
"Aparentemente, contudo, Bolsonaro não se importa de ser visto como
pária. Ao contrário: decerto feliz com a notoriedade global subitamente
adquirida, na presunção de que isso lhe trará votos, insiste em desafiar
abertamente as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS),
adotadas pelo Ministério da Saúde e por governadores e prefeitos de
quase todo o Brasil. No domingo passado, o presidente passeou por
Brasília, visitando zonas comerciais, pedindo que a vida volte ao normal
e cumprimentando simpatizantes que se aglomeravam em torno dele –
escarnecendo, assim, de reiteradas recomendações de seu próprio ministro
da Saúde, Luiz Henrique Mandetta", prossegue o editorial.
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