"Comandante de uma escrivaninha no Planalto, o general Augusto Heleno desceu à trincheira das redes sociais armado de tambores e clarins", escreve Josias de Souza em sua coluna publicada no portal Uol. "Estufando o peito como uma segunda barriga, Heleno proclamou que o ministro Celso de Mello, do Supremo, cometerá 'um ato impatriótico, quase um atentado à segurança nacional' se mandar divulgar a íntegra da gravação da reunião ministerial de 22 de abril".
De acordo com o jornalista, "Heleno insinua que Jair Bolsonaro e seus ministros trataram na reunião de temas sensíveis. Na definição do general, abordaram-se 'assuntos confidenciais e até secretos'".
"Até para desfazer essa imagem, Heleno deveria defender o escancaramento da gravação. Sob pena de potencializar a sensação de que o general do GSI e seus companheiros de farda no Planalto inventaram uma modalidade nova de patriotismo: o patriotismo de botequim".
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