segunda-feira, 16 de março de 2020

Paulo Guedes anuncia medidas econômicas contra o Coronavírus

Paulo Guedes anuncia medidas para contenção de impactos da pandemia do coronavírusO ministro Paulo Guedes (Economia) anunciou, nesta segunda-feira (16), um conjunto de medidas para reduzir os impactos do avanço do novo coronavírus sobre a economia nacional. O Brasil alcançou 234 casos confirmados da doença e 2.064 suspeitos, segundo o último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o plano, serão empregados R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para atender grupos mais vulneráveis da população e setores específicos da economia.

As medidas:

População mais vulnerável (R$ 83,4 bilhões)
Já anunciadas:
  • Antecipar a primeira parcela do 13º de aposentados e pensionistas do INSS para Abril (R$ 23 bilhões);
  • Redução do teto de juros do consignado, aumento da margem e do prazo de pagamento.
Novas medidas:
  • Antecipação da segunda parcela do 13º de aposentados e pensionistas do INSS para maio (R$ 23 bilhões);
  • Transferência de valores não sacados do PIS/Pasep para o FGTS, para permitir novos saques (R$ 21,5 bilhões);
  • Antecipação do abono salarial para junho (R$ 12,8 bilhões);
  • Reforço ao programa Bolsa Família, com a inclusão de mais 1 milhão de beneficiários (R$ 3,1 bilhões).
 Manutenção de empregos (R$ 59,4 bilhões)
Novas medidas:
  • Diferimento do prazo de pagamento do FGTS por 3 meses (R$30 bilhões);
  • Diferimento da parte da União no Simples Nacional por 3 meses (R$ 22,2 bilhões);
  • Crédito do PROGER / FAT para Micro e Pequenas empresas (R$ 5 bilhões);
  • Reduzir de 50% nas contribuições do Sistema S por 3 meses (R$2,2 bilhões);
  • Simplificar das exigências para contratação de crédito e dispensa de documentação (CND) para renegociação de crédito;
  • Facilitar o desembaraço de insumos e matérias primas industriais importadas antes do desembarque.
 Combate à pandemia
Já anunciadas:
  • Suspender a prova de vida dos beneficiários do INSS por 120 dias;
  • Conceder preferência tarifária de produtos de uso médico-hospitalar;
  • Priorizar desembaraço aduaneiro de produtos de uso médico-hospitalar.
 Novas medidas:
  • Destinar saldo do fundo do DPVAT para o SUS (R$ 4,5 bilhões);
  • Reduzir a zero as alíquotas de importação para produtos de uso médico-hospitalar (até o final do ano);
  • Desoneração temporária de IPI  para bens importados listados que sejam necessários ao combate ao Covid-19;
  • Desoneração temporária de IPI  para bens produzidos internamente listados que sejam necessários ao combate ao Covid-19.

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