Em reunião sem a presença de Jair Bolsonaro na tarde desta
quarta-feira 25, com duração de duas horas via teleconferência, 26
governadores do País - com exceção do governador do Distrito Federal - discutiram a crise da pandemia de coronavírus e as
medidas que vêm sendo adotadas nos Estados.
Os governadores redigiram uma carta pela qual apelam ao Congresso
Nacional e a ministros do governo para que tomem a frente na condução da
crise, uma vez que Bolsonaro “menospreza os efeitos da pandemia” e “dá
sinais trocados, confundindo os brasileiros”, nas palavras do governador
do Espírito Santo, Renato Casagrande, em entrevista à CBN.
Questionado se haveria expectativa de ter retorno do governo federal
nesse sentido, ele respondeu: “Não dá para ter essa expectativa, por
isso estamos pedindo colaboração dos presidentes da Câmara, Rodrigo
Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, para que dialogue com o governo
federal, uma vez que é ele que tem os principais instrumentos de
enfrentar a crise econômica, saúde e social”.
“A partir do momento que o governo tiver uma política séria,
responsável, olhando com um olhar de mais cuidado, de mais urgência para
esses idosos que vivem nas comunidades e construir uma solução de
isolamento para essas pessoas, distantes daqueles que vão sair da
comunidade para trabalhar, certamente que você tem condição de liberar
os mais jovens. Pedir uma liberação vertical sem a gente ter feito uma
operação de guerra para proteger os idosos que vivem em várias
comunidades em todos os estados me parece uma decisão focada em algo que
não está sendo bem elaborado e bem construído e que não há uma
preocupação com esses brasileiros que vivem em ambientes pequenos com
muitos parentes”, disse Maia.
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