rocha Faria, dona Vânia cobrava uma transferência para a mãe que tem câncer, mas não conseguiu terminar a conversa com a repórter Nathália Castro porque dois homens começaram as agressões verbais e gritos de "Bolsonaro".
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