Para rir, o Bolsonaro diz: “Montamos um ministério de pessoas quase santas na política”

Nesta segunda (8), Jair Bolsonaro insistiu na narrativa de que não há corrupção em seu governo e disse que montou seu quadro de ministros com “pessoas quase santas na política”. Durante discurso na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo, o presidente afirmou:

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“Me chame de qualquer coisa, até de incompetente. Agora, tenho caráter, fomos pela honestidade, minha vida é vasculhada 24 horas por dia e não se acha nada, e montamos um ministério de pessoas quase santas na política, com raras exceções”.

Ao discursar, o chefe do Executivo deve ter se esquecido de episódios que ocorreram no seu governo. É o caso de Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo, acusado de fazer parte do laranjal do PSL, esquema que desviava recursos públicos. Ele foi acusado de falsidade ideológica, acusação criminosa e apropriação indébita pela Polícia Federal.

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Ricardo Salles é outro ex-ministro que também não pode ser chamado de “pessoa santa”, como diz o presidente. Em 2021, o então titular do Meio Ambiente foi acusado de dificultar a fiscalização ambiental e patrocinar interesses privados de madeireiros investigador por extração ilegal de madeira.

Um caso mais recente envolvendo um ministro do governo é o de Milton Ribeiro, preso pela Polícia Federal e apontado como membro do gabinete paralelo do MEC (Ministério da Educação).

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