O MBL apresentou no STF interpelações contra Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Carla Zambelli e Junio Amaral, todos do PSL. A ação serve para cobrar dos deputados esclarecimentos sobre postagens em que ligaram o empresário Carlos Augusto Afonso (conhecido como Luciano Ayan) ao movimento.
Ele foi preso em julho na Operação Juno Moneta, a pedido do Ministério Público de São Paulo, por supostas ameaças a usuários de redes sociais que questionavam as finanças do MBL. Na mesma operação, foi preso o empresário Alessander Mônaco, por suspeita de ocultar doações que fazia ao movimento por meio de transmissões no YouTube.
Nas redes, os deputados bolsonaristas espalharam memes afirmando que os dois eram integrantes do MBL e teriam participação em lavagem de mais de R$ 400 milhões — o MBL nega essas acusações e pretende agora processá-los por injúria, difamação e calúnia.
As interpelações pedem que eles provem a ligação dos empresários e eventuais crimes que possam ter cometido com o MBL.
“A liberdade de expressão não é absoluta, sendo que, traduzindo um preceito do liberalismo, o direito à livre expressão não pode ofender o direito à honra e à imagem de outrem, sob pena de ser assegurado ao ofendido o direito de resposta e a correspondente indenização pelo dano potencialmente observado”, diz o texto das ações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário