domingo, 16 de agosto de 2020

Estatal paranaense faz investigação sobre propina paga ao novo líder do governo Bolsonaro

Estatal paranaense investiga propina para Ricardo Barros delatada pela GalvãoA Copel (estatal de energia do Paraná) criou uma comissão para investigar a acusação de que houve pagamento de propina ao deputado Ricardo Barros na aquisição da São Bento Energia.

Ex-executivos da Galvão Engenharia disseram, em delação premiada, que recorreram a Barros para convencer a cúpula da estatal a adquirir a participação que o grupo detinha num parque eólico em construção.

Barros teria recebido mais de R$ 5 milhões no negócio. O deputado, que assume a liderança do governo na Câmara na terça-feira, nega as acusações.

De acordo com termos de colaboração, os valores foram negociados e pagos entre 2011 e 2014. Barros teria recebido R$ 1,55 milhão em espécie e outros R$ 3,53 milhões em doações eleitorais via Diretório Nacional do PP (Progressistas), do qual era tesoureiro.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Copel afirmou que criou a comissão no ano passado, após ter sido notificada pelo STF sobre a delação premiada dos executivos.

“A colaboração premiada foi homologada em 1 de agosto de 2019 pela Corte máxima do país. O processo, no qual a Copel é vítima, corre sob sigilo no STF”, diz trecho do comunicado.

Ainda de acordo com a estatal, sua atual diretoria não conta com nenhum membro do período investigado.

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