O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, defendeu, corretamente, que o o governo realize investimentos para ajudar no crescimento da economia brasileira. Somente como os investimentos privados não se obtém o tão desejado e aguardado retorno do crescimento e desenvolvimento econômico.
Certamente, esta não é a visão do governo dos seus apoiadores. A contar pelos discursos dos mesmos, somente as empresas privadas devem fazer frente às inversões nas atividades. Para eles, o Mansueto ,deve ser uma das pouquíssimas exceções, quanto menos Estado na Economia, melhor será. Segundo essa visão, o Estado só atrapalha, é ineficiente, corrupto e gera desperdícios.
Evidentemente que as mentes mais apuradas, inteligentes e sóbrias não comungam com essa visão. O Estado pode e deve preencher as lacunas em que o setor privado falha, quando as expectativas para o futuro desencorajam os agentes privados utilizarem os seus fundos e investirem na formação de bens e capital e elevarem a produção corrente.
Nos momentos de crises e recessões, cabe ao Estado "abrir caminhos" por meio de incentivos diversos, redução dos juros e eventualmente redução de impostos e elevação dos próprios investimentos como, por exemplo, construção de infra estrutura como pontes, rodovias, saneamento, habitação popular, hospitais, escolas e uma sérias outros investimentos que possam ajudar na recuperação das taxas de crescimento da economia.
Somente assim, juntando o setor público e o setor privado é que o Brasil poderá experimentar o crescimento da economia e o desenvolvimento e elevação do bem estar da nossa população.
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