Não resta nenhuma dúvida que o movimento paradista, na verdade, o motim, dos policiais lá no Ceará teve forte conotação política, notadamente da política de cunho da direita. Isso ficou muito claro e transparente nos últimos dias, principalmente logo após o incidente em Sobral aonde o senador Cid Gomes foi baleado por policiais militares.
Infelizmente, o resultado dessa queda de braço, em que a ideologia fala mais alto, foram 241 pessoas que vivem ou estavam de passagem pelo Ceará e perderam a vida enquanto policiais estavam testando a força do governador Camilo Santana e tendo enfraquecê-lo. Mas, pelo visto não conseguiram e ainda deixaram esses banho de sangue com centenas de vidas perdidas.
Outro ponto muito triste nessa história é ter um ministro da Justiça e Segurança Pública totalmente partidarizado e comprometido com os policiais, com a ideologia deles. Parece até que comungam do mesmo ideário, que faz parte do mesmo grupo. Em litígios aonde a autoridade é parcial não se tem credibilidade.
Nesse episódio todo, com tudo que ocorreu, o governador do Ceará se revelou firme, forte e vencedor enquanto o ministro da Justiça se revelou partidário, contra o povo do Ceará e mais fraco.
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