
A manifestação dava apoio a Bolsonaro, pedia a saída do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e entoava palavras de ordem contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o ato, foram registradas agressões contra repórteres do jornal Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Doria afirmou que os manifestantes eram "milicianos fantasiados de patriotas" e condenou as agressões contra a imprensa. Ele também criticou a violência de um apoiador de Bolsonaro contra enfermeiros que protestavam em frente ao Palácio do Planalto na última sexta-feira (1). "Queria registrar aqui, como governador do estado de São Paulo eleito com 11 milhões de votos, e como cidadão e brasileiro que sou, o repúdio a esses milicianos fantasiados de patriotas que desrespeitam a vida, promovem o ódio, estimulam agressões e empregam agressões contra profissionais de saúde e jornalistas. Vocês não representam os verdadeiros patriotas desse País e não representam o sentimento majoritário dos brasileiros. Vocês representam o ódio, a incapacidade de compreender a situação difícil e dramática que estamos passando no Brasil neste momento".
"Nós não aplaudimos a imoralidade, nós a condenamos, como condenamos também qualquer atentado contra a democracia em nosso País. Confrontar a democracia no Brasil é aplaudir a ditadura, é estimular um pensamento único, sem contestação, e disso os brasileiros de bem não têm saudade. Aqui em São Paulo repudiamos o ódio e respeitamos o trabalho dos profissionais de saúde, todos eles, indistintamente. Respeitamos também, indistintamente, o trabalho da imprensa com toda a liberdade que tem para reproduzir informações e críticas a quem quer que seja. Por isso, aqui fazemos duas homenagens, simbolicamente, aos profissionais da saúde e da imprensa", afirmou Doria.
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